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Alheira encanta o mundo mas é nas cozinhas transmontanas que se continua a guardar o segredo e a tradição do enchido

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Ter, 16/12/2025 - 11:34


Em Trás-os-Montes, onde o frio de dezembro estala na rua e o fumo das lareiras se ergue como quem reza ao passado, a alheira continua a nascer de mãos que sabem mais do que dizem. Nas cozinhas pequenas, junto aos potes de ferro, as mulheres mantêm vivo o sabor que sustenta a memória de um povo

No início de dezembro, a Alheira de Mirandela voltou a colocar Trás-os-Montes no mapa dos melhores sabores do mundo.

A plataforma internacional TasteAtlas, especializada em gastronomia tradicional, elegeu-a como o melhor enchido do mundo, atribuindo-lhe uma pontuação de 4,34 em 5. É mais um reconhecimento para uma iguaria que já ostenta o selo DOP (Denominação de Origem Protegida), atribuído pela União Europeia, em 2013. Antes disso, em 2011, já brilhava, ao ser reconhecida uma das Sete Maravilhas Gastronómicas de Portugal.

Seja a de Mirandela ou a de qualquer outro ponto do distrito onde o enchido se confecione, a alheira continua a ter a sua essência guardada em pequenas cozinhas de fumo lento, mãos firmes e paciência antiga. E é por isso que temos de deixar, agora, os ranking’s de lado e perceber o que é que acontece nos lugares onde elas nascem.

 

Produtos de qualidade garantem alheira de excelência

A história da alheira não se escreve em gabinetes, desenha-se junto à lareira, com cheiro a azeite transmontano e nas conversas ditas com as mãos dentro de tachos.

É assim que encontramos Albertina Fernandes, Mabilda Gonçalves e Maria da Graça Vilares, três mulheres transmontanas, do concelho de Macedo de Cavaleiros, que num destes dias frios de dezembro, em que o fumo parece ficar suspenso no ar, trabalharam juntas na preparação de mais um lote de alheiras, como quem renova um ritual antigo.

 

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Jornalista: 
Carina Alves