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Sanidade animal - Telaziose: cuidado com as moscas!

Há oito anos fomos surpreendidos aqui no Nordeste Transmontano com uma nova doença parasitária dos animais designada por Telaziose.

A Telaziose, que diagnosticámos em 2011, é provocada por um parasita da espécie Telazia callipadea, que é um nemátode (lombriga) que afecta os olhos dos carnívoros, incluindo cães, gatos, raposas e lobos, e pode até ocasionalmente atingir o homem. O seu vector é um insecto, a mosca-da-fruta, Phortica variegata, que se alimenta das secreções lacrimais dos hospedeiros referidos.

Esta doença foi inicialmente descrita na Ásia, mas nos últimos anos têm sido referidos vários casos em países europeus, particularmente em Itália, França e Espanha. As características climáticas e geográficas dos países do Sul da Europa, são, segundo vários estudos, condição importante para uma perfeita convivência do parasita com o seu vector e daí um aumento da prevalência e incidência de casos de Telaziose, bem como a existência de um ciclo silvático em que a raposa e o lobo podem funcionar como reservatórios.

Neste momento, podemos considerar a doença como endémica em todo o Nordeste Transmontano, com centenas de animais afectados, mas existe ainda um desconhecimento muito grande por parte dos seus donos e da população em geral.

Os sinais de alarme nos cães e gatos são dados pela presença de epífora (excesso de lágrima) e conjuntivite, podendo os parasitas ser vistos a movimentarem-se na superfície da córnea. Em situações de fortes infestações, com a presença de muitos parasitas, é evidente o desconforto dos animais com muito prurido (comichão) nos olhos e lesões oculares de maior gravidade que podem levar à perda de visão.

Agora que estamos em final de Verão, com as moscas comuns particularmente activas e em fecho de ciclo reprodutivo, e em que assistimos muitos animais com lesões cutâneas infestadas com larvas (míases) provocando destruição dos tecidos, infecções secundárias e muita dor, importa também verificar os sinais oculares indicadores de Telaziose.

A prevenção desta doença endémica na nossa região passa não só pelo estabelecimento de um programa de desparasitação periódico com o Médico Veterinário assistente, mas também pela higiene dos locais onde são alojados os animais e por uma vigilância atenta por parte dos donos.

 

Duarte Diz Lopes

Médico Veterinário

 

A União Europeia do lado dos que guardam a democracia

A liberdade de imprensa é um dos pilares fundamentais da democracia. Um estado democrático precisa de jornalistas livres, independentes e vigilantes. Num período em que a desinformação constitui uma ameaça às boas práticas jornalísticas e à credibilidade dos media, a União Europeia não se alheia dos problemas que os seus Estados-Membros enfrentam.

Os valores que todos prezamos – e que a União defende diariamente – têm sido postos à prova. O assassinato da jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia, em 2017, e do jornalista eslovaco Jan Kuciak, em 2018, ilustram dois ataques aos princípios basilares da nossa União. Os jornalistas não podem ter as suas vidas em risco por causa da profissão que exercem.

Perante a necessidade de promover e preservar a liberdade de imprensa e o pluralismo dos media, a Comissão Europeia disponibilizou 4,2 milhões de euros, que serão repartidos por três iniciativas que se complementam:

• 1,4 milhões para projetos que visem estabelecer um mecanismo europeu de combate à violação da liberdade de imprensa nos Estados-Membros. Esta ação terá duas finalidades: por um lado, proteger os jornalistas de ameaças ao livre exercício da sua atividade; por outro, manter o público informado, através de um trabalho de escrutínio e monitorização do poder político.

• 1,5 milhões destinados à criação de um fundo de apoio ao jornalismo de investigação transfronteiriço na União Europeia. O objetivo será incentivar a colaboração entre jornalistas de vários Estados-Membros e apostar num jornalismo de investigação ativo e robusto.

