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Relação de Guimarães confirma decisão de Bragança e condena homem pela morte de Giovani

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Ter, 21/05/2024 - 13:11


Joaquim Rodrigues, pai de Luís Giovani Rodrigues, o jovem que morreu 10 dias depois de uma rixa, entre dois grupos, em Bragança, em 2019, considera que a justiça “não foi bem feita”, no que toca à decisão dos tribunais.

Urgência cirúrgica de Mirandela encerrada há mais de meio ano sem data prevista para reabrir

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Ter, 21/05/2024 - 13:05


A Unidade Local de Saúde do Nordeste diz que não tem intenções de retirar cirurgias de ambulatório, como oftalmologia e otorrino, do hospital de Mirandela e transferi-las para os hospitais de Bragança e Macedo de Cavaleiros.

A UNÇÃO PARTIDÁRIA

Não há qualquer racionalidade na admissão , sem contestação nem um questionamento sobre a sua razão de ser do que parece ser um dogma de gestão que nenhuma escola, teoria ou pensamento com fundamento reconhecido segundo o qual e de acordo com a opção de quem julga ou detém o poder de julgar, a competência está umbilicalmente ligada à cor partidária do seu portador. Se o Governo é socialista, só os portadores do cartão rosa são capazes de executar com aptidão as funções diretivas das inúmeras comissões executivas das instituições públicas ou sob a tutela governamental. Sê-lo-ão, na esmagadora maioria dos casos, desde o início da legislatura até ao seu final. Porém, se por qualquer percalço, incidente ou infortúnio, o governo cair antes do tempo regular e, por acaso ou qualquer outro motivo, fortuito ou intencional, mesmo que por curta margem, for o PSD a chegar a S. Bento, automaticamente todas aquelas pessoas ficam incompetentes, imediata e inexoravelmente. Caberá na cabeça de alguém que o uso de um cartão, em determinada altura, conceda, por obra e graça de São Thomas More (padroeiro dos políticos e cuja memória se celebrou no dia 19 de maio) aos correligionários dos detentores dos centros de decisão, aptidões encobertas até então por subtração a quem, até então, as tinha, por intermediação, igualmente miraculosa da detenção de um cartão de outra cor. Não está em causa a legitimidade de definição das políticas orientadoras da governação nacional por quem foi, para tal, incumbido pela expressão popular nas eleições legislativas. Mesmo que, como várias vezes aconteceu e, infelizmente acontecerá no futuro, as opções dos governantes não sejam as mais adequadas para atingir o benefício geral que todos juram prosseguir. Claro que é natural haver mudança de atuação política sempre que muda a direção partidária da governação. O que não é fácil de entender é a necessidade de ter uma determinada filiação política para exercer com a necessária competência um cargo técnico dirigente. Desde logo porque, no governo de Passos Coelho, com uma composição política idêntica à do atual, foi criada a Cresap precisamente para garantir que a admissão de dirigentes para os cargos superiores da administração pública era feita com base na qualificação e aptidão para o lugar e não por qualquer lealdade partidária. Das duas, uma: ou a Cresap está a desempenhar adequadamente a função para a qual foi criada e então não é aceitável que a mudança de governo implique uma tal dança de cadeiras, porque um quadro competente tem obrigação de executar a contento as opções governamentais ou afinal havia outros candidatos melhor preparados (a proximidade política ao ocupante de S. Bento não passará de uma estranha coincidência) e então a Cresap não cumpre a sua missão e a única atitude consequente é denunciá-la e acabar com ela. Uma última reflexão. Quando questionado sobre a afã demissionária do seu governo, Luís Montenegro, em vez de justificar com as razões substanciais (ou falta delas) para a catadupa de exonerações declarou que as achava normais. Desafiou os jornalistas a investigarem no passado e, pelos vistos, existiram efetivamente chefes de governo mais “exoneradores” do que ele. Porém qualquer um deles exerceu o seu consulado precisamente antes da Cresap (que foi, recordo, criada para por fim a esse despautério). Acresce ainda que se a ambição governativa de Montenegro se conforma em não fazer pior do que fizeram Santana e Sócrates diz muito (ou muito pouco) da ambição do atual inquilino de S Bento.

