PUB.

Doença Hemorrágica Epizoótica regressa à região e deixa criadores alarmados por nem sequer terem sido ressarcidos pelos animais mortos no ano passado

ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES

 

Se já é Assinante, faça o seu Login

INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL

Ter, 10/09/2024 - 10:52


A doença hemorrágica epizoótica regressou ao Nordeste Transmontano e está, de novo, a deixar os criadores da região num ataque de nervos.

Pedro Nuno Santos veio recordar transmontanos que medidas importantes para o Interior são tomadas pelo PS

Ter, 10/09/2024 - 10:43


O Secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, esteve de passagem, no sábado, pela região, onde reforçou que “o país foi deixando o Interior sempre para trás” e assumindo que os momentos de “investimentos estruturantes” no distrito foram feitos pelos socialistas.

FORFALHAS YE PAN

Migalhas é pão! É um ditado antigo e frequentemente ouvido em todo o nordeste, em todas as suas declinações seja em rionorês, guadramilês, mirandês ou português. Independentemente da expressão escolhida, adequa-se na perfeição à Língua Mirandesa o que justifica o título. Milenar, (anterior à própria nacionalidade) foi um elo permanente de ligação, um refúgio seguro por vezes quase secreto, uma casa comum acolhedora para a gente das Terras de Miranda a quem proibiam de se expressar na sua língua materna na sede do concelho (por ordem de D. João III impondo tão draconiana medida à laia de tributo para a constituição do Bispado de Miranda), na escola e até na igreja, alegando a impossibilidade de ser atendido por Deus quando as preces fossem expressadas em língua alegadamente diabólica o que, para além de ser ofensivo para os falantes (fossem eles os mirandeses, os leoneses ou os asturianos onde esta forma de falar teve o seu berço) seria, igualmente, uma blasfémia pelo apoucamento aos inatacáveis e inquestionáveis poderes divinos. O Estado Novo inaugurou um segundo e severo período repressivo proibindo a livre expressão nas escolas e instituindo a aplicação de castigos físicos às crianças que trocassem o português fidalgo pela linguagem bebida no peito materno e alimentada no recato do lar, praticada nas brincadeiras e sustentada no trabalho e demais afazeres diários. O isolamento das gentes do Planalto foi o resguardo para a manutenção da genuína e natural forma de expressão que se conservou e manteve suportada apenas na oralidade. Como tal teve, logicamente, alguma “contaminação” e, igualmente “contaminou” as regiões vizinhas. Mas sobreviveu sem comprometer a sua identidade singular. A aprovação como a segunda língua oficial na Assembleia da República (Lei 7/99 de 29 de janeiro) deu-lhe o suporte legal para se poder afirmar a todos os níveis, e a aplicação da Convenção Ortográfica da Língua Mirandesa, permitiu a recolha e uniformização (mesmo que com variantes) desta forma única de falar e exprimir. Das migalhas, se fez pão! O pão, para que forneça o devido sustento tem de ser feito recorrentemente e de forma continuada ou, facilmente se consome e de novo serão “apenas” migalhas. Desse pão inicial e fundador, sobram-nos (a todos nós, portugueses e não só aos de Miranda nem, tão pouco aos nordestinos, apenas) hoje, migalhas das quais urge, de novo, juntar, unir, levedar e cozer para que do forno não cesse de sair fornada suficiente. É preciso ratificar a Carta Europeia das Línguas Minoritárias (já aprovada pelo Governo); instalar o Instituto da Língua Mirandesa (criado e dotado de orçamento des- de 2023, mas nunca implementado); promover a edição de gramáticas, dicionários e manuais escolares; promover instituir um prémio literário para incentivar os muitos autores e falantes de mirandês a deixarem, em letra de forma, os conhecimentos próprios, as recolhas feitas (urge preservá-las sob risco de se perderem para sempre) e darem largas à poesia, ao romance, à tradução e ao ensaio de forma a perpetuar o saber de um povo que teimosamente o guardou e que não merece vê-lo desaparecer. Juntem-se as migalhas ao fermento e… coza o forno.

Eles é que não merecem o povo que têm!

