Sintético do Complexo Desportivo do Cachão requalificado
Qui, 31/12/2020 - 11:35
O Complexo Desportivo do Cachão, no concelho de Mirandela, foi requalificado.
Qui, 31/12/2020 - 11:35
O Complexo Desportivo do Cachão, no concelho de Mirandela, foi requalificado.
Qui, 31/12/2020 - 11:25
“Dá uma oportunidade de pedalar!” é o nome da iniciativa solidária promovida pela Associação de Ciclismo de Bragança (ACB) em parceria com a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Rádio Brigantia.
Qui, 31/12/2020 - 11:14
Rui Eduardo Borges já terá definido os alvos e nos próximos dias haverá novidades no São Sebastião. “Sabemos que há sectores que podem entrar mais um ou outro jogador, mas têm de ter características muito específicas.
Qui, 31/12/2020 - 11:03
A Associação de Futebol de Bragança (AFB) vai avançar com mais dois projectos internacionais, ambos foram aprovados e integram o programa Erasmus +.
O primeiro chama-se “Football Makes the Difference” e tem como países parceiros a Bulgária, a Macedónia, a Roménia e a Eslovénia.
Ter, 29/12/2020 - 11:07
De fora ficou o Movimento Cultural Terras de Miranda que, desde o verão, tem vindo a reivindicar que as receitas geradas da venda das barragens fiquem nos municípios onde estão instaladas.
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Ter, 29/12/2020 - 11:05
Que situação encontrou quando chegou à delegação de Bragança da CVP e como encara este desafio?
Ter, 29/12/2020 - 10:56
A medida foi lançada pela tutela para ajudar os produtores de carne a responder às consequências económicas do surto pandémico, em particular à dificuldade de escoamento dos produtos perante o encerramento e limitação de horários de restaurantes, cafés e hotéis.
Ter, 29/12/2020 - 10:52
O orçamento municipal foi aprovado, na última reunião de câmara, com 31 votos a favor, 16 contra e dez abstenções. Face a 2020 sofre assim um acréscimo, que se situa em mais de três milhões e meio de euros.
Já quase nas despedidas ainda há tempo para mais um renascer. Sim, porque o Natal é o nascimento do Salvador da Humanidade. No tempo em que o Natal era vivido com muito medo de perseguições e onde as famílias se refugiavam em grutas e cavernas subterrâneas, longe dos olhares e suspeições alheias, a intensidade não era menos forte, nas fracas condições que tinham ao seu dispor. Mas era a festa da família e não queriam intrusos. Cada uma reunia-se à volta do mesmo sentimento de união e na esperança de melhores dias futuros. Vai longe esse tempo. Mas não nos podemos iludir com a distância que tempo interpõe porque hoje o sentimento que preside à reunião familiar é o mesmo de outrora. A única diferença reside no intruso que teima em se manifestar no seio familiar e obriga ao mesmo medo, ao mesmo confinamento e ao distanciamento de outros que desconhecemos serem ou não, guardiões do intruso. Os desejos que todos proferimos com um sorriso e a alegria que nos identifica, não são os mesmos de todos os dias do ano, porque apesar de dizermos que Natal é quando o homem quiser, a verdade é que nem sempre o homem quer. Daí a diferença do nosso comportamento. Este é mais sincero, talvez, mais pessoal e amigo, mais próximo, mais direto e afável. Precisamos de o transmitir, de o gritar para a outra margem, para o outro lado da estrada, para a outra janela, para o vizinho que passa, para nós mesmos. Precisamos de acordar. Este Natal é diferente. Todos o dizem e não demais repeti-lo. É efetivamente diferente, Diferente pelo distanciamento social, pela separação da família, pela falta de união, pela falta dos abraços dos filhos e dos netos, que sentados à mesa, esperando os presentes da meia-noite, nem sequer adormeciam, acreditando que o Pai Natal haveria de descer pela chaminé com o saco das prendas às costas. Essa azáfama insubstituível, nada a faz esquecer, mas ela quase desapareceu neste Natal. Os pais celebraram sozinhos a noite de consoada, sem filhos e sem netos por perto, acompanhados simplesmente pelo sentimento de uma solidão desmerecida, de um quase abandono que o distanciamento e o intruso impuseram no seio das famílias, impedindo a comunhão habitual e salutar que, pelo menos uma vez no ano, existia para muitas delas. Longe de tudo e de todos, os avós e os pais que nas aldeias do interior ansiavam o Natal para comungar da união a que sempre presidiam na companhia dos que vinham da distância para lhes fazer companhia e dar aconchego, hoje viram-se perdidos nesse mesmo tempo, sem referências que lhes permitam manter a esperança de um novo Natal. Mas a culpa não é do tempo nem da distância. Até ao final do ano, muita água vai correr debaixo das pontes, mas o medo a par de uma esperança inesperada, vão manter-se juntos, tendo de permeio sempre o mesmo intruso. É um combate justo, mas de fim incerto. Oxalá a vitória venha a estar do lado do medo, pois seria sinal que o intruso teria soçobrado. Mas não vai ser fácil. Vamos pois continuar a viagem até ao fim de 2020, sempre com a esperança de que possamos desejar que o próximo ano nos traga mais proximidade, menos distanciamento, menos receio, mais alegria e um Natal mais igual a tantos outros em que as crianças acreditavam mesmo no Pai Natal e os avós abraçavam os netos cheios de saudades que a distância impunha, mas que o Natal e o amor eliminavam. Este ano que agora se prepara para terminar e despir a roupa já velha e mal cheirosa do bafio do confinamento, que não se repita, que não tolde a memória dos que cá ficam e esperam um tempo de alegria, de contentamento, de esperança e onde as tradições voltem a ser o que sempre foram. Que venha o próximo, vestido de novo, colorido e vistoso, ufano da sua glória e envolto no glamour das estrelas sem medos e desconfianças. Vamos esquecer 2020, este Natal atípico e desconforme, vamos verter a última lágrima que não pudermos evitar para chorar os que o intruso nos levou e vamos desejar um Novo Ano cheio de coisas boas, com saúde, paz e alegria. Assim seja.
