class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-frontpage">

            

PUB.

“Há aldeias que não passa lá ninguém a não ser o padeiro”

ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES

 

Se já é Assinante, faça o seu Login

INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL

Ter, 11/02/2025 - 10:35


O silêncio de uma aldeia do Nordeste Transmontano quase deserta, em pleno Inverno, é interrompido por uma buzina que ecoa e se faz ouvir mesmo a quem está dentro de casa. Acabou de chegar o padeiro a Castrelos, Bragança.

Aethel Mining está a “avaliar” soluções para adaptar exploração da mina de Torre de Moncorvo à realidade do aço verde

ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES

 

Se já é Assinante, faça o seu Login

INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL

Ter, 11/02/2025 - 10:31


A Aethel Mining, empresa britânica, que detém a concessão das minas de ferro de Torre de Moncorvo, desde fevereiro de 2020, altura em que a comprou à MTI – Ferro de Moncorvo, assumiu, em exclusivo ao Jornal Nordeste, que está a “avaliar” as “melhores soluções” para “adaptar a exploração da mina à

A paz defende-se de arma na mão

Melhor seria que todos os Estados, sem faltar um sequer, acordassem a proibição do fabrico de armas de todo o tipo, poder e feitio, com a requerida pompa e circunstância. Estou em crer, todavia, que nem mesmo assim acabariam as guerras, porquanto nações haveria que continuariam a constituir exércitos, ainda que desarmados, com o intuito atávico de impor a sua vontade, nem que fosse à pedrada, ao murro e ao pontapé, como terá sido na Idade da Pedra. É que, contrariamente ao que somos levados a pensar, não são as armas que causam as guerras, mas sim as guerras que forçam o fabrico de armas. Dito de outra forma: é a agressividade inerente à natureza humana que provoca os conflitos armados. As armas nada mais são que instrumentos. Guerras sempre as houve, lamentavelmente, desde que o homem é homem, o que levou Gaston Bouthoul, conhecido estudioso de polemologia, a sentenciar “foi a guerra que gerou a História”. De facto, não há página da História Universal em que não seja citado um qualquer conflito armado. Mais deplorável ainda é que o progresso tecnológico sempre se traduza na inovação, com o correlativo aperfeiçoamento e capacidade destrutiva das armas e dos meios que são postos ao serviço da guerra, quando deveria verificar-se o contrário, a reafirmação da paz e a cooperação entre nações. Pior um tanto: não é segredo para ninguém que, presentemente, nos arsenais das potências nucleares há armas capazes de erradicar a vida da Terra. Vem isto a propósito das medidas polémicas que o novo presidente americano vem anunciando relativamente à NATO que, indiscutivelmente, tem garantido a defesa e a paz na Europa, desde o fim da II Guerra Mundial. NATO que, até mais ver, tem suprido a necessidade de um Exército Europeu, que se tornará incontornável se o aprofundamento da integração política, económica e social da União se mantiver. Para já, e muito bem, Donald Trump estabeleceu o aumento das contribuições dos Estados membros para a referida organização, o que também implica maiores investimentos em matéria de defesa e segurança. Investimentos que se poderão traduzir, por via das indústrias afins, numa real dinamização económica, com impactos muito positivos na criação de postos de trabalho e mesmo no alargamento de certos benefícios sociais. Sem esquecer que da investigação e desenvolvimento de armas e equipamentos militares, sempre resultam importantes instrumentos com aplicação civil. Para lá do mais, o apuro e a prontidão militares não representam, por si sós, factores de guerra, porquanto continua válida e actual a consagrada divisa latina atribuída ao romano Flávio Vegécio: “Si vis pacem, para bellum” (“se queres a paz, prepara-te para a guerra”). Trata-se, como é óbvio, de um princípio eminentemente dissuasor que tem sido garantia de muita paz ao longo da História. O que nos leva a dizer que, nos tempos que correm, a paz se defende de arma na mão. A paz entre Estados, claro está. Ainda assim, contra esta ideia de reforçar os meios de defesa e segurança que ganha força no seio da NATO e da União Europeia se levantam as vozes de certos pacifistas em particular. Convém, contudo, distinguir o pacifismo de natureza filosófica, ética, ou mesmo religiosa, que condena toda e qualquer política militar e acções de guerra seja lá onde for, do faccioso pacifismo político que apenas verbera o esforço de segurança e defesa de uma das partes, a NATO/União Europeia neste caso, enquanto silencia as iniciativas bélicas dos seus inimigos declarados. Como é o caso dos partidos e associações que em Portugal são manifestamente contra a NATO e a União Europeia, mas sistematicamente se abstêm de condenar as gravosas iniciativas marciais do seu principal inimigo que é, comprovadamente, a Rússia do senhor Putin. Havemos de concluir, portanto, que este pacifismo político outra coisa não é que uma arma no quadro da guerra híbrida que Putin está a conduzir, sub-repticiamente, em todos os países europeus, designadamente em Portugal. Pacifismo pérfido este que, em última análise, poderá ser considerado uma verdadeira traição à pátria e aos mais genuínos princípios pacifistas, já que pretende o desarmamento e enfraquecimento militar de uma das partes, a Europa, neste caso, favorecendo os seus potenciais agressores. De resto, a situação nem é inédita sequer, porque se trata de uma reminiscência da União Soviética, a grande promotora do Conselho Mundial da Paz e não só, que propagandeava a paz no Ocidente, enquanto ela própria se armava até aos dentes e se envolvia em guerras da sua conveniência. Certo é que, enquanto a NATO existir, um Exército Europeu Único se não justifica, muito embora a inexistência na Comissão de um operativo Comando Militar Comum, já se faça notar. Tudo leva a crer, porém, que as circunstâncias presentes propiciarão bons contributos para esse fim.

