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Proteja-se do frio

VESTUÁRIO

• Use várias camadas de roupa

• Proteja as extremidades do corpo (com luvas, gorro, meias quentes e cachecol)

• Em casa, agasalhe-se de acordo com a temperatura das divisões

 

AQUECIMENTO

• Facilite a circulação de ar

• Evite permanecer muito perto da fonte de calor

 

MEDICAÇÃO

• Tome a medicação prescrita conforme indicação do seu médico

• Não tome antibióticos sem indicação médica

 

ALIMENTAÇÃO

Nos Reis os caretos fazem as festas

Ter, 08/01/2019 - 10:19


Olá familiazinha! Como estão os melhores leitores do mundo?

Já passou uma semana do ano que ainda cheira a novo. Estamos a ambientar-nos a este 2019 e a nossa família continua de vento-em-pôpa, porque no programa do último dia de 2018 batemos novamente o record, com 39 participações, em duas horas. No dia seguinte, no primeiro programa de 2019, conseguimos a proeza de 71 participações, num programa de quatro horas. Nesta primeira semana do ano, já temos cerca de 250 participações efectuadas e nove apresentações à família. Isto significa que a nossa gente está com muita energia positiva para enfrentar o novo ano.

Nós trasmontanos, sefarditas e marranos - Abraham Israel Pereira (Vila Flor, c.1605-Amesterdão, 1699)

Abraham Israel Pereira terá nascido em Vila Flor cerca de 1605 e falecido em Amesterdão em 1699.(1) Foram seus pais António Pereira, e Beatriz Jerónima, ambos de Vila Flor, que no batismo, lhe deram o nome de Tomás Rodrigues Pereira. Provavelmente, o casal Pereira terá fugido de Vila Flor, na sequência de uma enorme vaga de prisões lançada pelo santo ofício e coordenada pelo inquisidor/abade

de Vila Flor, Jerónimo de Sousa.(2)

Em Madrid, Tomás veio a casar com Beatriz Rodrigues, natural de Vila Flor, enquanto o seu irmão Duarte Pereira, casou com Ana Rodrigues, irmã de Beatriz. Estes dois irmãos ficariam ligados na atividade comercial e no percurso de vida.(3)

Da vida empresarial de Tomás Pereira em Espanha, sabemos que começou a trabalhar como administrador de salinas, passando à comercialização de lãs, que exportava especialmente a Holanda. Nisso amealhou uma enorme fortuna que, antecipadamente, conseguiu transferir para Amesterdão.

Para esta cidade foi também ele, por 1644, fugindo por Veneza, com a família, já então acrescentada com 5 filhos e 3 filhas. De Amesterdão continuou, porém a importar lãs de Espanha e, clandestinamente, faria entrar neste país quantidade de “velon” (moeda pequena e sem valor), em ação de sabotagem económica concertada com outros grandes mercadores judeus estabelecidos na Holanda e Inglaterra. Nestes tratos de importação/exportação, usaria o nome de Francisco de Gurre, e o irmão, António de Gurre.

Chegado a Amesterdão ter-se-á circuncidado aderindo abertamente ao judaísmo, adotando o nome de Abraham Israel Pereira e a mulher, o de Sarah Israel Pereira. 

Tomás integrou-se muito

bem na comunidade sefardita de

Amesterdão, breve se tornando figura principal e mais rica. Ao comércio e importação de lãs, acrescentou o seu tratamento e confeção de tecidos, tornando-se industrial de tecelagem. Em 1656 comprou uma tinturaria têxtil por 8 000 florins e tornou-se um importador de anil e pau-brasil, matérias-primas essenciais para o efeito. Meteu-se também no comércio do açúcar e obteve do governo de Holanda autorização para instalar uma refinaria, a primeira que houve naquelas paragens.

