Ora muito boas tardes! Espero que vos encontreis bem de saúde, devidamente protegidos do sol abrasador, em casa, à sombra ou, tanto melhor, a molhar os pés pelo Azibo.
Opinião

Cumprido que está o período de nojo, tempo em que após a morte de quem quer que seja devemos evitar comentários pouco abonatórios, podemos agora falar da desconcertante personalidade que foi Otelo Saraiva de Carvalho.
Abordemos os factos com realismo. Desapaixonadamente.

Nos saudosos anos setenta havia em Bragança um funcionário camarário, encarregado da limpeza urbana, que cuidava do Jardim António José de Almeida, onde tinha um abrigo onde recolhia os seus instrumentos de trabalho e onde, igualmente, guardava uma grande caixa de madeira que, com frequência, tra

Na insofismável mentalidade de cada ser e dependendo de cada momento que o mesmo vive, há sempre presente uma percentagem de medo acompanhado de um risco que por vezes o medo não consegue controlar.

Os meninos pelo feitio não ficam caros (Homem de Lagarelhos)
Aqui há uns anos, ainda não havia o Euromilhões, um amigo meu comprava habitualmente um bilhete inteiro da lotaria do Natal. Num ano, no dia em que andava a roda, ao fazer o trajeto para Bragança, pôs-se a especular sobre como gastar o dinheiro caso lhe saísse a sorte grande.

Às vezes, percebemos que, para podermos andar descansados, temos que andar ao contrário de toda a gente. Por norma, se estamos a fazer algo diferente de todos os restantes, leva-nos a crer que algo está errado.

A visita mensal à terra natal é sempre motivo de observações e reflexões, depois de rever sítios e pessoas, relembrar paisagens, cheiros e sabores. De entre vários e variados, três delas ganharam estatuto para figurarem nesta crónica:
Tal como hoje os farmacêuticos, também os boticários gozavam de bastante prestígio (e proveito) na sociedade seiscentista. Aliás, a sua formação profissional era bastante exigente e prolongava-se por 4 anos.
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