Mogadouro inicia campeonato nacional fora de portas
Sex, 25/08/2023 - 16:25
Já está definido o calendário de jogos do Campeonato Nacional de Futsal da 3.ª Divisão. O sorteio realizou-se esta tarde na Cidade do Futebol, em Oeiras.
Sex, 25/08/2023 - 16:25
Já está definido o calendário de jogos do Campeonato Nacional de Futsal da 3.ª Divisão. O sorteio realizou-se esta tarde na Cidade do Futebol, em Oeiras.
Qui, 24/08/2023 - 12:09
O Estádio Municipal de Macedo de Cavaleiros vai receber a Supertaça Distrital Sílvio Carvalho da A.F. Bragança.
O jogo está marcado para o próximo dia 6 de Setembro e coloca frente a frente o S.C. Mirandela e o Rebordelo.
Qua, 23/08/2023 - 11:41
José Alves vai manter-se no comando técnico da Associação de Estudantes Africanos de Bragança. O treinador, de 52 anos, segue para a segunda temporada consecutiva no leme da equipa.
Qua, 23/08/2023 - 09:57
Começou ontem e termina amanhã, quarta-feira, com o objectivo de contactar com a realidade local e dialogar com os cidadãos, famílias, municípios e instituições. Em Bragança, almoçou com os produtores de gado, no decorrer do concurso concelhio de bovinos de Raça Mirandesa.
Qua, 23/08/2023 - 09:56
França é o território que mais filhos do nosso país acolhe. Ali fazem vida mais de 600 mil portugueses que decidiram ir à procura de um futuro mais desafogado financeiramente.
Qua, 23/08/2023 - 09:54
Este ano a festa ficou marcada pelos torneios, em que bravos guerreiros se enfrentam na Liça, em frente à torre de menagem, disputando a mão da Princesa Ana, sobrinha do alcaide do castelo de Bragança.
Qua, 23/08/2023 - 09:52
Com a subida repentina das temperaturas que se registaram no fim-de-semana e com o distrito em alerta vermelho a partir de hoje, muitas pessoas procuram locais para se refrescarem e para fugirem à onda de calor.
Durante muitos anos, Portugal foi conhecido como o país do Fado, Fátima e Futebol. Eram tempos glorioso onde pautavam Amália, Eusébio e Fátima como símbolos incontornáveis que identificavam um povo à beira mar plantado. Essa época já vai longe, mas mantém-se viva a memória. No entanto, há poucas semanas, Fátima foi centro de atenções durante as Jornadas Mundiais da Juventude, recebendo milhares de jovens e do próprio Papa Francisco. Todos os anos, mais do que uma vez, Fátima é local de peregrinação e esse símbolo jamais se apagará da memória do povo. Por sua vez o Fado, onde Amália brilhou e elevou o género ao mais alto nível, tanto em Portugal como no mundo inteiro, continuará o seu caminho, mesmo sem a Diva. Hoje o Fado perdeu algum do seu carisma e até foi um pouco desvirtuado do que sempre foi o seu traçado original. A verdade é que hoje vemos grandes fadistas a cantar um fado diferente e até onde a guitarra quase desaparece. Coisas dos tempos! Não deixam de ser agradáveis de ouvir, mas perderam o tradicional. Não podemos dizer que em agosto tudo e todos estão de férias, mas é verdade que o futebol quase pára depois de julho. Nota-se um vazio, principalmente aos fins de semana, onde escasseiam os temas de conversas. As discussões clubísticas não são abor- dadas porque também não há jogos para discutir os lances mais duvidosos. Os jogadores vão de férias que bem merecem. Também eu estou de férias, mas tenho de dizer duas coisas. Agosto marca o final das férias e o regresso do terceiro F. O futebol a sério começa em todo o mundo e têm lugar as transferências mais extravagantes e inimagináveis. Falam os milhões e os jogadores são negociados como simples objetos de luxo. Os clubes precisam de dinheiro e para isso rentabilizam o melhor que podem os seus jogadores onde as cláusulas de rescisão se impõem. O início dos campeonatos faz regressar as conversas e discussões sobre os jogos, os árbitros e o Var. Tudo passa a ser polémico, até o Var, cujas decisões são decisivas. A este propósito, no jogo entre o Casa Pia e o Sporting, parece que houve erro na avaliação do fora de jogo no primeiro golo apontado pelo Sporting. Erro humano. Erro na colocação da linha de fora de jogo. A informação e validação do golo foi rápida, a admissão do erro do Var veio depois. O futebol, que sempre nos caracterizou como tendo bons profissionais e com boas equipas, surge agora, também ele, desvirtuado onde até o Var é objeto de sanção. Nunca visto. Que mais irá acontecer ao terceiro F português? Certamente não é este o F que sempre caraterizou o nosso país e os nossos clubes e árbitros. Este início de campeonato é desastroso. De facto, o Benfica, campeão em título, perde com o Boavista e o treinador culpa o guarda redes dos golos sofridos. E mais, substitui-o no jogo com o