A Amesterdão de Israel Pereira era a mais cosmopolita da época e nela conviviam, em permanente disputa, cristãos, calvinistas, luteranos e judeus. Havia porém uma divisão profunda entre os judeus sefarditas, fugidos da inquisição e os asquenazes, corridos da Lituânia e da Suécia. Aqueles eram tidos por “judeus fidalgos” e estes por “judeus vagabundos”. Mesmo no interior da “nação sefardita” grassava uma profunda divisão, personalizada por livres-pensadores cujo expoente maior foi Baruch Espinosa e intelectuais ortodoxos como Oróbio de Castro.

Muitos dos que foram fugidos da inquisição ibérica viram-se confrontados com uma rigidez ideológica para que não estavam preparados e alguns sentiam-se tão longe do judaísmo ortodoxo, que melhor entrariam numa igreja católica do que na sinagoga.(4) Aliás, não seria por acaso que as autoridades rabínicas e os “hahamans” lançaram “hérem” (excomunhão) contra uns 80 membros da comunidade. E o sofrimento e a vergonha dos excomungados não custariam menos a suportar do que as cadeias da inquisição e os humilhantes “sambenitos”.

Tomás Pereira explicará mais tarde que, à chegada, ficou confuso com as exigências dos rabis, considerando-os mistificadores e que dava mais crédito aos livros profanos do que aos escritos rabínicos. Depois integrou-se na comunidade e passou a ser considerado judeu exemplar.

Foi um dos fundadores da yeshiva (espécie de seminário talmúdico) Tora Hor e o grande financiador da impressão de livros e textos religiosos, sob orientação do rabi Menassés ben Israel. Em 1659, juntamente com seu filho Jacob, financiou a fundação de uma yeshiva na cidade de Hebron, na Palestina. Fantástico: os Estatutos foram redigidos em português, significando isso que a yeshiva seria predominantemente frequentada e dirigida por judeus fugidos de Portugal. A sua influência foi muito para além de Hebron, contribuindo decisivamente para a formação de uma nova geração de “talmidins” (doutores da Lei) o que muito contribuiu para que a cidade de Jerusalém se impusesse, em termos demográficos e de cultura judaica.(5)

Como cidadão israelita exemplar, mandou escrever na fachada principal da sua fábrica esta frase: — Defende-me ó Deus, porque eu procuro em Ti o meu refúgio. E também escreveu dois livros com o objetivo de incentivar os seus concidadãos ao aprofundamento das crenças e práticas da lei de Moisés. Veja-se, a propósito, uma curta citação, extraída do seu livro La Certeza del Camino:

— Estou profundamente chocado, pois considero a religião que alguns professam, de fachada e só se dizem judeus por conveniência pessoal. Valores como a caridade e o amor do próximo perderam-se e o arrependimento deu lugar à arrogância.(6)

Por aqueles anos de 1655/56, o mundo judaico foi abalado por uma nova extraordinária: o aparecimento do Messias, Sabbatay Tsevi, que se fixou em Gaza, Palestina, onde o já então famoso cabalista, Nathan de Gaza, o reconheceu como o Messias verdadeiro e iniciou a pregação da mensagem.

Amesterdão, a Jerusalém do Norte, era então a capital mundial do judaísmo e o impacto da notícia foi enorme. Nada se podia opor à vaga de euforia que tocava os corações dos judeus. Cada um tentava rivalizar com o outro em penitências, orações e jejuns. As casas de jogo transformaram-se em casas de estudos bíblicos e recolha de esmolas. As sinagogas nunca se esvaziavam e estavam abertas 24 horas por dia. Todas as candeias e lâmpadas, nas sinagogas e nas casas particulares ficavam acesas. O rabi Sasportes era um dos raros sefarditas de Amesterdão que não acreditavam no Messias Sabbatai. O seu relato, embora de crítica, retrata o ambiente descrito:

