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Eles é que não merecem o povo que têm!

Aqueda, desastrosa, de um helicóptero de combate a incêndios nas águas do mítico rio Douro vitimou, como se sabe, cinco valorosos militares da GNR, para lá do piloto da aeronave que se encontra hospitalizado, ferido com gravidade. Tudo aconteceu, tenha-se em consideração, no âmbito de uma das muitas missões que, por norma, aqueles desventurados portugueses, cumpriam abnegadamente. Não é de admirar, portanto, que Portugal inteiro se curve perante o heroísmo fatídico destes seus cinco diletos filhos que acabaram por morrer ingloriamente. Igual apreço merecem, todavia, os milhares de anónimos cidadãos que diariamente enfrentam os maiores riscos a salvar vidas e a defender bens, nos intermináveis combates de socorro e de protecção civil. Trata-se de verdadeiros heróis da pátria, ainda que de tempo de paz, pelo que, como tal, devem ser glorificados. São, para lá de tudo, lídimos representantes do autêntico e cosmopolita povo português. Justo será, portanto, que as famílias enlutadas sejam objecto dos mais sentidos gestos de pesar e solidariedade, especialmente dirigidos e com maior afecto, às esposas e filhos das vítimas. E, sobretudo, que os governantes com obrigação legal para tanto, não retardem ou iludam com as habituais delongas, evasivas e burocracias, a reparação dos danos e indeminizações a que os ofendidos têm direito. É que, lamentavelmente, os portugueses já se habituaram às lágrimas de crocodilo dos machuchos políticos no calor das tragédias e ao posterior esquecimento logo que a relevância mediática se atenua. Pratica política que, manda a mais elementar justiça que se diga, se trata de um deplorável contraponto à tradicional disponibilidade, generosidade e cordialidade com que os portugueses enfrentam todas a situações, boas e más, em que são colocados pelos maus governos. Machuchos que, mais uma vez, dão mostras de não estarem à altura da situação difícil que Portugal atravessa e de não ser o sagrado interesse nacional que os move. Outros interesses se levantam, para eles muito mais altos, claro está. São interesses partidários, pessoais e mesmo familiares, o que explica que Portugal continue a ser um país adiado e os portugueses um povo genericamente frustrado. Muitos exemplos disso mesmo, grandes e pequenos, são do domínio público e porque envolvem verdadeiros gangues e clãs, mais justamente deveriam ser tratados como verdadeiros crimes de traição à pátria. Vem a talhe de foice o caso TAP, agora de novo na ribalta noticiosa, muito embora se arraste há já largos anos. Caso que desde a primeira hora, melhor do que nenhum outro, espelha a incompetência, a desonestidade e o oportunismo de governantes videirinhos e não só. Machuchos políticos que, mascarados de ocos preconceitos de esquerda e de direita, persistem em transformar a democracia num ludíbrio, num embuste, numa vendeta, com o único intuito de alcançarem os seus fins obscuros. Que fique bem claro, todavia, que o problema não está no sistema democrático, liberal e representativo, mas no regime político vigente dominado pela sinistra hegemonia partidária, que maltrata a justiça, vicia a separação de poderes e deturpa os actos eleitorais. Regime que, em última análise, gera os abstru- sos políticos que, por má intenção ou incompetência, procrastinam as indispensáveis reformas, preferindo divertir-se a surfar no pântano democrático, com o cínico fair-play e o proveito que lhes é reconhecido. Não menos elucidativa é, e maior dramatismo poderá vir a tomar, a discussão do Orçamento de Estado de 2025, em que publicamente têm sido aduzidas por tais ocas personalidades, opiniões indecorosas, contraditórias e disparatadas, que comprometem o futuro do Portugal e são indignas de uma democracia adulta e respeitada. Mas será que os portugueses têm os políticos que merecem, como muitas vezes se ouve dizer a cidadãos descrentes e cansados? Eu diria que não, que são os políticos que o Regime impõe que não merecem o povo honrado, pacífico e cordato que têm.

Há cada vez mais brasileiros a escolher Trás-os-Montes para viver

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Ter, 03/09/2024 - 10:46


Nos últimos anos, Portugal tem sido um destino cada vez mais popular para os brasileiros que procuram uma nova vida fora do seu país de origem. No entanto, ao contrário do que muitos poderiam esperar, não são apenas as grandes cidades como Lisboa e Porto que atraem os novos moradores.

“Mais do que pagar prejuízos, é fazer prevenção e por isso trabalhamos muito naquilo que é a gestão do dia-a-dia da zona de caça”

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Ter, 03/09/2024 - 10:31


O Parque Natural de Montesinho comemora 45 anos. Os desafios actuais são muito diferentes daqueles que se enfrentavam há 45 anos?