VENHA O DIABO E ESCOLHA

Pouco tempo depois de Donald Trump ter anunciado um projeto gigantesco com biliões a serem investidos no desenvolvimento da Inteligência Artificial através do projeto Stargate fomentado pelo patrão da OpenAI com o apoio do Softbank… caiu como uma bomba o anúncio da concorrente do ChatGPT, a chinesa DeepSeek, que, sem ficar atrás na performance tem por base uma infraestrutura muitíssimo mais leve e requereu um investimento a raiar o ridículo, quando cotejado com os produtos de Silicon Valley. O Mercado de Capitais de Nova Iorque ressentiu-se e deu um trambolhão de mais de seiscentos mil milhões de euros com desvalorização bolsista das tecnológicas associadas aos projetos de Inteligência Artificial americanos. As reações não se fizeram esperar. Por um lado, a euforia de utilizadores e desenvolvedores que, tal como Liang Wenfeng, privilegiam o uso de código aberto, preferido pela comunidade científica para os seus estudos e pesquisas por facilitarem a colaboração de redes livres e universais. Por outro, em contracorrente, vieram logo os avisos, as ameaças, o semear do medo e, claro, as proibições, um pouco por todo o lado. Segundo o que é conhecido as razões para a “ameaça” chinesa repetem o cardápio já anunciado para limitar o uso da tecnologia Huawei na implementação das redes 5G e vão desde a preocupação com a privacidade dos dados, armazenados em servidores chineses, riscos de segurança nacional para os governos ocidentais, partilha de dados com os órgãos de poder e fuga de dados e informações. São preocupações legítimas, porém têm, a meu ver, de ser devidamente relativizadas. A primeira interrogação que estas preocupações devem levantar, julgo eu, é: quem aproveita, e para quê, o conhecimento das minhas informações pessoais? E, uma vez que, na prática, como seguramente já todos perceberam, estamos imersos em ambientes digitais de gigantescas bases de dados a que dificilmente escapamos, que risco adicional corro se os mesmos estiverem guardados num regime autoritário, centralizador, controlador e que em nada depende da opinião dos cidadãos para se manter no poder, em vez de estarem à disposição de um regime democrático, sim, mas onde o poder está nas mãos de quem amnistia criminosos que atentaram, violentamente, contra a integridade do Estado e das Instituições Democráticas, ameaça tudo e todos que se lhe opõem, despede seletivamente funcionários da justiça que, em algum momento, baseados na lei vigente, promoveram ações que não lhe agradaram, acha que pode invadir um país, sem sequer ter de alegar quaisquer direitos históricos ou outros, mas apenas porque lhe convém ter acesso aos seus recursos naturais, se arroga no direito de deportar milhões de cidadãos para poder promover negócios imobiliários (área de negócio pessoal e privada) e, ainda, mas não na totalidade, entende que a eficiência do serviço público pode ser determinada por um empresário lunático e com avultados interesses no investimento público? Até hoje, a única intervenção ilegal no uso indevido de dados pessoais aconteceu em resultado da colaboração da inglesa Cambridge Analytica e da americana proprietária do Facebok.

Associação Desportiva Cultural e Social de Carvalhais em projeto internacional de dança

Seg, 10/02/2025 - 16:40


A Associação Desportiva Cultural e Social de Carvalhais (ADCS Carvalhais), sediada em Carvalhais, no concelho de Mirandela, fundada em 1991, com o objetivo de realizar atividades desportivas, culturais e sociais, está a participar, desde novembro de 2023, no Projeto Europeu “DAYS - Dancing Your S

Hernâni Dias recusa atribuição do Brasão de Ouro do município de Bragança

ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES

 

Se já é Assinante, faça o seu Login

INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL

Sex, 07/02/2025 - 10:02


A cidade de Bragança celebra 561 anos dia 20 de fevereiro e a câmara municipal, da qual Hernâni Dias foi presidente, entre 2013 e 2024, escolheu-o para ser agraciado com o Brasão de Ouro, mas o ex-autarca recusou.