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Ministro da Economia fala em Vinhais de um Orçamento de Estado “feito para as pessoas”

Ter, 24/10/2023 - 09:20


Duas semanas após ter sido entregue o Orçamento do Estado para 2024 na Assembleia da República, António Costa da Silva, Ministro da Economia e do Mar, marcou presença no distrito de Bragança, onde abordou alguns pontos sobre o documento que determina as despesas e receitas de cada ano e que, em f

Câmara de Miranda do Douro pede demissão da directorageral da Autoridade Tributária

Ter, 24/10/2023 - 09:18


A este jornal, Vítor Bernardo, o vereador da câmara com a pasta dos equipamentos, recordou que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, já emitiu dois despachos, um em Fevereiro e o outro em Agosto, para que os impostos devidos fossem cobrados, e, até agora, nada foi feito,

A importância dos objetivos

No último artigo falei-lhe sobre a importância de definirmos um destino para a nossa vida financeira. Na sequência disso, em conversa com algumas pessoas, apercebi-me que alguns consideram como destino (ou meta) conseguirem pagar as suas contas do dia a dia. Esse é o seu destino para a sua gestão financeira. É claro que quando estamos debaixo de situações de stress financeiro, em que o dinheiro não chega para nada, o nosso foco e preocupação principal é conseguir pagar as nossas contas. E é normal que assim seja. O problema é se isso se torna uma situação permanente, em que não existe a convicção e o inconformismo necessários para alterar esse estado de coisas. Eu sei que existem casos complicados, sem dúvida que sim. Mas também há muitas situações de conformismo, apatia, e falta de consciência de que é possível mudar as coisas. Eu vejo isso a toda a hora nas minhas formações e nas minhas ações de coaching, ao reparar que as pessoas ficam surpreendidas quando se apercebem que ao longo dos anos têm alimentado formas de estar e de pensar, que são elas as verdadeiras causas de se encontrarem nas situações em que se encontram. Voltando ao tema da definição de um destino, ou meta, ou objetivo, conforme quiser chamar, para a sua vida financeira. Como o devemos definir? Na linguagem das organizações, um objetivo bem definido deve ser um objetivo SMART. SMART é uma sigla em inglês, em que o “S” é de Specific ou especifico; o “M” de Measurable ou mensurável; o “A” de Achievable ou alcançável; o “R” de Relevant ou relevante; e finalmente o “T” de Time-based ou definido no tempo. Vamos então perceber como seguir este modelo para a definição dos bons objetivos também para as nossas finanças pessoais. Comecemos pelo “Específico”. O que é um objetivo específico? Um objetivo específico é um objetivo que é claro em relação ao que se pretende atingir. Por exemplo, “eu quero ter muito dinheiro” não é um objetivo específico, mas “eu quero ter 500 mil euros” ou “quero ter uma renda fixa de 5000 euros por mês” já o são. Agora o “Mensurável”. Este é um objetivo que se conseguir medir, ou avaliar, relativamente à sua concretização. Habitualmente um objetivo que é específico é também mensurável, mas é bom verificarmos se de facto conseguimos avaliar de forma clara se conseguimos atingir o objetivo a que nos propomos. Mais uma vez, “ter muito dinheiro” não é um objetivo mensurável, pois não é possível saber quando é que se pode considerar que o conseguimos alcançar. A seguir vem o “Alcançável”. É um conceito simples. Os nossos objetivos têm que ser alcançáveis, senão deixam de fazer sentido. Isto quer dizer que devemos ser cautelosos ou pouco ambiciosos? De forma alguma. Mas assim como não faria sentido estabelecer um objetivo para estar em condições de correr a maratona para a próxima semana, começando hoje a treinar, também não faz sentido definirmos objetivos financeiros não alcançáveis. Só iria resultar em frustração e desinteresse. Depois o objetivo deve ser também “Relevante”, ou seja, deve ser importante o suficiente para nos fazer lutar por ele. De preferência deve fazer-nos sonhar com o dia em que o vamos alcançar, deve ter um significado especial para nós. Isso vai ajudar-nos nas alturas mais difíceis ao longo do caminho, e pode ter a certeza que vão existir. E finalmente um objetivo deve ser “Definido no Tempo”, ou seja, ter uma data para concretização. De que vale dizermos que temos como objetivo ter os 500.000 euros que falei atrás, se não tivermos uma data definida para isso acontecer? Deixaria de ser um objetivo para ser somente um desejo. Vimos assim um dos modelos que existe para a definição de objetivos de uma forma correta. Mas eu vou atrever-me a acrescentar mais uma letra à sigla SMART que estive- mos a ver. É mais um “A”, neste caso de “Ambicioso”. Atenção que ambicioso não é o mesmo que irreal ou demagógico. Há muitos que na prática acabam por confundir estes conceitos e definem objetivos impossíveis. Ambicioso, mas possível. Difícil, mas atingível. É assim que deve ser um objetivo. Dou-lhe uma dica: se ao estar a definir e a pensar no objetivo, sentir um arrepio na espinha, provavelmente está a ter um bom nível de ambição. E pronto, era o que tinha para lhe dizer sobre a defini- ção dos seus objetivos financeiros. Assim vai ver para além das metas de curto prazo, e é isso que é preciso para alcançar novas realidades na sua vida financeira.