O feitiço e o feiticeiro

Na vida nem tudo nos corre tão bem como imaginamos e mesmo quando nada preconiza o contrário, eis que surge uma contrariedade e estraga toda a estratégia preconcebida. Hoje são imensos os exemplos destas contrariedades. Nas conversas que no dia a dia temos e travamos com os amigos, salientamos estas nuances mais discrepantes que são expostas na comunicação social mais assiduamente. E é tanto mais acentuada e falada a contrariedade que surge quando menos se esperava, especialmente quando ela apanha quase de surpresa quem parecia ter a maior das certezas. Neste regresso das férias e quando todos estavam à espera das famosas rentrées dos partidos políticos, parece que nem todos o fizeram e nem todos disseram o que os seus seguidores queriam ouvir. Nada há de novo politicamente. O que se verifica é um jogo do empurra onde o PS empurra a AD a clarificar as entranhas do Orçamento e Montenegro a nada dizer além do que tem dito sempre. Nada parece ter mudado. É o jogo do Orçamento que terá de ser aprovado em outubro, ou não. Tudo depende de possíveis negociações entre eles, que parecem estar emperradas. A teimosia de um e de outro leva a um equilíbrio que nada mais é do que um impasse político que terá de ser ultrapassado. Diz o PS que sem informação não há negociação. Mas segundo parece, há cartas secretas trocadas entre os dois líderes a este respeito. O que dizem e o que propõem, não sabemos, mas eles dirão a seu tempo. Entretanto o CHEGA, como sempre, vai-se posicionando e tentando deitar achas na fogueira, para ver se, com algumas ameaças veladas, tira, a seu tempo, alguma vantagem política. Faz o seu papel e atira o voto no Orçamento como o trunfo que a AD necessitará para o aprovar. Para desviar a atenção, o PCP vai atirando que o PS namora o CHEGA para deitar o Orçamento ao chão e, com isto deixar a AD quase sozinha sem saber o que fazer com o Orçamento. Não se vislumbra, por enquanto, quem tem o feitiço e quem é o feiticeiro. Foi o que aconteceu este sábado quando Rui Costa resolveu dispensar o treinador Roger Schmidt da equipa do Benfica. De facto, após o empate em Moreira de Cónegos no sábado, já no prolongamento, pouco mais havia a fazer quanto à manutenção do treinador. No entanto, este nunca pareceu ter grande preocupação a esse respeito, pois sempre se mostrou confiante no lugar que ocupava e na relação de amizade que tinha com o presidente do Benfica. Enganou-se. A sua teimosia, quer na manutenção dos seus sistemas de jogo como na utilização dos jogadores disponíveis, saiu-lhe cara. Foi despedido, mas leva 20 milhões. Pois é! Deste modo e com estas condições muitos gostariam de ser despedidos. Os títulos ganhos nas épocas anteriores não lhe serviram de trunfo e perdeu. Virou-se o feitiço contra o feiticeiro. Identicamente, aconteceu a Elon Musk quando convencido que todos lhe deviam obediência pela sua influência e riqueza por ser dono e senhor de muitas empresas e especialmente da X, viu Lula da Silva e o Brasil proibirem esta rede social no país. Não contava com esta contrariedade, mas nem o seu rótulo de um dos homens mais ricos do mundo, lhe serviu de grande coisa. Há coisas com as quais não se contam definitivamente. E porquê? Porque Lula associou o X à extrema direita e no Brasil isso não é viável com este governo. Simples. O feitiço da influência social do X, virou-se contra o feiticeiro. O poder e a riqueza têm destas coisas, felizmente. No Médio Oriente continua a pairar no ar, quer o feitiço, quer o feiticeiro, embora não se saiba exatamente quem se vai virar contra quem. Com o poder nas mãos, Netanyahu enfrenta uma guerra que mantem porque lhe interessa, contra a maioria das opiniões internacionais. De facto, no dia em que a guerra acabar ele será julgado e possivelmente condenado e preso apesar de ser o todo poderoso de Israel. Não gerou esta guerra, como todos sabem, mas tem ido muito além do que deveria especialmente depois de ter causado já mais de 40 mil mortos incluindo milhares de crianças. Hamas e Hezbollah são os seus adversários diretos e próximos, coadjuvados pelo Irão, inimigo secular. Como sair desta guerra? Nunca pensou que teria de enfrentar durante tanto tempo os terroristas do Hamas. Mas enganou-se. Com quase mil dias de guerra e com as ameaças e ataques do Hezbollah e do Irão, Israel e o seu líder vivem momentos muito difíceis. Gaza está destruída. As famílias, já de si com poucas posses, vêm-se sem casas, sem trabalho, sem nada. O futuro é um deserto onde nada nasce e nada existe. Não parece que Netanyahu seja o feiticeiro capaz de dar o que lhes faz falta depois de lhes ter destruído tudo. Quem terá o feitiço? Também a Putin, detentor de um feitiço que pensa inabalável e indestrutível, vê-se confrontado com o que nunca pensou que acontecesse. Zelensky entrou na Rússia e domina agora mais de cem localidades, além de atingir com alguma facilidade pontos chaves dentro da Rússia. Putin parece pasmado perante tal sucesso ucraniano e parece não saber muito bem o que fazer. Não desiste do seu projeto e diz que nada disto é demasiado, mas o território que a Ucrânia conquistou é muito e será moeda de troca numa possível negociação de paz entre os dois países. Será que Putin vai acordar? Agora que o feitiço se virou contra o feiticeiro, o melhor mesmo é pensar duas vezes. Sempre é melhor a paz negociada, do que pressionada. Venha o feiticeiro.

Gastos em Bragança são mais baixos do que em grandes centros mas alunos admitem ser difícil suportar despesas

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Ter, 27/08/2024 - 11:20


Segundo um estudo do ISCTE, divulgado pelo Jornal público, um estudante universitário gasta, em média, cerca de 900 euros por mês. Foram inquiridos mais de dez mil estudantes.

“Desistir nunca foi opção” para Ricardo Mendes

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Ter, 27/08/2024 - 11:13


Ricardo Mendes superou todos obstáculos que a vida lhe deu dentro e fora da pista. Nem um aparatoso acidente de moto, que lhe tirou bastantes capacidades motoras, o impediu de fazer o que mais gosta. Depois de estar 15 dias em coma, passados três anos voltou a subir para cima de uma bicicleta.