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É assim o nosso Natal em família

Qua, 18/12/2019 - 12:53


Olá, como estão os leitores da página do Tio João.

Natal é a palavra mais ouvida nesta época, não só nas mensagens mas também no encontro das pessoas amigas “se não nos virmos antes, bom Natal!”.

Estão na moda as ceias de Natal de empresas, instituições, associações e grupos de amigos, o que faz com que os restaurantes das nossas terras estejam sempre cheios e se torne difícil encontrar um sítio para jantar.

Quando ligar SNS 24 ou INEM

O que é o INEM?

O Instituto Nacional de Emergência Médica – INEM é responsável por garantir a prestação de cuidados de emergência médica a vítimas de acidente ou de doença súbita, desde o local da ocorrência até à unidade de saúde. Através do número europeu de emergência – 112, o INEM dispõe de múltiplos meios para responder com eficácia a situações de emergência médica.

 

Existe articulação entre o SNS 24 e o INEM?

Vendavais - As caras e os caretos

Após 40 anos de tentativas finalmente veio de Bogotá na Colômbia, o anúncio da atribuição aos Caretos de Podence de Património Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas. Além do Cante Alentejano, do Fado e dos Bonecos de Estremoz, Portugal passava a ter mais um emblema patrimonial para mostrar ao mundo.

É de louvar e agradecer este atributo. Pena é que ele não inclua toda a região de Trás-os-Montes, pois há Caretos também em Varge, em Salsas e até em Bragança para além dos de Podence. Terá havido talvez uma falta de sintonia para que tal atributo pudesse ser ainda mais relevante.

Falar dos Caretos é falar de uma personagem masculina mascarada, que veste um fato de lã às riscas de cores garridas, chocalhos à cintura e um pau na mão em que se apoia nas suas correrias pelas ruas das aldeias. As máscaras são rudimentares de couro, latão ou madeira, pintadas com cores idênticas aos fatos, vermelho, amarelo, verde e preto.

As suas origens fazem parte de uma imensa nublosa que se estende até ao Neolítico, período em que o homem descobre a agricultura e a importância do seu desenvolvimento para garantir a sua sobrevivência. E porquê? Nesta época a agricultura era imberbe. Uma descoberta que iria manter o grupo num mesmo local à espera das colheitas que os iria alimentar. Era importante que houvesse produção. Festejar de alguma forma este tempo, fosse como fosse, era esperar que a sorte os bafejasse. Tempos de incerteza marcados por rituais que alimentavam a esperança. Depressa se transformaram em tradição milenar. Reforçaram-se nas comunidades célticas, no período pré-romano e nunca mais se perderam até aos dias de hoje.

Na Idade Média a tradição foi mais intensa. Tempos de crise profunda, de maus anos agrícolas, de pestes e epidemias terríveis, levavam o homem a temer o futuro e a sua sobrevivência. O medo apoderou-se essencialmente das comunidades agrícolas. O medo da morte impôs-se e arrastou o homem para atuações mais marginais e crenças mais estranhas.

Claro que a sua simbologia, nos dias de hoje, não tem o mesmo objetivo de há séculos. Hoje é a festa da aldeia e não está em causa a colheita que se quer abundante. É apenas uma Festa profana que, contudo, mantém um tempo, uma marca que a caracteriza: o início da Primavera e o Carnaval. É no domingo gordo e no dia de Carnaval que os caretos festejam e se fazem ouvir.

Parecem ter o diabo no corpo. Correm, saltam, dançam e perseguem as raparigas solteiras que se atravessam no seu caminho, além de intimidarem quem passa por perto. É uma alegria mágica, contagiante, eufórica, à mistura com receios variados. De pau na mão e chocalhos à cintura, envoltos num barulho ensurdecedor, eles correm sem tino e sem rumo certo, afastando os males e as gentes que se aproximam.

Até aos anos 60, as máscaras que fazem parte da indumentária dos caretos e mesmo os caretos, mantêm a sua importância, mas depois com a guerra colonial, deu-se a desertificação do mundo rural e os rapazes são mobilizados para a guerra colonial e deste modo, muitas das festividades deixaram de se realizar. Não havia rapazes para manter a tradição.

