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Número de funcionários da fábrica Sousacamp de Benlhevai pode vir a ser reduzido

Ter, 21/01/2020 - 10:22


A intenção foi anunciada pela empresa aos trabalhadores e, segundo José Eduardo Andrade, dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, a central de produção de composto desta filial vai ser encerrada.

Maria da Graça é um livro de sabedoria

Ter, 21/01/2020 - 10:06


Olá gente boa e amiga.

Já decorreram as festividades dos santos de Janeiro, os santos do fumeiro. Dia 15 foi o dia de Santo Amaro, conhecido como o santo buteleiro, porque nalgumas localidades é costume, nesse dia, comer-se o salpicão de ossos, também conhecido por butelo. Dia 17 foi o dia dedicado a Santo Antão, festejado em Caravela (Bragança), aldeia onde casei. Nesse dia tem sido obrigatório ir comer a casa da minha sogra o butelo, a suã, o pernil e as orelheiras, num grande cozido à lombardeza. Dos três santos, o mais popular é o S. Sebastião, que se festejou no dia 20. Muitas das nossas terras têm capela própria, dedicada a este santo, construída à entrada ou à saída da povoação, para não deixar entrar a fome, a peste e a guerra. Uma das localidades do nosso distrito em que é muito festejado é Brunhosinho (Mogadouro), com a festa das chocalhadas de S. Sebastião, que duram quatro dias, como nos contou a tia Arminda.

Alterações do trânsito intestinal

Quais os tipos de diarreia?

å Diarreia aguda, se a duração da diarreia for inferior a duas semanas. A maior parte das diarreias agudas são de etiologia infeciosa e, dentro destas, a causa mais frequente são os vírus ou intoxicações alimentares provocadas por toxinas bacterianas.

å Diarreia crónica, se as queixas se prolongarem por mais de 4 semanas. Nos países desenvolvidos, a diarreia crónica pode ter na origem diversas causas como a síndrome do intestino irritável, doença inflamatória intestinal e as síndromes de má absorção.

 

Mi bisabuelo vos saluda!

Ernesto Rodrigues publicou mais um livro. Trata-se de uma edição do CLEPUL, dirigido até há pouco tempo, pelo escritor de Torre de D. Chama – Mirandela. “LITERATURA EUROPEIA E DAS AMÉRICAS” traz-nos o olhar crítico do ensaísta sobre vários dos principais escritores mais recentes dos lados de cá e de lá do Atlântico. Recebi um exemplar diretamente das mãos do autor e não resisti – comecei de imediato a folheá-lo, agradado com as várias referências que iam saltando do interior das páginas à medida que as ia desfolhando fossem europeus (Sartre, Dino de Buzzati) ou latino-americanos (Vargas Llosa, Machado de Assis, Drummond de Andrade e Jorge Amado). E, claro o grande Jorge Luís Borges cujo texto li, de uma assentada, ao serão do mesmo dia em que recebi a obra deste meu velho amigo. Antes, tínhamos tido a oportunidade de relembrar os cento e vinte anos do seu nascimento, cumpridos a 24 de agosto do ano findo, sem que tal tivesse sido motivo para a merecida homenagem, na terra de onde, segundo o próprio, partiu no final do século XVIII, o seu bisavô Francisco Borges em direção à América do Sul.

Ernesto Rodrigues dedica-lhe um dos textos mais extensos e completos. Analisa não só a obra do autor argentino mas também vários ensaios entretanto publicados sobre ele, bem como alguns aspetos da sua vida, nomeadamente, as suas vindas a Portugal, com especial destaque para a de 1984, presenciada pelo mirandelense, tendo sido visitado por uma delegação de moncorvenses que lhe levou o título de Cidadão Honorário de Torre de Moncorvo e a quem terá dito a famosa frase «Mi bisabuelo vos saluda!»

Entre algumas “revelações” ressalta uma expressão usada pelo ficcionista sobre o maior romancista português «yo no sé português y he leído a Eça de Queiroz. Cuando no entendia una frase la leia en voz alta y el sonido me revelava su sentido.» Desconhecia completamente esta afirmação borgiana, contudo foi exatamente o que eu disse ao saudoso Amadeu Ferreira quando me defrontei com dificuldades para compreender os seus escritos, em mirandês.