Estrela da Amadora. Porquê? Acho que gosta de apanhar sustos e até apanhou, pois não conseguiu marcar até ao minuto 79 e foi no tempo de compensação que marcou o segundo. Aqui já o treinador ficou descnsado. Mas também o Futebol Clube do Porto está a viver momentos bem sofridos. Sérgio Conceição perde a Taça e é expulso logo no primeiro jogo oficial. Correram rios de tinta sobre o seu comportamento e o seu futuro. Agora vê a possibilidade de ficar sem Otávio já que os milhões da Arábia parece pesarem um pouco mais. Suspenso e com uma multa para pagar, não é o melhor começo de campeonato para Conceição e para o Porto. E por falar de milhões e de Arábia, é bom não esquecer que foi Ronaldo que abriu esse palco aos jogadores europeus. Criticado e muito, agora todos buscam os milhões dos sauditas. E o futebol? Onde fica este desporto rei? Bem, quando os milhões falam mais alto, a bola rola de outra maneira e depois logo se vê. Uma coisa é certa: quem saiu a ganhar foi a liga árabe que não era vista nem achada na Europa, agora tem transmissão televisiva assegurada para toda a Europa. Ninguém dá nada a ninguém. Há sempre alguma coisa em troca. Não se enganem. Em Portugal o terceiro F parece que se está a per- der para mal do desporto nacional e da tradição. Tomem juízo senhores responsáveis pelo futebol.
[Alguns dos que lerem estas linhas poderão não entender muito bem o que aqui se pretende, especialmente os mais jovens que nunca passaram pela vida militar… Os da geração anterior a esta do autor até esboçarão um sorriso de ironia porque, muito provavelmente, terão estado em cenários reais em que certamente – aí sim – a vida de cada um dependia inúmeras vezes do espírito de corpo …] Neste nosso tempo de individualismos que parecem cada vez mais exacerbados, vale a pena refletir sobre alguns episódios que, embora ocorridos no âmbito de simples treino militar, não deixam de constituir verdadeiras lições de vida…! Corria o ano de 1978 e o então jovem mancebo que agora se vos dirige, nos seus 20 anos de idade cumpria serviço militar obrigatório, como recruta da Polícia do Exército no Campo de Instrução Militar de Santa Margarida, uma das maiores instalações militares da Europa. Nesses dias de 1978, cerca de três anos apenas após a descolonização das terras do ultramar e numa situação política do país pouco firme quanto à estabilidade governativa, não era ainda suficientemente líquido que as nossas forças militares estivessem livres de regressar ao combate nesses lugares. E, por isso, num instinto coletivo superior, os treinos eram conduzidos ainda como se todos os instruendos estivessem a ser preparados para o mesmo contexto. Pois bem, dos diversos exercícios e provas obrigatoriamente a concluir com êxito, superando, muitas vezes, as capacidades físicas e mentais que até julgamos não possuir, destaca-se este, por parecer oportuno e adequado para exemplificar o que parece andar arredado do nosso quotidiano e se considera verdadeiro “espírito de corpo”, “espírito de grupo” ou até o simples saber “trabalhar em equipa” em situações críticas… Tratava-se de uma prova noturna de orientação, resistência e aplicação das técnicas de ocultação em combate simulado. Depois de um dia normal de treino, já todas as casernas em repouso e silêncio, o toque do clarim para formar quase que pareceu um sonho mau, mas era mesmo verdade! Or- dens para erguer, fardar, pintar o rosto e as mãos com graxa ou carvão de cortiça e em poucos minutos toda a parada estava ordeiramente ocupada por quatro esquadrões de homens preparados para tudo… Passava da meia-noite, recebidas as instruções, levantadas as armas – as famosas espingardas automáticas G3 – e guardada a ração de combate na mochila, cada pelotão foi dividido em duas “patrulhas” de dezasseis homens e coube ao autor a braçadeira branca de “comandante” daquela patrulha. Enfiados nas caixas de carga das Berliet, com o toldo completamente fechado, durante mais de uma hora às voltas e trambolhões, as patrulhas eram largadas em diferentes pontos, distantes do aquartelamento. As regras, muito simples: não poderiam ser detetados e, muito mais importante do que chegar ao quartel em primeiro lugar, era o regresso de todos em simultâneo…! Seria liminarmente desclassificada a patrulha que fosse detetada ou que deixasse para trás um ou mais elementos e penalizada com o fim-de-semana de retenção no quartel, além da desonra do dever não cumprido! Os oficiais e outros graduados instrutores, distribuídos pelo território em posições estratégicas, varriam o horizonte com holofotes tentando descortinar movimentos e, em determinados