O que há do outro lado da pena, o que é que nos espera, quem seremos nós, depois? Mais ou menos formulada, a questão impõe-se rapidamente depois do choque sofrido.
Opinião
Com a propagação da pandemia, dispararam as compras através da internet. Há portugueses que estão agora, pela primeira vez, a fazer compras virtualmente.
Nasceu em Ponte de Lima por 1481. Ignoramos o nome judeu que os pais lhe deram e que ficaria escrito nos livros da sinagoga. Terá sido batizada pela Páscoa de 1497, no cumprimento da ordem do rei D. Manuel, recebendo o nome cristão de Isabel Dias. Em 11.6.1556, sendo já viúva e moradora em Braga, foi presa pela inquisição de Lisboa, acusada de ser “judia rabina e muito sabida nas coisas da lei de Moisés”.(1)
As festas têm, psicologicamente e sociologicamente, uma importância que habitualmente não lhes damos. Talvez por pudor, uma vez que as festas estão associadas ao lazer, ao ócio, à cigarra quando no discurso politicamente correto os elogios vão todos para a formiga.

Há sinais preocupantes de que a pandemia ameaça lançar Portugal num verdadeiro pandemónio.
Sobretudo no que à política diz respeito com a generalidade dos políticos a dar provas de não estar à altura dos acontecimentos, dando crédito ao sentimento popular que aponta nesse sentido.

No verão, muito mais do que no inverno, chegam saudades da Terra Quente Transmontana. Este ano, por causa da Covid, são maiores, compreensivelmente, por ter feito muito menos visitas. A receita é clássica e tem já vários anos: aproveito os momentos de lazer para ler os bons autores do nordeste. João de Sá é um dos eleitos.

Não creiais, ninfas, não, que fama desse A quem ao bem comum e do seu rei Antepuser seu próprio interesse, Inimigo da divina e humana Lei. (Camões, Os Lusíadas, Canto VIII, est. 84)

O título da crónica remete-nos para uma polémica literária de tal forma ribombante que marcou uma época e continua a ser marca maior de castigo do excesso, do dislate, do encardido a sobrepor-se alvo tecido do múnus político.

Num tempo em que todos correm sem saber exatamente para onde, ainda parece haver quem tenha a certeza de alguma coisa. Possivelmente têm essa noção, mas não passa disso mesmo. Não sei se andam a fugir de alguma coisa ou de encontro a outras coisas, mas correm como loucos.

Bom dia, terra quente, nesta altura não há por aí terras frias, pelo menos antes de o sol se pôr. Como vão esses fins de tarde? Espero que muito bem. Ora, peço desculpa mas hoje dentro deste pequeno rectângulo mando eu e daqui ninguém me tira.
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