Israel/Palestina: Duas nações, um só estado, porque não?

Contrariamente à guerra da Ucrânia que, como é público e notório, foi desencadeada pelo desapiedado Putin que, protegido e envolto nas maiores comodidades e mordomias, em Moscovo ou noutras paragens que só ele conhecerá, decidiu invadir um país livre e soberano, onde continua a cometer as maiores atrocidades, o conflito israelo-palestino tem provocado manifestações um pouco por todo o mundo livre, com significativo impacto mediático, ainda que pouco concorridas. Conflito este que começou, como se sabe, em 7 de Outubro de 2023, no sul de Israel, com o massacre de mais de 1.200 judeus, homens mulheres e crianças, desarmados e inocentes e a simultânea constituição de duas centenas de reféns. Ainda assim, para melhor compreensão deste conflito convém lembrar, ainda que resumidamente, que a ONU decidiu, em 14 de Maio de 1948, repartir o histórico território da Palestina por duas nações, Israel e Palestina, designadamente, data em que também foi formalmente instituído o moderno estado de Israel. Entendeu a ONU que seria essa a forma mais justa e apropriada para por termo ao longo martírio do povo judeu que durante séculos foi perseguido e massacrado, especialmente de forma massiva e particularmente cruel, nos campos de extermínio nazis da II Guerra Mundial. Judeus que já haviam sido vítimas de outros martírios como os promovidos pela Inquisição, em Espanha e Portugal, ou os chamados “pogrom” que varreram o sul da Rússia, entre 1881 e 1884, e que provocaram e emigração massiva dos perseguidos. Acontecimentos terríveis de uma desumanidade inaudita que levaram alguém mais autorizado do que eu, a dizer que a “história do povo judeu é a melhor prova da existência de Deus”. Acontece, porém, que enquanto o estado de Israel, por sua iniciativa, de pronto se estabeleceu e afirmou com o sucesso político, social, económico e científico que se conhece, o potencial estado palestino marcou passo, sobretudo por inabilidade dos seus chefes. Nem mesmo quando os territórios de Gaza, da Judeia e da Samaria estiveram, por mais de 20 anos, tutelados pelo Egipto e pela Jordânia, altura em que os palestinos, vindos de outras paragens, ali se foram fixando, o agora tão badalado Estado Palestiniano se consumou, só porque palestinos e outros árabes, optaram por desencadear, sem o sucesso pretendido, inúmeros conflitos armados contra Israel. Assim se compreende porque não será fácil criar, agora, dois estados em território tão exíguo, tão dividido e face ao fanatismo de certas fações ismaeli- tas, sem esquecer, claro está, o latente criptojudaísmo. Melhor seria, quanto a mim, que a comunidade internacional pugnasse por um Estado único, democrático, com respeito pelas duas nações, a judaica e a palestina, garantindo a in- dispensável segurança do povo judeu e libertando os palestinianos das garras dos terroristas do Hamas que, com a denunciada conivência da ONU do senhor Guterres, se acoitam em escolas e hospitais. Um bom exemplo, para tanto, poderá ser a União Europeia, porquanto, apesar das grandes guerras do passado, está em processo avançado de se converter num único estado, com respeito integral por todas as nações que a constituem. A paz não se alcança pelas armas, mas pela concórdia.

Município de Miranda avança com construção de matadouro mesmo sem financiamento

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Seg, 20/05/2024 - 17:35


No próximo mês, o município de Miranda do Douro vai já abrir o concurso público para a construção de um novo matadouro no concelho.

A obra já devia ter começado no ano passado, mas não foi possível avançar devido à falta do parecer da “Defesa da Floresta Contra Incêndios”.