• 1,3 milhões com vista à inclusão de jornalistas e organizações não-governamentais em de projetos que apoiem um jornalismo independente, cooperativo e livre. Esta ajuda estimulará os jornalistas e respetivas organizações noticiosas a produzirem jornalismo de qualidade, através de ferramentas inovadoras e partilha de experiência entre as várias partes envolvidas.

Em Portugal, várias iniciativas têm sido celebradas para incentivar profissionais e estudantes a investirem no jornalismo de investigação. O Prémio Fernando de Sousa, por exemplo, distingue trabalhos que ofereçam um melhor entendimento das questões e instituições europeias.

Já ao nível europeu, o projeto Jornalismo de Investigação pela EU (#IJ4EU), tem produzido trabalhos que comprovam a importância de uma imprensa livre. As séries de reportagens sobre espiões russos na União e a investigação sobre uma rede de negacionistas das alterações climáticas são exemplos de grandes histórias com “selo UE”.

 

Sofia Colares Alves

Chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal

Vendavais - A quinta avenida

Ir a Nova Iorque e não ir à 5.ª avenida é como ir a Roma e não ver o Papa. É obrigatório. É um ritual que todos fazemos com gosto, seja em Nova Iorque seja em Roma. Mesmo assim todos esperamos ver o que nos leva lá realmente. Deslumbramo-nos com a grandiosidade, com as luzes, com as montras e com o que por lá se vende, ainda que não possamos comprar o que mais nos cativa. Ficamos somente pela superficialidade e vamos navegando docemente, sem nos cansarmos para não corrermos o risco de nos afogarmos. Mas afinal esta avenida é somente uma entre muitas outras, não nos deixemos enganar pelas aparências. O que há nesta também existe nas outras, só que a outros custos. Temos que escolher bem o que queremos. Os nossos bolsos não assim tão fundos!

Pois este fim-de-semana não fomos nem a Roma ver a sagração de Tolentino nem a Nova Iorque ouvir as asneiras de Trump. Ficámos por cá, a refletir para escolher qual a avenida onde iriamos comprar o que mais nos poderia cativar e se estaria de acordo com a fundura dos nossos bolsos. Mas muitos, demasiados, não escolheram nem foram à avenida mais próxima de casa ver o Sol brilhante que poderia iluminar e esclarecer as mentes mais fechadas.

Pois é. Por vontade de alguns acabava-se o leitão da Bairrada, a posta Mirandesa, a feijoada à Transmontana, os bifinhos com champinhons e outros pratos quejandos. Não podemos matar os animais! Comer mesmo, só sardinha, carapau, camarão, vieiras, berbigão, gambas e gambão, ostras, amêijoas, lagosta e lagostim, santolas e percebes. Enfim. Somos ricos e já que ficamos sem poder saborear a bela carne que criamos, vamos à pesca. Saímos do prado e vamos ao mar que é largo e tem muito peixe. Bem, afinal parece que não vai ser bem assim.

A realidade destas eleições não é muito diferente do que estamos habituados. Ganhou o PS e já contávamos com isso. Costa talvez quisesse mais, embora não o pedisse diretamente, mas cada um tem o que merece. O PSD cresceu depois de lhe terem dado inicialmente 19 a 20% nas sondagens. Se cresceu, teve uma vitória ainda que pequena. O BE manteve o seu score, mas possivelmente não lhe vai servir de nada. A geringonça a que estava habituada não vai funcionar. A CDU não atingiu os seus objetivos e não conseguiu manter os seus deputados. Pior está o CDS que vê baixar muito o seu grupo parlamentar e a sua líder demitir-se com a dignidade a que ela nos habituou. Enfim. Enquanto uns crescem, outros baixam e hoje são uns, amanhã serão outros. É a política e a vontade dos portugueses a funcionar. As vitórias e as derrotas são sempre momentâneas. Nem sempre se ganha e nem sempre se perde. Sabe bem ao PS ganhar hoje, mas há quatro anos não teve essa sensação e sabe o que é perder. Curioso é os partidos mais pequenos e que não ganham qualquer expressão de nota, terem recebido cerca de 8 ou 9% dos votos dos eleitores quando a abstenção rondou os 48% dos portugueses. Isto é que é muito mau. Se nos questionarmos sobre isto e virmos que metade da população portuguesa ficou em casa e não votou, será lógico perguntarmos quem ganhou de facto estas eleições.