Aqueda, desastrosa, de um helicóptero de combate a incêndios nas águas do mítico rio Douro vitimou, como se sabe, cinco valorosos militares da GNR, para lá do piloto da aeronave que se encontra hospitalizado, ferido com gravidade. Tudo aconteceu, tenha-se em consideração, no âmbito de uma das muitas missões que, por norma, aqueles desventurados portugueses, cumpriam abnegadamente. Não é de admirar, portanto, que Portugal inteiro se curve perante o heroísmo fatídico destes seus cinco diletos filhos que acabaram por morrer ingloriamente. Igual apreço merecem, todavia, os milhares de anónimos cidadãos que diariamente enfrentam os maiores riscos a salvar vidas e a defender bens, nos intermináveis combates de socorro e de protecção civil. Trata-se de verdadeiros heróis da pátria, ainda que de tempo de paz, pelo que, como tal, devem ser glorificados. São, para lá de tudo, lídimos representantes do autêntico e cosmopolita povo português. Justo será, portanto, que as famílias enlutadas sejam objecto dos mais sentidos gestos de pesar e solidariedade, especialmente dirigidos e com maior afecto, às esposas e filhos das vítimas. E, sobretudo, que os governantes com obrigação legal para tanto, não retardem ou iludam com as habituais delongas, evasivas e burocracias, a reparação dos danos e indeminizações a que os ofendidos têm direito. É que, lamentavelmente, os portugueses já se habituaram às lágrimas de crocodilo dos machuchos políticos no calor das tragédias e ao posterior esquecimento logo que a relevância mediática se atenua. Pratica política que, manda a mais elementar justiça que se diga, se trata de um deplorável contraponto à tradicional disponibilidade, generosidade e cordialidade com que os portugueses enfrentam todas a situações, boas e más, em que são colocados pelos maus governos. Machuchos que, mais uma vez, dão mostras de não estarem à altura da situação difícil que Portugal atravessa e de não ser o sagrado interesse nacional que os move. Outros interesses se levantam, para eles muito mais altos, claro está. São interesses partidários, pessoais e mesmo familiares, o que explica que Portugal continue a ser um país adiado e os portugueses um povo genericamente frustrado. Muitos exemplos disso mesmo, grandes e pequenos, são do domínio público e porque envolvem verdadeiros gangues e clãs, mais justamente deveriam ser tratados como verdadeiros crimes de traição à pátria. Vem a talhe de foice o caso TAP, agora de novo na ribalta noticiosa, muito embora se arraste há já largos anos. Caso que desde a primeira hora, melhor do que nenhum outro, espelha a incompetência, a desonestidade e o oportunismo de governantes videirinhos e não só. Machuchos políticos que, mascarados de ocos preconceitos de esquerda e de direita, persistem em transformar a democracia num ludíbrio, num embuste, numa vendeta, com o único intuito de alcançarem os seus fins obscuros. Que fique bem claro, todavia, que o problema não está no sistema democrático, liberal e representativo, mas no regime político vigente dominado pela sinistra hegemonia partidária, que maltrata a justiça, vicia a separação de poderes e deturpa os actos eleitorais. Regime que, em última análise, gera os abstru- sos políticos que, por má intenção ou incompetência, procrastinam as indispensáveis reformas, preferindo divertir-se a surfar no pântano democrático, com o cínico fair-play e o proveito que lhes é reconhecido. Não menos elucidativa é, e maior dramatismo poderá vir a tomar, a discussão do Orçamento de Estado de 2025, em que publicamente têm sido aduzidas por tais ocas personalidades, opiniões indecorosas, contraditórias e disparatadas, que comprometem o futuro do Portugal e são indignas de uma democracia adulta e respeitada. Mas será que os portugueses têm os políticos que merecem, como muitas vezes se ouve dizer a cidadãos descrentes e cansados? Eu diria que não, que são os políticos que o Regime impõe que não merecem o povo honrado, pacífico e cordato que têm.

Há cada vez mais brasileiros a escolher Trás-os-Montes para viver

ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES

 

Se já é Assinante, faça o seu Login

INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL

Ter, 03/09/2024 - 10:46


Nos últimos anos, Portugal tem sido um destino cada vez mais popular para os brasileiros que procuram uma nova vida fora do seu país de origem. No entanto, ao contrário do que muitos poderiam esperar, não são apenas as grandes cidades como Lisboa e Porto que atraem os novos moradores.

“Mais do que pagar prejuízos, é fazer prevenção e por isso trabalhamos muito naquilo que é a gestão do dia-a-dia da zona de caça”

ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES

 

Se já é Assinante, faça o seu Login

INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL

Ter, 03/09/2024 - 10:31


O Parque Natural de Montesinho comemora 45 anos. Os desafios actuais são muito diferentes daqueles que se enfrentavam há 45 anos?