A revitalização destas festividades aldeãs deu-se depois do 25 de Abril. As aldeias reanimaram-se e tentaram fazer renascer as antigas tradições e transformá-las em Festas da Aldeia, marcando assim, um ritmo diferente nas comunidades rurais e ao mesmo tempo, marcando um momento que se pretende ser tradicionalizado. Podence é um desses exemplos.

Imortalizar estas tradições ancestrais, quer como um património da Humanidade, quer como uma tradição local ou uma festividade, é imprescindível para que essas aldeias atraiam gente e, se as não radicaliza, pelo menos no dia de Festa, a aldeia vive momentos gloriosos de fama e de revivência de uma tradição que não se quer apagar da memória de um povo.

Curioso é que sendo uma festa de rapazes, hoje já algumas raparigas se disfarçam de caretos e percorrem, mascaradas, as ruas da sua aldeia. Ninguém as conhece. Passam despercebidas, qual rapaz agressivo, chocalhando as garotas solteiras e os visitantes que se atravessam no caminho. As aldeias, desertificam-se, infelizmente. O mundo rural perde muito da dignidade que sempre teve. As razões são variadas e são elas que permitem que as raparigas se transformem em caretos e façam as delícias de quem se desloca a estas aldeias nordestinas para ver e se divertir com a festividade dos Caretos. É um modo de se manter a tradição.

Bem haja a Organização das Nações Unidas em atribuir este Património a Podence. Agora o tempo será diferente. A tradição será para manter.

Fazer as contas

Está a chegar ao fim o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020, que é o nome que damos ao orçamento que neste período apoiou as diversas políticas da União Europeia. Foram anos de desafios, sobretudo por termos vindo de um período de crise que nos marcou profundamente. Agora, importa aproveitar para fazer o balanço e lembrar alguns pontos que nem sempre são realçados.

Entre 2014-2020, a UE disponibilizou mais de 20 mil milhões de euros para promover crescimento, emprego e inclusão social, que proporcionassem uma vida mais digna para todos os portugueses. De que forma? Apoiando a concretização de projetos e programas que têm um impacto direto na sua vida. Deixo aqui apenas alguns exemplos: a modernização da Linha do Minho, a ajuda após os grandes incêndios de 2017, o auxílio financeiro a quase um milhar e meio de trabalhadores e jovens que perderam o emprego no setor têxtil, o apoio aos investimentos em inovação e em produções mais qualificadas em centenas de empresas de variadíssimos setores.

Mas foram, acima de tudo, seis anos em que conseguimos conduzir a Europa para áreas de futuro. Tornámos a educação mais acessível a 300 mil estudantes portugueses através de bolsas de estudo. Ajudámos 4000 jovens agricultores portugueses a desenvolverem e a inovarem os seus negócios. Contribuímos para a preservação do património natural de Portugal, financiando intervenções de proteção do litoral.

Mas não só. É bem provável que um jovem da sua família tenha aproveitado umas das muitas oportunidades de estudar, trabalhar ou fazer voluntariado noutro país graças ao programa Erasmus+ da UE. O investimento nos jovens europeus tem sido uma das nossas prioridades. Só em 2017, disponibilizámos meios para que mais de 20 mil estudantes portugueses tivessem pelo menos uma experiência no estrangeiro. A experiência de estudar noutro país permite-lhes entrar em contacto com realidades diferentes, enriquecendo-os tanto ao nível pessoal como profissional. E enriquece-nos como comunidade, porque aproxima as diferentes culturas que fazem da Europa um dos continentes mais ricos em diversidade.

A UE é parte integrante do nosso dia-a-dia. Nem sempre disso nos apercebemos, mas o impacto da EU nas nossas vidas é muito concreto: trabalhar num quadro mais amplo e em que nos confrontamos – e cooperamos – com os outros europeus, contribui para sejamos melhores a aprender, a inovar, a proteger o ambiente, a abrir as portas aos jovens, a proteger as pessoas mais vulneráveis e menos adaptadas às mudanças do mercado de trabalho.