Agora que dá a impressão de estarmos na quinta avenida onde tudo é luminosidade, brilho, grandiosidade e enriquecimento, resta não nos ofuscarmos com essa luz fictícia, pois o custo de vida aí é demasiado caro e alguém terá de pagar e pagam sempre os mesmos. Dos nossos bolsos tem saído demasiado dinheiro para pagar as dívidas de quem anda pela 5.ª Avenida e isso não pode continuar. Ainda agora se noticiou que teremos de pagar 30 milhões pela dívida à Caixa da clínica Maló. E perguntamos porquê? Porque este governo vai deixar que assim seja.

Assim sendo e uma vez que o PS não vai precisar de fazer uma geringonça visto ter maioria e ser indigitado a formar governo, restar-lhe-á simplesmente fazer alguns acordos pontuais sobre matérias mais sensíveis com os partidos que estiverem disponíveis e de acordo com ele. Claro que tanto o BE como a CDU estão à espera dessa altura e mesmo até o PSD como afirmou o seu líder, a bem de Portugal, claro. Não interessa tanto saber que a Catarina Martins diz que o BE vai exercer o seu mandato, arvorando a sua vitória e crescimento, como dizer que a direita foi a grande derrotada. Não interessa nada. Quem vai governar vai ser o PS e quando precisar de algum voto vai beber um café à esquina com o Jerónimo ou com o Rio e os outros ficam todos invejosos. É assim na política. E a Catarina, possivelmente, vai ficar calada e cheia de inveja. Pois é natural. Mas nem o governo socialista vai ser a 5.ª avenida, nem o Vaticano. Não se enganem. Nem vai haver o deslumbramento da 5.ª avenida nem a paz de espírito do Vaticano. Se pensam que os salários vão aumentar, enganam-se. Se pensam que os sete anos que roubaram aos professores para pagar as dívidas aos bancos, lhes vão ser retribuídos, enganam-se. Se pensam que as pensões vão aumentar, enganam-se. Se pensam que as greves vão acabar, enganam-se. O deslumbramento da 5.ª avenida vai acabar e depressa. Fica-nos somente a sombra das árvores da avenida da Liberdade. E daqui a quatro anos, usem novamente a liberdade para eleger novo governo.

O padrão xadrez é um clássico sempre na moda - Padrão tendência, origem e tipos de xadrez

Os principais desfiles das semanas de moda internacionais apostaram num dos padrões mais clássicas da moda, o xadrez. A designer britânica Victoria Beckham, por exemplo, explorou o “mix” de padrões diferentes de xadrez no mesmo look.

E se existe um clássico da temporada que nunca sai de moda, ele é o xadrez. O padrão, que dominou os desfiles anteriores no seu formato “Vichy”, agora reaparece nas “passerelles” do Inverno em diferentes versões.

Nas “passerelles” Outono//Inverno 2019, o xadrez está em alta em todas as peças de roupa. Depois do “Vichy”, padrões como o “tartan”, “príncipe de gales” e “ pied de coq” e “pied de poule” surgiram nos desfiles das marcas mais conceituadas de todo o mundo.

Um pouco de história sobre a origem do tecido xadrez:

Geralmente associa-se o tecido xadrez aos escoceses.

Contudo, segundo E. J. Barber, historiador têxtil, o padrão xadrez remonta aos antigos celtas. Pesquisas arqueológicas em pântanos da Alemanha e da Dinamarca encontraram vestimentas com padronagens têxteis feitos com fios de lã e pigmentos á base de vegetais desses pântanos.

