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GDB oficializou contratação de Padrão e Lemos está de saída

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Ter, 19/06/2018 - 14:24


A contratação de André Padrão foi oficializada, no domingo, pelo Grupo Desportivo de Bragança através da sua página oficial no facebook. Como o Nordeste já tinha adiantado, na semana passada, o avançado, de 24 anos, vai jogar na linha de ataque dos canarinhos na temporada 2018/2019.

Alunos e professores receptivos ao projecto “Desporto com Bicas é Inclusão”

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Ter, 19/06/2018 - 14:23


Um mês depois o projecto “Desporto com Bicas é Inclusão” voltou a Bragança. Boccia, Polybat, Voleibol Sentado, Slalom em Cadeira de Rodas e Golbol foram as modalidades que a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência trouxe a Bragança.

Inter Movistar e River Zamora reeditaram final de 2017

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Ter, 19/06/2018 - 13:57


Duelo espanhol no derradeiro jogo do torneio com o River Zamora e o Inter Movistar a reeditarem a final do ano passado. O clube onde joga o melhor jogador do Mundo de futsal, o português Ricardinho, venceu pela segunda vez consecutiva em infantis, 1-4 foi o resultado final. 

OS DESCENTRALIZADORES

Num dos meus últimos artigos de opinião que este prestigioso semanário tem generosamente acolhido e levado aos seus leitores, dei conta da relevância para o país da tão badalada descentralização que ora anda na boca dos palradores da política e até sem exagero, da generalidade dos portugueses.

De facto, se há palavra ou assunto que mais se discute nos corredores da política e nas colunas dos “media”, ele é sem dúvida a descentralização, medida sem a qual a regionalização que a Constituição da República Portuguesa, CRP, prevê, nunca terá concretização!

Descentralizar é melhorar! É procurar obter a mais rápida e eficaz solução para os problemas que são da região e por isso nos estão próximos!

É uma velha medida já protagonizada a meados do século XIX por Alexandre Herculano que não se cansava de proclamar a necessidade urgente de “ o país ser governado pelo país”.

Era uma forma inteligente e legitima de chamar os cidadãos à participação política e decisão responsável dos seus próprios problemas.

Uma medida acertada e respeitável de combater ou pelo menos suavizar o velho e incómodo centralismo que tudo concentrava no Terreiro do Paço, esquecendo e desrespeitando a organização municipalista portuguesa que tão boas provas havia dado ao longo da nossa história.

Descentralizar é também desconcentrar a organização do poder!

É colocar nas estruturas municipais, judiciais, escolares, sociais e culturais aqueles corajosos que residem e resistem nas regiões e vivem entusiasmados os seus próprios problemas.

Infelizmente não é isso a que assistimos e acontece neste velho Portugal dos compadrios e interesses ocultos, onde o pedido e o favor ainda resistem de forma camuflada e engenhosa ao valor pessoal, dedicação e percurso profissional.

Não nos ocorre que entre as muitas medidas recentemente propostas pelas comissões de ilustres que agora descobriram o interesse de lutar contar a agonia da interioridade, alguém defenda como critério de avaliação, a pertença ao lugar ou as brilhantes iniciativas em prol da divulgação e dinâmica da região.

O nocivo partidarismo político e o proteccionismo despudorado e injusto, instituídos de forma habilidosa, mascarada e aparentemente legal continuam a dar frutos medíocres e sem qualidade.

O que é pena e só traz prejuízos!

Prisões & Gastronomia

Na semana passada recebi um e­mail da Senhora Dr.ª Helena Diegues, no qual me convidava a participar na semana cultural do Estabelecimento Prisional de Izeda, abordando o tema – cultura gastronómica – o que para meu desgosto não pude aceitar. E, eu tinha tido redobrado gosto, porque conhecendo­me a mim próprio regressava ao espírito e à acção de engrandecimento espiritual dos reclusos quando por imperativo profissional visitava e procurava aumentar os fundos bibliográficos das cadeias de Pinheiro da Cruz, Penitenciária de Lisboa, Linhó, Leiria, Custóias e Paços de Ferreira. Era a acção da Fundação Gulbenkian através do seu Serviço de Bibliotecas junto de todos, mesmo dos privados de liberdade dado terem pisado o risco da normalidade social, conferindo dimensão universal à essência da Instituição, não a confinando a vectores valiosos sim, no entanto desprovidos dessa amplitude social, científica, cultural e até técnica dentro do conceito quando o Homem não vai ter com a sabedoria, a Sabedoria alcança o homem. Em Izeda, desde 1961, até ao apagamento do farol itinerante, a Biblioteca sedeada em Mogadouro emprestou milhares e milhares de livros aumentando a felicidade precária de todos quantos a frequentavam.