O filósofo José Ortega y Gasset escreveu um admirável e penetrante livro com o título desta crónica, que a trago a terreiro em virtude da macabra montaria realizada na histórica Quinta da Torre Bela, que tanta celeuma suscitou no epicentro do PREC, nas proximidades de Rio Maior, capital das barricadas e mocas a modo de heráldica representativa do resistir propiciando mocadas aos esquerdismos, doença infantil do comunismo escreveu o camarada Vladimir antes de ser embalsamado e exposto na Praça Vermelha debaixo do pseudónimo de Lenine. A quinta foi palco de outros episódios da pequena história, desta feita a ineficácia das leis, o aguçado furar através das malhas dos normativos tão lassos quanto as meias de seda de costura atrás que as apanhadeiras da rua Direita de Bragança deixavam escapar, levaram ao despedimento das incautas raparigas no tocante à época dos sensuais revestimentos das pernas das senhoras, no segundo à perda de vida de javalis, gamos e veados de modo tosco, tonto e trapaceiro ao arrepio de tudo quanto o pensador tão bem expôs na obra referida. A prática da caça é tão antiga quanto o homem, esse Homem e outros depressa perceberam os cuidados a terem ao enfrentarem feras no desejo de as despejarem de grutas, tocas e covis, suas moradas no intuito (quase sempre concretizado) de as despejarem sem custas judiciais, dispondo de precioso, fundamental aliado – o fogo – quando aprendeu a criá- -lo, a domesticá-lo a seu belo prazer e capricho. Uma leitura de alguns clássicos de Aristóteles a Xenofonte, passando por Plutarco, Suetónio, Plínio e outros qualificados observadores da vida animal do seu tempo tomaram nota do visto, ouvido, observado, caçado e mastigado, deixando-nos registos em vários suportes acerca das usanças, argúcias e artimanhas no exercício desta nobre arte, que não tardou a ser objecto de observâncias no tocante à época, instrumentos e métodos da captura de cada uma das espécies, o Estagirita escreveu o tratado História dos Animais que as pessoas de bom gosto (gosto de lerem obras universais da cultura Ocidental) teimam em ler. A cultura dos amantes da caça no decurso dos séculos plasmou duas categorias de caça: a maior e a menor. Por causas de casta, a caça maior foi apresada pela nobreza e alto clero, a caça menor ficou dividida, de um lado os proprietários e burguesia de toga, do outro os engenhosos caçadores furtivos de estrela e beta pé descalço que se fundiram com todos quantos caçavam para alterarem a soturna e desenxabida dieta do quotidiano, além de conseguirem moedas pretas de subsistência acabando por envolver caçadores e caçarretas dos burgos de um Portugal rural, pobrete mas alegrete. Como é evidente, em Bragança, coexistiam (não sei de assim continua a ser) caçadores de diferentes famílias sociais (efeito nivelador com recíproco respeito) destacando por virtudes de engenho, golpe de asa, de sociabilidade e perseverança. Dos mais notórios que conheci destaco os irmãos Nogueiro, o esfusiante Manuel Brasileiro (dono se um cão dotado de desmesurado apetite, capaz de esvaziar o tanque de S. Vicente a transbordar de caldo), a sagacidade manhosa do Tio Bloso, além do caçarreta exaltado o Senhor Afonso funcionário do BNU. Nas aldeias, nas vilas, nas duas cidades de então, exibiam-se espingardas de vários tipos, fixei os olhos numa reluzente carabina do sempre bem-disposto gentleman coronel Montanha, o qual preferiu ser tenente-coronel a frequentar cursos e peregrinar entre Seca e Meca na caça às estrelas sobre os ombros, em detrimento das charrelas escondidas nos vales pedregosos e restolhos da nossa província. O ocorrido no «pequeno» latifúndio que pertenceu aos aristocratas Lafões nunca seria possível na época de sua propriedade, conheci alguns, assumiam a condição de membros de influente casa inscrita no «Almanaque Gotha», a qual no referente a caçadas e montarias de pompa e circunstância e/ou de treino dos cavalos e cães seguia o normativo britânico, o que no meu entender não passam de extravagantes reminiscências do Ancien Regime. O morticínio de génese espanhola recupera a tradição da exuberância dos grandes de Espanha e de um nobreza cuja matriz vem de longe, não por acaso a caça era devoção dos nobres, sendo os banquetes carolíngios uma altíssima representação do poder. O ditador Franco, caudilho de Espanha pela graça de Deus, ufanava-se de matar centos de perdizes num só dia no desenrolar de mortandades ao estilo da realizada na Quinta implantada no coração do Ribatejo. A aferição de responsabilidades formais e reais nunca serão conhecidas na totalidade, há muitos actores envolvidos no filme, o actor/canastrão Matos Fernandes imitou o papel de duro risível do ministro Cabrita no começo da fita, a seguir aplainou as farroncas, aguarde-se o The End. Outras fitas foram repostas por o filão estar a render proveitos nas televisões e na imprensa de papel, assisti a um lamentável exercício ao género fundamentalismo Torquemada, protagonizado pelo vanidoso capataz do PAN, palrador insistente quanto uma esfoura após absorção de abrunhos verdes.