Debate-se agora, democraticamente, o próximo orçamento. Cabe-nos não nos esquecermos das prioridades que a Presidente eleita da Comissão Europeia definiu: fazer face, com uma economia ao serviço das pessoas, às alterações climáticas, tecnológicas e demográficas que têm vindo a transformar as nossas sociedades e modos de vida. O próximo orçamento deverá assim apoiar as politicas e projetos que permitam aos povos da Europa viver estas transformações como oportunidades e concretizarem as suas aspirações. Deve ser, por isso, um orçamento que sustente uma União mais ambiciosa!

 

Sofia Colares Alves

Chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal

As crianças do nosso descontentamento

A aplicação da justiça nos países democráticos impõe e implica que os juízes sejam espíritos completamente autónomos e livres. Isto leva os juízes a terem de formular as sentenças com absoluta sinceridade sobre as polaridades que compõem e recompõem o objecto da causa, até de um modo confessional, em soledade, de forma a nenhuma polaridade ser postergada devido a paixões, animosidades ou desejos íntimos. O juiz deve inspirar confiança, respeito e admiração sem temor ou tremor.

Não sou entendido em leis, mamei de pequeno noções de justeza de conduta nos provérbios, aforismos e sentenças escoradas na experiência de todos quantos foram fazendo o seu caminho caminhando (obrigado poeta de frondosa e cinzenta cabeleira), por isso mesmo repugna-me a farândola colorida hoje em voga nos tribunais onde várias decisões me causam estranheza, uma delas aberrante a merecer explicação a todos quantos fazem o favor de ler aquilo que publico nas páginas do Nordeste, Façam o favor de ler a ajuizarem sobre a razão de trazer a terreiro a abjecta sentença de um juíza da comarca de Lisboa.

Na edição do dia sete deste mês do PÚBLIVO na secção cartas ao Director o leitor Jorge Morais publica uma na qual refere a hedionda tortura (todas o são, mas algumas conseguem atingir um grau superior a outras) perpetrada no corpo de um bebé de dois anos por um individuo que o queimou utilizando cigarros e aplicando o acto horripilante nas plantas dos pés, nos órgãos genitais e nos olhos da criança de tenra idade. Eu sei, nós sabemos quão grandes e bárbaros são os atentados contra as crianças, nas minhas andanças pelo Mundo testemunhei a indiferença ante «a banalidade do mal» tendo como objecto as meninas e os meninos que tiveram a desdita de nascerem em territórios inóspitos, filho de gente a sobreviver na miséria, sem assistência e comida, porém no ano de 2019, em Portugal, membro da Convenção dos Direitos da Criança, um juiz condenar a pena suspensa o facínora torturador ultrapassa tudo aquilo que podemos esperara de um Magistrado autónomo e livre.

Há anos participei na fundação do Instituto de Apoio à Criança, colaborei em iniciativas da UNICEF, sempre no entendimento de as crianças não terem culpa dos desvarios e ignomínias dos adultos, de merecerem total atenção material e afectividade, por isso mesmo não consigo compreender o insensível juiz, certamente, não tem filhos, preferindo as teorias à prática do bom senso, do bom gosto, do predomínio do amor para com as crianças ao exemplo da extremosa mãe envolvida numa questão de maternidade julgada pelo re Salomão. Lembram-se?

Remeti um pedido de intervenção do IAC no Conselho Superior de Magistratura, esperançado em saber se o autor da sentença foi interrogado e no meu ver sancionado pelo desamor evidenciado contra um inocente menino desprovido de amor maternal, no entanto, acredito no empenho do CSM na censura do ocorrido.