O gosto em dissertar acerca do tema logo me levaria a referir Arquetrasto autor de um longo poema culinário, explicar o conceito de banquete – filosófico, religioso, de ostentação e sabedoria – mostrando e folheando o monumental Banquete dos Eruditos de Ateneu, ainda as obras de Platão e Kierkegaard intituladas Banquete de modo a exemplificar quão grandiosa é a palavra e como esses ágapes foram e são representações do poder a todos os níveis sejam as faustosas refeições de Assurbanipal, sejam as dos Imperadores chineses da dinastia Ming, bem como as de Carlos Magno que estudei a preceito e finalizava lembrando a monumental feijoada servida no cavalete largo da ponte Vasco da Gama, a pretexto da sua inauguração e ao modo de bodo aos pobres do período medieval. Só os bodos e as confrarias que os sustentavam e promoviam enchiam tardes e tardes de amenas conversas numa aprendizagem mútua, não podendo ser peripatética, seria dentro do espírito do movimento imóvel.

E, os produtos? Antes obrigava­me a salientar as matérias­primas. Por exemplo as azeitonas colhidas nos ridentes olivais da vila onde nasceu o grande republicano, um dos mentores do 31 de Janeiro de 1891, Alves da Veiga. Nos finais do século XIX, o azeite em Trás­os­Montes era condimento de luxo, o seu uso à larga confinava­se a casas opulentas e a donos de lagares. A oliveira chegou tarde a Trás­os­Montes. Interpretar a sua evolução no conceito de olival é outro tema a exigir um ano lectivo, de muitas falas, sublinhando o papel da linguagem nas nossas aculturações, numa Escola destinada a adultos privados da liberdade de movimentos suscitar­lhe o interesse sobre a causa das coisas confere­lhe a possibilidade de saborearem nacos de conhecimento tão úteis na sua reinserção social. Ora, a oliveira, as azeitonas, o azeite dos Santos óleos ao óleo alimentar, passando pelos orgulhos cosméticos, as antigas fábricas de sabão, até à farmacopeia os olivais de Izeda podem e devem ser primacial temática de uma Escola Inclusiva e de reabilitação social.

E os lagares? Aí temos vivaz o exercício de percebermos a importância dos lagares no universo do azeite. Reparem nos topónimos disseminados por este Portugal fora. Sem os referir, prefiro lembrar Catão autor de um minucioso tratado acerca das condições necessárias para a construção de lares, a par vem o nome de Varrão e logo na esteira outro notável impulsionador da oliveira na Península Ibérica, o gaditano Lúcio Júnio Moderato, alcunhado o Columela, os três amiúde citados e pouco lidos. E, no entanto, as suas obras primam pela limpidez na escrita e na clareza na exposição das ideias. Estranho é, por isso, que muitos investigadores, que se ocupam da história da alimentação, deixem perceber, aos leitores atentos, ignorância igual à do vulgo quantos aos problemas fundamentais da origem, estrutura, e finalidade das matérias­primas que  são base da nossa alimentação. Por isso destacam o termo gastronomia (que fala grego) em detrimento das abrangentes – artes culinárias – de raiz bem mais popular, ao contrário do vocábulo difundido nos salões parisienses pelo aristocrata de toga Brillat­Savarin, autor da Fisiologia do Gosto.

Num último suspiro dessa conversa não a podia finalizar sem aludir à formação do gosto, nunca esquecendo o anexim – em matéria de gostos nada está escrito –, embora milhares de livros analisem o gosto, porque gostos não se discutem!