— Os judeus entregam-se a grandes manifestações de alegria, tocando os seus tambores e dançando pelas ruas; os rolos da Torah foram tirados da Arca para uma procissão, com todos os ornamentos, sem atentarem no perigo das invejas e do ódio por parte dos gentios. Pelo contrário, anunciavam publicamente a boa nova.(7)

Mais do que ninguém, Abraham Israel Pereira foi tocado pela mensagem messiânica de Tsevi, até porque ele tinha e sustentava a yeshiva de Hebron e logo decidiu mudar-se para ali, ao encontro do Messias, “depois de ter pedido licença aos magistrados e expressado o reconhecimento pelos favores de que ele e a sua família tinham beneficiado”, não sem antes se dirigir ao rabi Sasportes, admoestando-o e pedindo-lhe que deixasse de expressar publicamente as suas dúvidas acerca de Sabbatai.

Encontrava-se em Veneza, a caminho da Terra Santa, quando recebeu a notícia de que Sabbatai Tsevi se encontrava na Turquia e se tinha convertido ao islamismo e os rabis de Jerusalém tinham lançado “hérem” sobre Nathan. Imagina-se a desilusão de Pereira que, de imediato, deixou Veneza e regressou a Amesterdão. Retomou os negócios e afervorou a crença. Disso mesmo nos dá conta um segundo livro que escreveu, intitulado “Espejo de la Vanidad del Mundo, estampado no ano judaico de 5431 (1671).

Recuperou toda a influência e prestígio social. Prestígio e influência tiveram também os seus filhos, especialmente Jacob Israel Pereira (1629-1692) que, associado a António Álvares Machado, na firma Machado & Pereira, foram fornecedores de géneros aos exércitos holandeses na guerra com a França. O mesmo aconteceu na campanha de Guilherme III na Irlanda, que exigiu aos Machado & Pereira a contratação de 28 padeiros, 700 a 800 cavalos e 300 a 400 vagões.(8)

Mais rico do que Jacob, seria o seu irmão Moisés que, por 1685, pagava de “finta” à “nação” 120 florins e ocupava lugar de destaque entre os 11 magnates financeiros da Academia dos Floridos.(9)

Notas:

1 - ALMEIDA, Marques – Dicionário Histórico dos Sefarditas Portugueses Mercadores e Gente de Trato, pp. 549/550, Cátedra de Estudos Sefarditas de Alberto Benveniste, Campo da Comunicação, 2009.

2 - TSO-Conselho Geral, Papéis Avulsos, mç. 7, n.º 2535. Neste documento referem-se 105 pessoas, além das crianças não contabilizadas, fugidas de Vila Flor nos 7 anos que seguiram a 1583. Da lista consta um António Pereira e sua mulher.

3 - SCHREIBER, Markus – Marranen in Madrid 1600-1670, pp. 142, Stuttgard, Steiner Verlag, 1994.

4 - MÉCHOULAN, Henry; MICHEL, Albin – Être Juif a Amsterdam au Temps de Spinosa, Paris, Albin & Michel, imp 1991.

5 - NAHON, Gérard – Métropoles et Périphéries Sefarades d´Occidente, pp. 206: — La yeshiva de Jacob Pereira fut un facteur efficace de l´extraordinaire explosion démographique et rabbinique de la Jerusalém des Lumières.

6 - La Certeza del Camino foi impresso na tipografia de David de Castro Tartas, um cristão-novo originário de Bragança, que tomou aquele sobrenome por ter nascido na cidade francesa de Tartas quando seus pais fugiram da inquisição. O ano de impressão foi 5416, do calendário judaico, ou seja o ano de 1656, da era cristã.

7 - SASPORTES, Jacob ben Aaron – Tzitzat Novel Zvi, obra editada em 1737 por seu filho Abraham Sasportes. Trata-se de um conjunto de textos contra Sabbatai Tsevi e seus seguidores.