Eu não consigo imaginar a silhueta do distraído ou sonolento juiz como representante da Senhora de olhos vendados que aparece em numerosos edifícios onde se acolhe simbolizando a justiça, uma justiça justa, rigorosa, logo igual para todos, embora na prática nunca devemos esquecer Orwell – todos os homens são iguais, uns mais que outros –, a advertência sublinha na verdade uma apreciação cínica de profissões de alto risco quando mal interpretadas logo más na aplicação da doutrina sem verificação das abomináveis práticas em seres frágeis, sem possibilidades de susterem os agressores.

O Natal aproxima-se, trazê-lo a terreiro no afã de desencadear lágrimas e suspiros a empolarem o sucedido não faz parte do meu ideário crítico, a saída do jornal assim o determinou, Nada mais.

Aos leitores e aos jornalistas e Director do jornal votos de Boas Festas.

Pelourinho de Miranda do Douro – existiu e ainda existe (Subsídio para a sua história)

Os pelourinhos são monumentos com significado profundo de justiça e independência administrativa concedida pelos reis da Idade Média e do Renascimento a algumas povoações do Reino

Os nossos reis da Idade Média e do Renascimento quiseram descentralizar o poder no campo administrativo e judicial e por isso concederam as ditas cartas de foral a muitas povoações que eram elevadas à categoria de vilas ou cidades como foi o caso de Miranda do Douro e de mais inúmeras povoações do Reino.

Foi o Rei D. Dinis, que em 18 de Dezembro de 1286 concedeu o primeiro foral a Miranda do Douro. No dia 1 de Junho de 1510, D. Manuel I concedeu-lhe o segundo foral e no dia 10 de Julho de 1545 D. João III concedeu à nobre vila a carta de cidade à qual tinham sido concedidos inúmeros privilégios pelos reis anteriores e foram concedidos outros mais, pelos reis posteriores a D. João III.

Esteve no ar, desde há umas décadas, a questão do paradeiro do pelourinho de Miranda do Douro que estava situado (assentado) na praça pública da cidade em frente do edifício manuelino da Câmara Municipal.

Os pelourinhos eram, geralmente, construídos na praça pública como é o caso de Miranda do Douro, Bemposta ou junto das igrejas como é o caso dos pelourinhos de Castro Vicente, Azinhoso e Penas Róias e outros, junto do castelo, como é o caso de Bragança, junto das catedrais ou das casas senhoriais e conventos

O primeiro documento histórico que nos fala do pelourinho de Miranda do Douro é uma gravura de Duarte de Armas, datada do princípio do século XVI. Este autor mostra o pelourinho, colocado, junto à Casa da Câmara, em forma de gaiola, mas a parte simbólica, esculpida no cimo do fuste da coluna e traçada, segundo a planta ordenada pela Câmara, como era costume, devia ter alguns símbolos e um deles era a esfera armilar em granito que ainda se conserva no Museu da Terra de Miranda o que nos leva a crer que o pelourinho foi reformado no tempo de D. Manuel I, como aconteceu com outros.

Precisamente, com a data do dia 10 de Junho de 1612, aparece-nos o primeiro documento escrito sobre o pelourinho de Miranda do Douro. É uma carta na qual o Rei Filipe III de Espanha e (II) segundo de Portugal responde a um pedido do vereador Francisco do Rego sobre a mudança do pelourinho. O monarca diz textualmente: “Me pareceu que não havia causas nenhumas para se mudar (O pelourinho) para outra parte visto, como sempre esteve na praça e lugar em que está”.

Em 1716, como o monumento estivesse em perigo de ruir, foi Gonçalo Afonso, mestre pedreiro da cidade de Miranda quem arrematou a obra de restauro do monumento, no dia 14 de Agosto do mesmo mês, pela quantia de 9$600 reis. O mestre pedreiro obrigava-se a reformar todo o assento em forma que ficasse seguro e direito o Pelourinho de pedra e cal e betume de cal”.

Com este restauro se aguentou o vetusto monumento até ao dia 14 de Janeiro de 1859. Nesta data, citando A. Herculano, “os economistas da alavanca” “e filósofos de picareta”, segundo um documento daquele mesmo ano de 1859, no dia 14 de Janeiro de 1859 foi destruído o Pelourinho da Praça ,dizem, que por ordem da Câmara para ser mudado para outra parte.