Luís Lourenço

Your Money Whatcher

Os verdadeiros carrascos do povo palestiniano

Já são cinco as guerras de dimensão regional entre judeus e árabes com impacto internacional, desde a fundação do estado judaico, em 1948, a que se somam mais uns tantos conflitos armados de menor importância. O presente conflito entre Israel e o grupo Hamas, que muitos estados ocidentais consideram terrorista, poderá ganhar a dimensão de um novo embate militar israelo- -palestiniano, ou mesmo de uma nova guerra israelo-árabe. Conflito que se iniciou com as acções bárbaras, cruéis e pérfidas perpetradas, deliberadamente, pelas forças mais radicais do citado movimento terrorista, que foram profusamente noticiadas e que nunca haviam sido vistas em edi- ções anterior. Acções de cujo rol cons- tam o assassinato, gratuito e indiscriminado, de centenas de jovens que pacificamente participavam num festival de música, o rapto e tortura de cidadãos indefesos, de todas as idades e género, com des- taque para a repugnante de- golação de crianças que justamente chocaram o mundo civilizado. Mas se os martirizados inicialmente pelo Hamas foram cidadãos israelitas inocentes, com o desenrolar do conflito também muitos civis palestinianos passaram a ser vitimados, ainda que as forças armadas israelitas não tenham esse propósito, como é sua formação e dever, muito embora tal não as ilibe de qualquer erro ou crime que eventualmente possam ter cometido. Todavia, os verdadeiros carrascos do povo palestiniano não são os judeus, como o pretendem fazer crer os terroristas do Hamas e os seus apoiantes e simpatizantes, nos quais se incluem os fac- ciosos Bloco de Esquerda e PCP, peremptórios a conde- nar Israel, mas muito suaves a sancionar as hediondas barbaridades da outra parte. Os verdadeiros carrascos do povo palestiniano, e não só, são os ideólogos e chefes fanáticos muçulmanos que abominam a liberdade e a democracia, que condicionam psiquicamente jovens para os converter em bombistas suicidas, que cobardemente se escondem atrás de civis ino- centes e os usam como escudos, que cerceiam brutalmente a liberdade religiosa e que, em pleno século XXI, tratam as mulheres como simples animais domésticos. São os estados teocratas fanáticos, com o Irão à cabeça, que no desenvolvimento das suas ambições expansionistas e totalitárias, financiam, treinam e armam os movimentos terroristas que operam no Médio Oriente e um pouco por todo o mundo, com particular incidência em África. São os governantes palesti- nianos que se têm mostrado incapazes de pacificamente organizar e desenvolver o ter- ritório, seja na Cisjordânia ou na Faixa de Gaza, por forma a garantir ao seu povo con- dições dignas de liberdade, de bem-estar social, cultural e económico, limitando-se a mal gerir e, eventualmente a desencaminhar, a prestimosa ajuda internacional. Contrariamente aos seus vizinhos judeus que, em escassas décadas, ousaram erguer, no território que lhes foi doado, um Estado democrático, próspero e rico, que tem dado à Humanidade inestimáveis contributos científicos em todas a áreas, a começar pela agricultura, com a rega gota a gota, por exemplo, passando pela medicina e pela informática até à mais sofisticada nanotecnologia. Israel a quem hoje ninguém pode, nem deve, justamente negar o direito de existir, de se defender e de garantir as condições necessárias e suficientes para tanto. Incluindo o direito de ocupar espaços ambíguos em disputa que se revelem absolutamente indispensáveis para a sua defesa militar, como é o caso dos Montes Golã, que tomaram em 1967. Aliás, muita coragem, ge- nerosidade e apego à paz demonstraram as Forças de Defesa de Israel quando retiraram da península do Sinai, que haviam conquistado ao Egipto, igualmente em 1967. Tenha-se em consideração que Israel, desde a sua fundação, tem sido ininterruptamente atacado militarmente por inimigos que declarada- mente têm um só objectivo: a aniquilação, pura e simples, da nação judaica. Claro que todos os homens de boa vontade devem pug- nar por uma paz justa e dura- doira assente na cooperação estreita entre todas as nações envolvidas. Mas não por uma paz que seja apenas o favorecimento circunstancial de uma das partes envolvidas e o adiar da guerra. O ideal seria mesmo estabelecer no território em causa um só Estado democrático e duas Nações, fórmula que nas actuais circunstâncias, não é mais utópica que a tão propalada que considera dois Estados, sendo que um não será democrático, é o mais certo, e tudo continuará a fazer para aniquilar o outro. Resta a esperança, todavia, de que o desfecho do pre- sente conflito se traduza no aniquilamento dos grupos terroristas e no declínio dos Estados teocráticos fanáticos que os apoiam, abrindo caminho à paz definitiva e à democracia A seu tempo se verá.