8 - SWETSCHINSKI, Daniel M. – Reluctant Cosmopolitans. The Portuguese Jews of Seventeenth Century Amsterdam, pp. 15-17, 138-‑140 e 193, London, The Littman Library of Jewish Civilization, 2000.

9 - BLAMONT, Jacques – Le Lion et le Moucheron Histoire des Marranes de Toulouse ,pp. 396, Editions Odili Jacob, Paris, 2000.

A xorca de Sintra e os berrões da Vilariça

Recentemente, Emmanuel Macron anunciou a decisão inédita e marcante de devolver ao Benim uma coleção de bronzes, abusivamente retirados daquele país por militares gauleses no âmbito de uma expedição no final do século XIX. Na sequência desta declaração, assumiu estar disponível para promover uma conferência com o objetivo de analisar o futuro das obras retiradas dos seus locais de origem.

É, sem dúvida uma questão que vai revolucionar a forma como se olha e analisa esta questão. Espera-se que, acima de tudo, se estabeleçam regras justas e universalmente aceites. É verdade que a assunção desta norma vai, seguramente, causar um terramoto ideológico e, sobretudo, questionar o acervo de alguns museus de referência. Levada até às últimas consequências poderá fazer perigar a existência de alguns deles, ou, pelo menos, despromovê-los. Basta imaginar o que seria do Louvre despojado das suas melhores peças de escultura em mármore, de nacionalidade grega e romana, sem esquecer as pinturas “italianas” com relevo para a celebérrima Mona Lisa, para não falar da enorme e riquíssima coleção egípcia iniciada com o produto dos saques de Napoleão.

Receosos do terramoto que tal revolução poderá provocar, dirigentes culturais começam já a argumentar com a legitimidade inerente à posse de algumas das obras mais icónicas. E é aí que o debate tem de começar, embora não seja fácil, nem óbvia a respetiva definição. O roubo é, obviamente, um ato ilegítimo cuja reparação tem de, obviamente, contemplar a devolução do produto do furto. A pilhagem, na sequência de uma ação militar não pode deixar de ser considerada como roubo. Haverá, mesmo assim quem venha argumentar com os direitos adquiridos com o tempo de posse, uma espécie de usocapião artístico. Mas entre o roubo e a aquisição, a preço de mercado, de um produto artístico há uma enorme zona cinzenta que conviria aclarar e regulamentar. Mesmo que não seja fácil definir o justo preço de uma obra de arte, também não é impossível por recurso a leilões internacionais e análises comparativas. Uma “compra” a preço exageradamente baixo não deixa de ser uma usurpação “legalizada”.

Curiosa é a posição de José Leite de Vasconcelos que, pela mesma altura que os generais franceses se apoderavam de valiosíssimos bronzes africanos, se insurgia com a “venda” de um colar da idade do bronze encontrado nas imediações da capital e que era conhecida como a Xorca de Sintra, por um preço irrisorio ao Museu Britânico. Na sequência do precedente aberto por Paris, o Ministério da Cultura deveria reclamar junto do Governo de Sua Majestade a devolução da “mais fantástica obra pré-histórica achada em Portugal”. Mas, seguindo a mesma linha de pensamento e atuação, deveria tratar de devolver à Vilariça os célebres berrões encontrados pelo Abade de Carviçais e enviados para o Museu Etnológico criado e promovido por Leite de Vasconcelos a troco de pouco mais que as despesas de viagem.

Se na altura a “razão” da viagem de comboio (após transporte fluvial) até Lisboa foi justificada pela necessidade de os preservar e expôr, por falta do Museu Municipal de Arqueologia, esse motivo há muito que se extinguiu. O Museu do Ferro de Moncorvo pode acolher e guardar as peças referidas até que o moderno museu que perpetue a memória e o espólio do padre José Augusto Tavares seja erigido e colocado ao serviço da população.

 

Mundanidade e Mundialização

As passagens de ano, mesmo se olhadas como simples mudanças de calendário e ainda que motivem estrondosos divertimentos, propiciam boas oportunidades de reflexão. Queiram fazer o favor de reflectir, pois então.

