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Candidatos ao concelho de Vinhais querem apostar na agroindústria, juventude e saúde para travar desertificação

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Qui, 25/09/2025 - 11:25


O debate contou com Carla Alves, candidata independente, Luís Fernandes, atual presidente e recandidato pelo PS, e Moura dos Santos, candidato pela AD

A profissionalização dos jovens na produção de fumeiro deve ser uma prioridade, defendeu Luís Fernandes, atual presidente e candidato do PS à câmara de Vinhais. No debate promovido, quinta feira, pela Rádio Brigantia e pelo Jornal Nordeste, destacou a crescente procura e o aumento de produtores como sinais claros da necessidade de criar um centro de recria e uma oficina profissional de fumeiro. “É necessário que os mais jovens tenham formação, que saibam fazer fumeiro. Além dessa oficina, queremos criar cursos, em parceira, por exemplo, com o IPB”, disse.

A candidata independente, Carla Alves, também defendeu a criação de uma escola profissional dedicada à agroindústria para fixar jovens. No entanto sublinhou que há outras medidas urgentes no setor da agropecuária, especialmente relacionadas com o matadouro. “O matadouro tem de ter mais duas valências, uma sala de desmancha e outra de cura de presuntos. Nós, hoje, vamos à Feira do Fumeiro e não encontramos um presunto. Os nossos criadores não o levam porque têm medo que não esteja em condições. E a sala de desmancha permitia-nos a certificação das carnes DOP”. A ideia da candidata é também promover as carnes autóctones da região através de um certame que valorize as mesmas e acredita que, com estas duas valências no matadouro, seria possível garantir a certificação e valorização das carnes DOP, aumentar a confiança dos produtores, melhorar a qualidade do produto final e criar condições para uma maior presença desses produtos em eventos e mercados regionais e nacionais. Carla Alves defendeu que esta aposta permitiria não só dinamizar a economia local, mas também reforçar a identidade e tradição da agropecuária transmontana.

Já o candidato da Aliança Democrática, Moura dos Santos, é apologista de facilitar os processos de licenciamento aos produtores e profissionalizar os jovens neste setor, mas sobretudo afirma que quer apostar na qualidade dos produtos. “Temos d éter produção e acompanhar essa mesma produção. Há anos isso era feito e, hoje em dia, julgo que já não há acompanhamento tão de perto por parte da câmara. Temos de ser líderes nesse processo e ajudar a divulgar a qualidade”.

 

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Jornalista: 
Cindy Tomé