Os donos de terras escoceses usavam o tecido xadrez “tartan” no séc. XIX. Contudo, o “tartan” não era adequado para o trabalho e vestuário do dia a dia. No inicio do século XX era usado apenas em fatos e casacos masculinos. Aos poucos foi sendo utilizado nas roupas femininas (saias, vestidos, xailes).

Na Escócia, foi muito utilizado para identificação dos clãs. Cada família, a partir de 1703, criava o seu próprio “tartan”, utilizado em diferentes ocasiões: caçar, trabalhar ou celebrar.

A Rainha Vitória, quando visitava a Escócia, incentivava o uso do “tartan”. Ainda hoje, em cerimoniais importantes o “tartan” está presente nos vestuários dos escoceses. e tornou-se o principal símbolo da Escócia e da cultura escocesa.

A partir da Segunda Guerra Mundial, Coco Chanel valorizou muito o tartan, e este padrão passou a fazer parte de roupas elegantes e confortáveis no guarda roupa feminino.

O tecido xadrez foi sendo gradualmente introduzido no mundo da moda, como um tecido eclético, usado em roupas masculinas, femininas e infantis, bem como utilizado como material importante na decoração de interioriores.

Nas últimas temporadas de moda, o icónico xadrez voltou em força e renovado, mais colorido e principalmente muito diverso!

Tipos de padrões de xadrez:

Príncipe de gales – É uma homenagem ao Príncipe Eduardo VII, que começou a usar esse tipo de xadrez, introduzindo-o na moda da época. Originalmente era obtido pela trama dos fios de lã nos teares, e foi por muito tempo usado exclusivamente como estamparia de moda masculina.

Pied-de-poule – Ou “pé-de-galinha”, é o xadrez muito miudinho. O nome tem a ver com o formato do padrão, que parece pegadas de galinha. Se os desenhos formados forem maiores o padrão é chamado  pied-de-coq (pé-de-galo).

Vichy – Ou o famoso xadrez “piquenique”. É composto de pequenos quadriculados que formam o xadrez combinado com a cor branca e uma segunda cor. O nome homenageia a cidade francesa de Vichy, famosa pela produção de tecidos com padrões de xadrez. A inspiração foi o belo vestido que  Brigitte Bardot usou nos anos 50, quando casou com Jacques Charrier!

Tartan – É o xadrez com padrão escocês, normalmente encontrado em tecido de lã ou algodão. Antes ser considerado um estilo de xadrez, tartan também era outro nome para o Kilt. Como este padrão tem muita história e tradição, algumas empresas registaram seus próprios desenhos de tartans. Um dos mais famosos é o belíssimo tartan da Burberry.

Madras – Está sempre na moda e geralmente aparece nas camisas desportivas masculinas. O nome vem da cidade de Madras, na Índia, onde foram confeccionadas primeiras versões deste padrão, que usa muitas cores e desenhos.

Seja qual for o padrão de xadrez escolhido para uma peça de roupa, estará sempre na moda.

À boca das projecções

À boca das projecções após terem saído nas televisões escrevo sobre as eleições. Se uma Agência noticiosa me pedisse um breve comentário diria: os socialistas ganharam sem sofismas, sem maioria absoluta, sem obrigação de negociar com o Bloco de Esquerda e, se assim acontecer, Catarina averbará uma vitória de Pirro capaz de lhe trazer azia durante quatro anos e agitação nos núcleos onde assentou e alargou a sua influência. Ao contrário a CDU assegura a condição de parceiro fiável exorcizando definitivamente o labéu bolchevique concedendo-lhe respeitabilidade, ao invés António Costa ganha paz social ao anestesiar a Intersindical.