Do velho Pelourinho de Miranda do Douro ficou uma única pedra que se encontra no Museu da Terra de Miranda e que fazia parte do conjunto arquitectónico e escultural da parte superior do monumento. Este resto, que é uma esfera armilar esculpida, em granito, em alto-relevo, indica que o Pelourinho foi reformado, no tempo do Rei Dom MANUEL I, época em que a esfera armilar aparece esculpida na maior parte dos monumentos. Não podemos afirmar que a outra pedra com outra esfera esculpida com a parte superior lisa e a inferior com ondas seja da época filipina. O Pelourinho de Miranda do Douro era muito semelhante ao de Algoso com uma diferença: o fuste do pelourinho de Algoso é ornamentado com rosáceas esculpidas em todo o fuste que é de forma quadrada. O fuste do Pelourinho de Miranda é uma coluna de forma cilíndrica direita completamente liso que é o pelourinho original da Idade Média, com certeza algum tempo depois de 18 de Dezembro de 1286, data do primeiro foral concedido por Dom Dinis. A parte do fuste que resta mede 2,95m de altura, uma parte e  a outra 0,80 cm e tem de perímetro 0,90 cm. Guardaram algumas pedras e outras deixaram-nas ao abandono até que algum curioso as recolheu e as doou ao Museu da Terra de Miranda onde hoje se encontram guardadas.

Deixamos assim desfeito o mito do desaparecimento do Pelourinho de Miranda.

Houve que quisesse afirmar que o fuste da cruz do Espírito Santo, colocada, actualmente, do lado Ocidental da cidade, junto à muralha, poderia ser uma parte do Pelourinho, mas esta afirmação é insustentável, porque o fuste da cruz é muito ténue para poder aguentar o peso da gaiola e da esfera armilar e, com certeza, outros elementos iconográficos que compunham o velho monumento que os “liberalões” do tempo – 1859 – quiseram destruir, porque era contra os ideais simplistas imbuídos de ideias republicanas da política da época.

Fica desfeita a curiosidade daqueles que deram a “novidade “ de que o Pelourinho fosse lançado a rodar pela encosta da Rua da Costanilha ou estivesse a servir de tranqueiro de alguma cuba de vinho. É peça comprida de mais para rodar pela Rua da Costanilha e nada própria par servir de suporte de cubas.

 

P.S

Neste dia 10 de Dezembro de 2019, posso acrescentar com toda a probabilidade, que o Pelourinho de Miranda ainda está na cidade. O fuste que está a servir de suporte de uma viga colossal numa casa particular da cidade, é sem dúvida, o fuste do antigo Pelourinho de Miranda, bem como outras pedras trabalhadas que se encontram na mesma habitação local. Tratando-se da família influente que era naquela altura, nada repugna que o tenham recolhido para o efeito de suporte, e que suporte! Vejam-se as figuras que a seguir apresentamos.

Este artigo foi publicado, salvo o erro, no Semanário Nordeste Transmontano com a data de 6 de Janeiro do ano de 2006. Tenham o trabalho de ver o número em que foi publicado e não inventem É pena que tivessem trabalhado sete anos e não encontrar nada sobre o pelourinho de Miranda do Douro nem do de Mirandela, mas isso acontece, mesmo, aos bons investigadores. Se quiserem apresento as cópias dos documentos originais que me serviram para a elaboração deste artigo. Foi escrito no dia 6 de Janeiro de 2006, dia de Reis. E este acrescento é do dia 10 de Dezembro de 2019.

 

Miranda do Douro, 10 de Dezembro de 2019

 

António Mourinho

Imaterial fundamental

Ter, 17/12/2019 - 21:02


No estado actual do nosso conhecimento, construído à custa da razão, não é possível conceber o mundo e a humanidade sem os integrar nessa estrutura radical, cósmica, essencial, a matéria, secularmente demonizada, pretendida refugo incómodo, dispensável na eternidade, notável fantasia de desiludidos, empenhados em sacudir as escórias da vida.