pontos, quando o grupo inevitavelmente se enfiava em valas não muito profundas, disparavam rajadas de G3, rasantes, obrigando a baixar bem as cabeças e a rastejar colados ao chão com vegetação rasteira de tojos, um arbusto típico daqueles solos, com picos extremamente agressivos. A patrulha incluía ra- pazes mais afoitos e bem preparados fisicamente, ágeis e sem dificuldades em caminhar, rastejar e correr; havia alguns menos resistentes e mais fracos e, como não podia deixar de ser, também os mais pesadões e desajeitados compunham o grupo. Por volta das três da manhã, já bastante cansados e o suor a ardejar nas picadelas por todo o corpo, cientes de estarem no caminho certo e cada vez mais próximos do clarão que se avistava ao longe (que seguramente seria da iluminação dos quartéis e da imensa Avenida do Campo Militar), começaram os mais débeis a ficar para trás, quase com vontade de desistir, enquanto os mais capazes, na dianteira do grupo, se iam distanciando... O comandante da patrulha, em passo-corrida, seguia ao lado da fila de recrutas, com diferentes vontades, capacidades e resistências, mas que tinham de cumprir o nobre objetivo de chegarem todos e… juntos! Investido da temporária autoridade que lhe tinha sido conferida, deu “ordens” aos da frente para abrandarem o andamento e foi à cauda do grupo animar os três ou quatro que se estavam a atrasar. Refrear a impetuosidade de uns e procurar estimular a lentidão e um certo desânimo de outros, foi uma luta verdadeiramente difícil...! Apesar das reclamações e tentativas de desobediência dos da frente, não poderia haver lugar a qualquer “rebelião”, até porque, por força de qua- se dois meses de recruta, a disciplina militar estava já bem enraizada no espírito de cada um. Inesperadamente, um grito de dor, lancinante, de um dos camaradas da frente, fez toda a patrulha parar e… não podia ser pior… a manga da farda, rasgada de alto abaixo por um galho solto de azinheira, deixava antever forte lesão no braço esquerdo… sangrava abundantemente e não parecia coisa nada boa…!!! Sob orientação do co- mandante, prontamen- te foi socorrido! Garrote junto ao sovaco, improvisado com pedaços da própria manga, para con- trolar a hemorragia caso fosse necessário, e a ferida protegida com tiras feitas da camisola interior bem apertadas… Ponderaram desistir da prova e procurar ajuda junto dos instrutores, uma vez que o camarada ferido, embora pudesse caminhar, estava bastante combalido. Mas, tendo em conta que já não fal- taria muito para o objetivo, a decisão do comandante foi de o transportar atravessado nos ombros, o que fariam alternadamente cada elemento do grupo, valendo-se dessa técnica regularmente treinada durante a recruta. Todos anuíram e o comandante tomou a iniciativa da tarefa fazendo o primeiro turno. Retomaram a caminhada, agora apenas em passo acelerado, percebendo bem a união e camaradagem necessárias perante um incidente que bem poderia acontecer em combate real… Excluída já a possibilidade de chegarem em primeiro lugar, pararam para avaliar novamente a situação, já muito próximos do início da Avenida do Campo Militar e, vendo que o ferido se sentia um pouco melhor, decidiram avançar com dois camaradas a ladeá-lo. Amanhecera quando, por volta das seis da manhã, orgulhosamente, os dezasseis homens se aproximaram das traseiras da capela onde começa o asfalto daquela imensa Avenida. Em fila bem alinhada e passo-corrida, batendo com o pé direito no chão, perfeitamente sincronizados numa cadência sonora que se usa nestas circunstâncias para dar força anímica, chegando à parada formaram de imediato à frente do aspirante e do cabo instrutores, encaminhado o ferido, de imediato, para a enfermaria. A satisfação e sorrisos no rosto de todos... a gratidão dos que tiveram mais dificuldades... exprimiam bem o prazer do que sentiam: – Missão cumprida! [Em jeito de “moral da história”, façamos um exercício de “bioecologia comparada”, refletindo sobre o facto de ter sido o “espírito de corpo” que permitiu aos humanos a sobrevivência evolutiva ao longo dos tempos, o que não é muito diferente das estratégias biológicas de diversos grupos de outros animais no seu ambiente natural e de que são exemplos: a manada de elefantes que protege ciosamente as crias e não abandona os mais velhos; numa vara de javalis, conduzida pela fêmea dominante, o espírito gregário é determinante para o sucesso reprodutivo e proteção dos juvenis; uma alcateia de lobos é liderada pelo macho alfa, com astúcia e inteligência, não deixando nenhum elemento mais frágil à sua sorte.] Fica provado: Juntos, somos mais fortes e sobrevivemos!