Ernesto evidencia algumas das características relevantes de quem António Alçada Baptista disse ser (na altura) «o maior escritor vivo», nomeadamente e a par com a sua cultura enciclopédica, a sua atração pelo infinito, consagrada na incomensurável Biblioteca de Babel, concentrado no Aleph, no Livro Infinito e, mais ainda, no vocábulo sem medida mas de um poder tal que, uma vez pronunciado faz desaparecer o objeto (um palácio) que descreve e é, ao mesmo tempo, uma sentença de morte para quem o pronuncia, pois com essa expressão esgota todas as razões possíveis, para viver!

Revela-nos ainda um estudioso das ciências exatas, explorando alguns paradoxos matemáticos, nomeada e curiosamente o uso do conceito de infinito invocando Zenão no seu célebre Paradoxo de Aquiles e da Tartaruga.

Surpreendeu-me a revelação de uma afirmação feita no Salão Palmela do Hotel Estoril-Sol em 1980 «Os superlativos são uma forma de terrorismo cultural que se prestam à polémica».

Assim se fabrica o ódio chamado racismo

A sociedade civil portuguesa foi abalada nos últimos dias por dois acontecimentos trágicos que vitimaram dois jovens, um branco e outro negro. Analisemos os factos com o realismo que se impõe, tendo em conta notícias recentes e credíveis.

Em Bragança, um grupo de rapazes aldeãos, terá morto à cacetada o jovem Luís Giovani.

Dias depois, bem no coração de Lisboa, “cidade de muitas e desvairadas gentes”, um grupo de negros assassinou à facada outro jovem chamado Pedro Fonseca.

Dois crimes hediondos que são faces da mesma moeda política.

Pedro Fonseca, branco, português, de 24 anos, era engenheiro informático. Os seus assassinos são negros, guineenses e marginais, embora não o sejam pela cor da pele ou pela nacionalidade.

Luís Giovani, mulato, cabo-verdiano, de 21 anos, era estudante do Instituto Politécnico. Os seus assassinos são brancos, portugueses e marginais, embora o não sejam pela cor da pele ou pela nacionalidade.

Perante estes crimes que lhe embaraçam a consciência, a sociedade política fechou-se em copas, ainda que, quer no caso de Bragança quer no de Lisboa, possa não ter havido motivações racistas.

De pronto vieram a terreiro duas conhecidas personalidades: Joacine Moreira, a problemática deputada negra do partido Livre e Mamadou Ba, igualmente negro, senegalês, ativista supostamente antirracismo e assessor do BE na Assembleia da República.

Ambos procuraram tirar partido do crime de Bragança considerando que a vítima seria negra (era mulato, o que não é bem a mesma coisa) e os seus assassinos supostamente portugueses e brancos. Sobre o crime de Lisboa, ocorrido posteriormente, dado que a vítima era branca e os assassinos negros, meteram a viola no saco.

O propósito de Joacine e de Mamadou, que vivem a expensas do Estado português, foi tirar partido do hipotético racismo que mais lhes convém. Que não se admirem se o feitiço se virar contra o feiticeiro.

Um e outro demonstraram ser instigantes descarados do ódio chamado racismo, que é muito mais que uma incontida antipatia e que tem, lamentavelmente, agentes institucionais de peso.

Desde logo todos os que defendem a imigração a granel, como se de gado se trate, sabendo à partida que o destino desses infelizes é engrossar a legião dos autóctones que vivem na miséria, acabando muitos deles por se enredar nas teias da marginalidade.

Também os governantes populistas, useiros e vezeiros desse populismo eleitoralista que é o pior de todos, já que se servem da desgraça para promoção pessoal, adulteram a justiça social e criminal, criam fossos entre os diferentes grupos étnicos e deliberadamente desqualificam os polícias e encorajam os bandidos.

Também todos quantos, na circunstância, porque não seria politicamente correcto, não tiveram a necessária sensibilidade e coragem para publicamente honrar a memória de Pedro Fonseca, como o fizeram com a de Luís Giovani, talvez por aquele ser branco e os seus assassinos serem negros. Que ao menos lhe rezem pela alma.

Os portugueses, reconhecidamente solidários e hospitaleiros, não são manifestamente racistas, embora haja quem tudo esteja a fazer para que o sejam.

Qualquer dia, por este andar, será crime ser português, branco, católico ou heterossexual.

E, já agora, não se ser de esquerda, ainda que não se seja de direita.

 

Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.