Os professores talvez recebam umas migalhas, no mais quer os socialistas, quer os comunistas vão procurar manietar os bloquistas incluindo na comunicação social onde surfam ondas calmas e aprazíveis. Talvez venhamos a assistir a novo arranjo à esquerda num compromisso muito ao gosto dos falecidos António Gramsci e Eurico Berlinguer. Nem Costa, nem Jerónimo de Sousa suportam o estilo esquerda caviar de Catarina e o tofu do fundamentalista alimentar da tribo do PAN, gente fanática e a evitar.

À hora a que escrevo não sei se os partidos trotinete conseguem lugares no Parlamento, sei, de certeza absoluta que a Senhora Cristas recebeu com juros a paga de ter feito uma oposição aos baldões do agressivo som e tom da senhora outrora a sonhar ser primeira-ministra. O CDS já foi o partido do táxi, no ora tempo das redes sociais granjeou aura de justiceira das causas perdidas, insuflando bagatelas nos debates travados contra António Costa, o seu nariz arrebitado alarmava os eleitores idosos, de boas maneiras e tementes a Deus, à ordem e tranquilidade. Não me causou surpresa o resultado obtido, valerá a pena estarmos atentos ao futuro do partido fundado entre outros por Freitas do Amaral que foi a enterrar no dia anterior ao desfecho das eleições.

Nesta altura pousam mosquitos escondidos, de ferrão aguçado, sugarem o sangue Rio, todos farão soar os bombos e as charamelas a anunciarem guerra total ao antigo autarca do Porto que foi incapaz de proceder à total desinfestação da estrutura do aparelho partidário, que deixou prosperar a inércia alimentando o Passos, o Relvas, o Montenegro e demais companheiros de rota na cata dos interesses de todas as paragens e proveniências.

O Rui Rio avesso a manteigueiros, a conúbios com a comunicação social, sendo social-democrata genuíno pagou caro a ousadia de lutar contra práticas clientelares. E o futuro? Os resultados obtidos permitem a Rio resistir e lançar a refundação num travejamento moderno, ousado e voltado para os grandes temas/problemas do nosso tempo. Tem de se libertar da ganga retórica do já visto, escolher gente honrada para o assessorar e levar em linha de conta a massa crítica existente na sua base social de votantes, gente dos trinta anos em frente, maioritariamente licenciada, atenta aos ventos que sopram do Ocidente e do Oriente, os estudos assinalam serem estas as características da dita base social.

Tudo exigirá muita energia, luta e esforço, mas já Platão dizia que as coisas mais belas eram as mais difíceis. A Maria da Fonte pode ser a inspiração.

 

A voz de quem cuida em Paliativos

O que são os cuidados paliativos?

Definem-se como cuidados ativos, coordenados e globais, prestados por unidades e equipas específicas, em internamento ou no domicílio, a doentes em situação de sofrimento decorrente de doença incurável ou grave, em fase avançada e progressiva, assim como às suas famílias.

 

Qual é o seu objetivo?

O sabor das merendas ao ar livre

Ter, 08/10/2019 - 10:09


Como estão os leitores da página do Tio João?

As primeiras semanas deste Outono têm sido muito secas e quentes para a época. Este ano o vinho não foi ‘baptizado’ com água, porque não tem chovido durante as vindimas. Aqueles que gostam que as uvas se colem às mãos, são os que estão a fechar as portas das vindimas. É raríssimo fazer-se a água-ardente com temperaturas máximas de 27/28 graus, como tem acontecido nos últimos dias. Ao nível de condições do tempo, pode dizer-se que é a continuação do sumário da lição anterior.

Eleições e responsabilidades

Ter, 08/10/2019 - 02:57


Parece que já lá vai o tempo dos sistemas democráticos quase tranquilos, marcados por decisões pragmáticas dos eleitores, que não esperavam consumar na sua participação cívica as mudanças deleitosas para o seu ego, mas aceitavam que o mundo, com todas as agruras e desilusões, ali estava, para além da ponta do nariz de cada um.