Agostinho Beça
S ei que quer estar bonito no verão, mas será que existe um “bronzeado saudável”? Em primeiro lugar, é importante perceber em que consiste a pele bronzeada! A pele é o maior órgão do nosso corpo e na sua camada mais superficial, a epiderme, encontram-se os queratinócitos, células que criam uma barreira e nos protegem de agressões ambientais, particularmente contra a radiação UV. Além disso, estas células acumulam melanina, um pigmento produzido por outras células, os melanócitos. É a melanina que dá uma tonalidade bronzeada à pele. E o que acontece quando apanha sol? Como forma de mecanismo de defesa da nossa pele, ocorrem uma série de alterações nestas células, que fazem com que se produza melanina, o tal pigmento! Então e depois? Se estiver bronzeado está protegido pela melanina? Infelizmente não! O grau de proteção que a melanina confere é insuficiente para nos proteger contra queimaduras solares e lesões carcinogénicas causadas pela radiação UV! Por isso, todo o bronzeado por exposição solar é resultado de alterações cutâneas, pelo que não existe um bronzeado saudável! O que deve fazer então? Usar protetor solar, diariamente, nas áreas expostas do corpo. Além do seu benefício em reduzir o risco de cancro da pele, o protetor solar é a melhor forma de prevenção do envelhecimento prematuro da pele (compare a pele das suas nádegas ou da parte interior dos antebraços com a pele do rosto ou do dorso das mãos e verá a diferença!) Mesmo que os seus produtos de cosmética (como alguns hidratantes e bases) contenham FPS, ainda assim deverá aplicar diariamente um protetor solar adequado ao seu tipo de pele. E quando aplicar? deve aplicar o protetor solar logo de manhã, idealmente 30 min antes da exposição solar. Depois, deve reaplicar de 2 em 2h, ou após banhos e transpiração excessiva (por exemplo, se fizer desporto). E qual a quantidade adequada? Pois é! Um dos grandes problemas do protetor solar é não aplicar a quantidade necessária que confere uma proteção efetiva! A medida de referência é 2mg de protetor solar por centímetro quadrado de pele, que corresponde a uma colher de chá para o rosto e uma medida de shot para o corpo todo. Por isso, não é suposto a embalagem de protetor solar regressar da semana de férias! Aliás, uma embalagem não é suficiente para uma pessoa! E como devo escolher o protetor? É importante que o protetor solar escolhido tenha a combinação de alta proteção UVA e UVB, para estar protegido contra as queimaduras solares causadas pelos raios UVB, mas também de rugas, envelhecimento e cancro da pele causados pelos UVA. Além disso, deve ter em conta o fator de proteção solar (o famoso FPS presente nas embalagens)! O protetor solar cria uma camada protetora cujo tempo de proteção depende desse valor. Imagine que a sua pele, quando exposta ao sol, sem qualquer tipo de proteção, demoraria 10 minutos a desenvolver uma queimadura. Usando um FPS 30, o filtro solar criado pelo protetor faria com que demorasse 30 vezes mais tempo, embora não seja assim tão simples, pois também depende da sua pele, do local onde se encontra, da hora do dia, entre outros fatores, e, portanto, é essencial reaplicá-lo de 2-2h, independentemente do FPS! Sabia que cerca de cerca de 5 escaldões parecem duplicar o risco de cancro? Mas se é daqueles que pensa que o cancro não quer contas consigo, pense no envelhecimento da pele! Os raios solares são responsáveis por 80-90% das características que associamos à idade: aparecimento de manchas, rugas, flacidez, espessamento cutâneo e dilatação de pequenos vasos do rosto… e ninguém quer parecer mais velho! Então basta usar protetor solar? Nem pensar. Há outras medidas que deverá adotar: não se expor ao sol entre as 11-16h, utilizar chapéu e óculos de sol, dar preferência a locais com sombras e privilegiar a hidratação (tanto da pele como aumentando a ingestão de água!) Neste verão, escolha a sua proteção!
Marta Fernandes (Médica especializada em medicina estética)