Editorial

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A manchete desta semana faz-se com a recente medida do Ministério da Agricultura que, pela primeira vez, irá atribuir um apoio directo ao sector apícola.

A manchete desta semana traz uma notícia preocupante que afecta profundamente a nossa região, especialmente a Terra Fria. O tempo incerto propício ao fungo da podridão da castanha pode voltar a fazer estragos significativos.

Esta semana fomos surpreendidos com algo que pensávamos que não era possível: uma guerra na Europa. Estaríamos nós preocupados como iriamos voltar à normalidade depois de estabilizar a pandemia.

Em dia de fecho desta edição celebra-se o Dia do Amor, também chamado de Dia de São Valentim ou dos Namorados. Não podíamos deixar de sair à rua para perceber o comportamento em relação ao consumo. 

É urgente discriminar positivamente o Interior no que toca às energias. 
Fala-se em coesão territorial como se de uma bandeira se tratasse, e, talvez, seja isso mesmo uma bandeira que abana até se esfiapar. 

Por 15 se ganha, por 15 se perde. Naquilo que é a rescaldo das eleições deu-se aqui uma reviravolta. Por apenas 15 votos, o distrito passa a cor-de-rosa. No distrito teremos agora dois deputados do PS e um do PSD. 

Nesta edição iniciámos uma nova secção no jornal Nordeste. Depois de termos alterado um pouco o grafismo, inserimos também um novo conteúdo que lhe chamámos “concelho em destaque”.

No dia 6 de Janeiro iniciou-se a consulta pública sobre as zonas onde a cobertura de rede ainda não chegou. É altura de participar e sinalizar todas as situações.

2022 entrou sem fogo de artifício, sem festa e sem convívio. Entrou recatado, mas a expectativa, até há bem pouco tempo, era diferente. A elevada taxa de vacinação indicava-nos que poderíamos voltar a comemorar. 

Fomos ouvir os empresários para saber como está o comércio local nesta época festiva que é sempre a mais aguardada. Os relatos não são animadores, aliás muito pelo contrário.

Noticiámos, esta semana, que um dos programas do Governo para captar pessoas para viver no Interior não teve nenhuma adesão. O programa chamava-se “Chave na Mão”, que ficou mais “sem mão”.
Perguntam-se porque não teve nem uma inscrição? Será que realmente ninguém quer viver aqui? 

A manchete desta semana faz-se de um assunto que é muito preocupante e põe em causa os sectores fundamentais do nosso território: a agricultura e pecuária.
Em poucos meses o preço dos adubos e rações triplicou e alguns agricultores não vão mesmo semear cereais.