“O tal” possível

Este texto é inclusivo. Pode ser lido por solteiros ou comprometidos. Não quero traçar já aqui uma linha, o que me iria fazer perder leitores. E isso era uma grande chatice. Sem querer parecer alarmista, mas… já vi- ram quantas relações amorosas correm mal? Não possuo estudos estatísticos, estou só a deixar aqui esta afirmação com um objetivo definido - causar coceiras, inquietações e deixar-vos a pensar precisamente nisso que estão a pensar neste momento: quantas histórias sobre términos e falsas partidas vos foram relatadas ou experienciaram? Todos, em algum momento da nossa existência, pensámos em encontrar “o tal”. A pessoa que definimos na nossa imaginação, que tem tudo com que sempre sonhámos e que, de caminho, ainda gosta de nós da mesma forma porque só assim estão reunidas condições para viver um amor eterno e sem sobressaltos. Nos filmes, “o tal” é sempre o óbvio. Só que andam sempre às turras até que um belo dia acordam e descobrem que, afinal, “o tal” é o tal que estava ali mesmo à frente do nariz, bom de ver. E que era escusado o tempo que foi dedicado a ignorar ou a afastar o que tinha de ser. Bem diz o ditado, o que tem de ser tem muita força. Mas isto de viver em tempo real e sem guiões nunca foi bem algo certo, como o são as fórmulas matemáticas. Portanto, às vezes não tem de ser nada, ou, pelo menos, nada acontece. Então e se forem tão fra- quinhos como eu com os números, as chances de dar ruim dão astronómicas. Vai daí, penso que muitos dão desistência desta causa algures durante o processo, vencidos pelo cansaço e prontos para encontrar um lugar para descansar o coração. Contentam-se com “o tal” possível, que defino como alguém que “não era bem isto que tinha em mente mas que faz as vezes com bastante eficácia”. E assim se acaba com quem nos deixa meio felizes, quem apresenta qualidades, sim senhor, mas nem sempre as que gostaríamos . Muitas das vezes, “o tal” possível é aquele que sobrou, o que apareceu no tempo certo, o que gostou de nós e não nos causa transtornos. Tento decidir se isto é bom ou não. Se chega para encher uma vida ou não. O amor tende a dar trabalho, assim como as pessoas, no geral. Não é qualquer um que está para isso, com tanta preocupação que há para nos ocupar a cabeça, como… bem, não me ocorre agora nenhuma, por isso preenchem, por favor, caros leitores, o espaço das reticências como a vós vos fizer mais sentido, como contas para pagar no final do mês ou o preço da alface. Se calhar andamos a ver tudo mal e talvez não haja só um “o tal”. Talvez nós próprios de- vêssemos ser o nosso primeiro “o tal”, como um espelho. Voltando ao dizer popular, esse lugar-comum onde há espaço para todos, “se não gostar de mim, quem gostará?” Por isso, antes de em- barcar em qualquer sen- da épica pela metade da laranja, vamos sabo- reando com veemência a que já temos - a nossa essência. O ponto de partida está lançado. O resto logo se vê.