O leitmotiv fundamental da Humanidade foi, até hoje, a procura de um cabal entendimento do mundo e da vida, angústia que se projecta num Criador, inato, que os crentes pressentem que existe mas que os ateus categoricamente descartam e os agnósticos enjeitam por estenderem que tais fenómenos metafísicos não estão ao alcance da Razão.

Em qualquer caso é ambição inconfessa do homem converter-se um dia, por força da ciência ou do espírito… sabe-se lá… já não no dono da Terra mas no senhor do Universo, nesse Ente Todo-poderoso que, caso não exista, passará ele próprio a sê-lo.

Certo é que a Humanidade tem vindo a progredir pela positiva, empurrada por forças que lhe são estranhas ou puxada por algo que lhe é superior. Esta será, no entendimento de Teilhard de Chardin, a questão essencial.

Também se diz que só os místicos chegam a Deus por via da Iluminação, no silêncio contemplativo e com práticas piedosas. Já os cientistas, os empreendedores e sobretudo os políticos, esses, ao que consta, por mais que inovem, empreendam e governem nunca até hoje Lhe viram a face. Bem pelo contrário: amiúde soltam o diabo como a História sobejamente ilustra.

É esta já longa aventura que agora parece abeirar-se do paroxismo. A ciência, a tecnologia e a indústria todos os dias nos brindam com feitos retumbantes, mas a Humanidade, paradoxalmente, mais se afunda num pântano caótico sem precedentes, composto de guerras, misérias e crises sociais e ambientais incontroláveis que, na visão mais pessimista, poderão descambar na devastação total do planeta e no extermínio do próprio homem.

Em curso estará uma imparável catástrofe planetária, que não será apenas ambiental mas é sobretudo moral e humanitária. O homem de hoje anda, por isso, ensandecido, ao sabor das modas e das redes de comunicação sem que saiba quem verdadeiramente mexe os cordelinhos e com que propósitos. Cada dia se torna mais difícil distinguir a verdade da mentira e separar o bem do mal já que a verdade passou a ser tudo que em determinado momento se mostrar útil e o bem apenas aquilo que no imediato dá prazer, ainda que a prazo traga dor e miséria. Os vícios passam por virtudes e a violência é pão nosso de cada dia.

A emergente nova Humanidade será, por certo, amoral, amestrada, robotizada e dominada por ditadores sinistros que controlam tenebrosas máquinas de guerra ou manuseiam sub-reptícios tentáculos financeiros.

O ser humano deixou de ter na procura de Deus, arquétipo do Bem, a sua motivação principal e passou a promover o diabo por todos os meios e formas.

Entrámos definitivamente na era da Mundanidade, funesta deformação da Mundialização, sem que saibamos quando e como dela nos vamos libertar.

Resta-nos a esperança de que entre mortos e feridos alguém se há-de salvar.

 

Este texto não se conforma com o novo

Acordo Ortográfico.

Sem pés nem cabeças

Ter, 08/01/2019 - 10:05


Chegado Janeiro, geadas à moda antiga, dias de céu límpido na Terra Fria e de nevoeiros gelados nos vales da Terra Quente, que multiplicam postais fascinantes nas redes sociais, quase nos sentimos de volta ao nordeste autêntico, como se ainda houvesse uma força telúrica a irromper, seminal, das f

Seleccionador distrital de futsal destaca evolução dos jogadores no Torneio Inter-associações

Qua, 02/01/2019 - 16:37


Duas vitórias (4-1 com a Madeira e com Évora) e duas derrotas (11-1 frente ao Porto e 3-4 com Castelo Branco) foi o saldo da participação da Selecção Distrital de Futsal da Associação de Futebol de Bragança no Torneio Inter-associações de Futsal sub-17, em Vila Real, de 27 a 30 de Dezembro.