Quando as coisas não correm tão bem como se queria, o povo costuma dizer que não foi por falta de avisos. É verdade. Os avisos e conselhos são grátis, porque se tivessem de ser pagos, ninguém ou muito poucos os aceitariam.
Opinião

Acreditamos ou não na justiça precisamente por ela ser incerta, valor variável numa escala graduada em cujos extremos se opõem o péssimo e o ótimo e um ponteiro se desloca aproximando- -se de um enquanto se afasta do outro.
Antes de falarmos de Francisca Henriques e sua filha Ana Pimentel, como prometemos no texto anterior, voltemos a Vinhais, à onda de prisões ali efetuadas na sequência da “visitação” do inquisidor Jerónimo de Sousa, em 1582.

Em dezembro de 1983 a Imprensa Nacional – Casa da Moeda fez uma edição, fac-similada do livro Bragança e Benquerença escrita pelo coronel Albino dos Santos Pereira Lopo em 1988 e 1989 e dada ao prelo em 1900 na Imprensa Nacional.

I mporta começar por relembrar a história ainda que seja recente, por demais conhecida e não requeira grandes lucubrações.
Corria a segunda semana do mês de Setembro de 1589. Na cela do canto do corredor da cadeia da inquisição de Coimbra, estavam presas 5 mulheres Trasmontanas, por culpas de judaísmo.

Vezes se conta, na feliz infância impressionista de ouvir homens e mulheres em Lagarelhos, falarem de actos a extravasarem furor anti-opressão da ditadura salazarista a perdurar no meu imaginário é o do empertigamento toado em uníssono pelas mulheres concentradas no lavadouro situado na entrada,
No dia 23 de Setembro de 1702, entrou na Ria de Vigo uma frota de galeões espanhóis vindos das Américas, carregados de ouro e prata, escoltados também por navios franceses.

Embora já um tanto tardiamente, num gesto louvável mesmo assim, João Lourenço, actual presidente da República Popular de Angola, veio agora, em Maio de 2021, passados 44 anos, portanto, pedir desculpas, publicamente e em nome do Estado angolano, pelas execuções sumárias levadas a cabo após o aleg

A minha relutância, de há dezenas de anos, em rumar ao Algarve estival e cosmopolita, passa, precisamente, pelo incómodo de me sentir estrangeiro, na minha terra.
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