Trapalhadas em S. Bento

Não se deve louvar quem bem começa, mas sim quem bem acaba, diz o povo e parece que é uma verdade indesmentível. Após a vitória escassa nas últimas eleições legislativas, a AD lançava no ar uma esperança de mudança, como tinha apregoado e o afastamento de velhos papões que teimavam em assustar os mais desprevenidos. Passado um mês de governo, o que temos assistido é a uma confusão e desnorte quer na manutenção de uma coerência que seria indispensável existir, quer no cumprimento de promessas atiradas ao vento durante a campanha e que agora parecem estar mais distantes. De quem é a culpa? Ninguém quer assumir culpas e elas não serão exclusivamente do PS, que acabou de governar, nem do Chega, que teimou em ser parte da solução governativa. Efetivamente parece que há uma grande trapalhada para os lados de S. Bento. Uns dizem uma coisa e outros dizem outros. Ninguém fala a uma só voz, de tal forma que Montenegro quer que agora tudo o que se vai dizer passa pelo crivo do seu conhecimento. Até parece a velha censura a funcionar! A verdade é que ou se põem todos de acordo ou estão no fim do túnel não tarda nada. A vontade de cumprir algumas promessas levou a um querer avançar demasiado depressa com determinados assuntos sem ter suficientemente preparados os dossiers. O tempo é pouco, já sabemos, mas isso não significa que se tenha de saltar de acordo em acordo sem chegar a conclusão alguma. É o que se tem verificado nas várias reuniões com os sindicatos da Polícia, da GNR, da Educação e outros sem que alguma proposta seja aprovada. As críticas que se têm feito às propostas do governo que são chamadas de atentados à dignidade dos profissionais, levam-nos a acreditar que tudo está bem mais difícil do que se imaginava. Contudo, os Ministros continuam a dizer que tudo vai no bom caminho. Como, se já vão na terceira reunião sem chegar a qualquer acordo? Estou crente que haverá acordos, mas não se pode garantir que sejam os desejados nem por uns nem por outros. Trinta dias já passaram. Os sessenta que Montenegro adiantou como limite para algumas decisões importantes serem implementadas podem ser poucos para o cumprimento prometido. A comprometer todo o trabalho governativo, surgem problemas graves como as substituições feitas um pouco à pressa com a aparência de serem saneamentos políticos, ou seja, a instalação de membros dos partidos antes que seja tarde. O caso da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa parece ser um exemplo, ainda que possa haver um buraco financeiro enorme. Uma vez mais, as culpas ninguém as quer assumir. Terá o governo razão? Os cargos importantes, normalmente são ocupados por elementos indicados pelo governo. É uma forma de ter em lugares chave, pessoas da sua confiança. No entanto, essa confiança é algumas vezes, defraudada. O certo é que todos os partidos que chegam ao governo têm a mesma forma de proceder o que não significa ser com a pressa que este governo está a demonstrar. O que está a preocupar o governo? Por outro lado, as desculpas de Montenegro sobre algumas tomadas de posição no Parlamento, tentando culpas aproximações do PS ao Chega, parecem-me injustificadas e surreais. Se a AD não consegue fazer impor as suas propostas e outras são aprovadas com votos de outros partidos, como o PS e o Chega, isso só significa que os dois comungam dos mesmos fins que a proposta propõe. Isto só acontece porque Montenegro e o PSD não gostam de negociar devidamente as propostas que têm. Não se podem queixar. Aliás, há demasiado silêncio por parte do governo, especialmente de Primeiro Ministro sobre determinados assuntos que se julgam importantes e que todos estamos à espera de saber algo de concreto. Talvez por isso mesmo, outros ministros digam o que não devem dizer e acabam todos por se contradizer. Uma trapalhada! Para complicar tudo isto, Marcelo ajuda um pouco a toda esta trapalhada ao fazer afirmações indevidas e infelizes sobre alguns temas quentes como foi o da reparação devida às antigas colónias e ao chamar rural, indiretamente, a Montenegro e ao PSD. Não é que isto seja um insulto. Montenegro até é de Bragança e por isso, um rural no sentido lato e não um urbano, como muitos outros lisboetas. Enfim, tudo ajuda à trapalhada que se vive para os lados de S. Bento. Resta saber, isso sim, se no final dos sessenta dias, o governo efetivou os temas a que se propôs para que nenhum dos partidos o continuem a acusar de trapalhão, de falso e mentiroso, além de incompetente, como fizeram com o Ministro das Finanças. Ninguém aguenta! Este inicio parece deveras complicado para quem que dizia que ia mudar tudo e que era tempo de mudança. Na verdade, onde está a mudança? Ninguém a viu, mas a esperança ainda continua no coração dos portugueses, especialmente nos que acreditaram nela. Trapalhadas destas, já chegam!