Não falta quem se entretenha, nestes dias de chumbo, a enegrece-los ainda mais procurando encontrar, nos responsáveis da saúde pública, nas autoridades locais e demais agentes de segurança, afirmações, resoluções, indicações e atuações pretéritas que, à luz do que hoje sabemos, são polémicas, duv
Opinião
Boas tardes, nobre gente. Que estas palavras vos encontrem bem. Que estas palavras vos apertem a mão, abracem e convosco corram por esses caminhos adentro à procura da primavera a despontar. Esses caminhos dos termos outrora calcorreados por gentes que viviam os dias constantes do campo.

A humanidade pensava, até há pouco tempo, que os males do planeta se iriam ultrapassar com simples cimeiras sobre o clima, sobre a poluição e sobre os males que atingiam o próprio homem. Enganámo-nos. Todos. Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.

Boas tardes, meus caros. Nestas alturas em que só se fala do mesmo e em que pouco mais há a saber se não cumprir o que tem de ser feito, deixo-vos uma letra alternativa para uma música famigerada.

Os jornais não transmitem notícias e opiniões sempre do nosso agrado, também, tal como os mensageiros de outrora nos transmitem cousas desagradáveis, aborrecidas, quantas vezes desastrosas e alheias à nossa vontade.
Facilmente caímos no esquecimento. A efemeridade da nossa existência, a dimensão da nossa memória ostraciza-nos, para sermos recordados no dia em que nascemos e em que morremos. É este o ciclo de vida. Ontem, importantes. Hoje, uma vaga lembrança.

A frase aparece com várias formulações mas a ideia é de Manuel Sérgio, conhecido como o filósofo do futebol.

Os portugueses depressa se aperceberam de que sempre que um ministro abria a boca saíam asneiras e entravam vírus em Portugal, tal o chorrilho de disparates com que procuravam desvalorizar a pandemia em desenvolvimento.

O vírus veio expor muitas das nossas fragilidades individuais e coletivas. Aquela de adquirir papel higiénico à doida não se percebe bem, parece até piada. Ir gozar a praia, a passeata ou a esplanada em grupo depois de se ter declarado o alerta diz muito da nossa indisciplina.

Nestes dias difíceis e incertos que vivemos devido á pandemia COVID-19 uma das medidas obrigatórias é ficar (isolado) em casa.
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