A Senhora Professora Helena Diegues sabe que o ensino da linguagem é o primeiro, primeiro no tempo e primeiro valor no processo de educação. Se tivesse ido a Izeda teria aproveitado o ensejo de acentuar tal valor que devemos aprimorar através de contínuo estudo onde entra, decisivamente, a transposição humana do estádio do cru, podre e fermentado para o estádio do cozido. Obrigado pelo convite, pelo menos ganhei esta crónica. Fica para a próxima. Se existir!

Vendavais - Curioso é apoiar a mediocridade

No portão de entrada de uma Universidade na África do Sul foi afixada a seguinte mensagem para reflexão: “Para destruir qualquer nação não é necessário usar bombas atómicas ou mísseis de longo alcance. Basta apenas reduzir a qualidade da educação e permitir que os estudantes ‘cabulem’ nos exames.”

Nada mais verdadeiro. Bombas para quê? Somente para destruir, matar, arrasar. Mas a verdade é que as bombas matam quem não é culpado e destroem o que todos construíram para bem da comunidade. Arrasam sem nexo porque são obviamente incontroláveis os seus efeitos. E a isto assistimos todos os dias em vários países do globo e quase já achamos natural que assim aconteça tantos são os factos referidos diariamente pelos órgãos de comunicação social. E continuamos a perguntar, porquê e em nome de quê ou de quem se cometem tais atentados. As respostas já todos as sabemos e culpamos sempre os mesmos. Ao fim de tantos anos que progressos se obtiveram? Quer uns, quer outros. Nenhuns. Num mundo que aos poucos se despovoa em algumas regiões do planeta, estes factos acontecem frequentemente, mas os estudos mais recentes chegam igualmente à conclusão de que eles têm lugar em meios onde a educação e o desenvolvimento são efetivamente menores.

A falta de cultura, de educação, de progresso, pode levar a situações deste nível, onde a destruição e a morte surgem como uma vingança e, em muitos casos, em nome de um deus que de todo em todo, não parece um deus menor. Isto leva­nos a concluir que a base essencial de um povo, seja ele qual for, é a educação. Um povo educado é evoluído, é culto e tem obrigação de saber conduzir os seus destinos com discernimento. À razão, o que é da razão. Daqui a analisarmos o que se tem passado em Portugal no que se refere à educação e ao momento presente. Presenciamos esta luta inglória entre os professores e o ministro da educação por uma questão que já deveria estar resolvida há algum tempo. Após discussão dos pormenores gerais, parece que os mais pequenos não se ajustam e daí este braço de ferro em que pagam os alunos, os pais, os professores e o país. Ora as culpas são apontadas em todas as direcções como sempre. Ou são dos professores porque querem o seu tempo contabiliza do integralmente, ou são dos pais que não querem ir para férias sem a avaliação dos seus filhos, ou são do ministro que não cede às exigências dos sindicatos. Não vislumbro uma ponta de sensatez. A greve que está no ar, não vai servir a ninguém, muito embora os professores pensem ganhar alguma coisa com ela. Também os sindicatos pensam que vão tirar dividendos dela, mas não acredito. E o governo, não cedendo, também não fica bem na fotografia. Esta pseudo greve faseada, em que se põe o sistema a funcionar aos bocadinhos e aos empurrões, não acrescenta nada aos objetivos pretendidos. No final, nem o governo cede, nem os sindicatos ganham, nem os professores obtêm o tempo perdido. E porquê? Porque não há dinheiro. Diz o governo. E chega!

O colapso da educação, é o colapso da Nação. Todo o sistema necessita urgentemente de ser revisto e ajustado à nossa sociedade, integrada num amplexo maior e ao qual nos queremos ajustar. Caso assim não seja, arriscamo­nos a ter pacientes que morrem nas mãos de alguns médicos, edifícios que desabam às mãos de alguns engenheiros, a justiça que se perde nas mãos de alguns juízes e dinheiro que se perde nas mãos de alguns economistas.

Não queremos que a mediocridade invada a nossa sociedade. Queremos ter os melhores técnicos, mas para isso temos de ter a melhor educação. Não continuem a brincar com os professores. São eles que formam os melhores. Sem eles, a educação  simplesmente desaparece.