SONO E PELE

Com certeza já ouviu falar no famoso conceito “sono de beleza”, mas será que esta expressão faz sentido? Hoje vou esclarecer todas as suas dúvidas. Durante o dia, a nossa pele é exposta a agressões, como a radiação solar, alterações de temperatura e poluição. Durante a noite inicia-se um processo de regeneração e reparação celular. O nosso corpo tem um relógio biológico central que define o nosso ritmo circadiano, o ciclo biológico de 24 horas que coincide com o dia e a noite. O sono influencia o ritmo circadiano da nossa pele, interferindo com diversos parâmetros: divisão celular, fluxo-sanguíneo, hidratação, perda de água, produção de óleo e função de barreira da pele. Por isso, a privação de sono conduz, de facto, ao aparecimento de sinais de envelhecimento precoces. Infelizmente, as consequências da privação de sono não são apenas sentidas na nossa pele. Ocorrem, também, uma série de alterações hormonais: aumenta a grelina (hormona da fome), o cortisol (hormona do stress) e diminui a leptina (hormona da saciedade) e a sensibilidade à insulina (que regula o açúcar no sangue). O resultado? Aumento do apetite, stress, irri- tabilidade, cansaço e menor rendimento desportivo. Sabia que o cortisol, a tal hormona do stress, também aumenta a degradação do colagénio? E já deve ter ouvido que o colagénio é essencial para uma pele bonita! Agora que sabe que é durante a noite que ocorre a regeneração das células da pele, consegue perceber a importância da sua limpeza antes de dormir. Tem o cuidado de lavar o rosto antes de se deitar? E não, não estou a falar de lavar o rosto apenas com água, ou com sabão das mãos, ou com o gel de duche. Isso deve ser evitado! Deve escolher um produto de limpeza específico para o rosto, e adequado ao seu tipo de pele. Falemos agora de outra expressão… Conhece o conceito “higiene do sono”? São práticas e hábitos que ajudam a melhorar a qualidade do seu sono. Esteja agora atento a alguns “mandamentos” que deve cumprir se pretende ter um sono reparador: evitar sestas durante o dia, evitar tabaco, álcool, chocolate e bebidas com cafeína (como café e chá preto) a partir do final da tarde, evitar refeições pesadas à noite, evitar o uso de aparelhos eletrónicos (telemóvel, televisão, computador) pelo menos uma hora antes de dormir, gestão do stress (por exemplo, através da prática de meditação ou ioga), prática regular de exercício físico (preferencialmente no período da manhã ou tarde, pelo menos seis horas antes de dormir), manter o ambiente do quarto escuro, a temperatura adequada (15 a 20ºC) e sem ruído, manter um padrão de sono regular (deitar e levantar sempre à mesma hora, todos os dias, incluindo fins de semana e férias) e dormir cerca de sete a nove horas por noite. A explicação por detrás de alguns destes conselhos está relacionada com a melatonina, uma hormona cuja produção é influenciada pelo ritmo circadiano do corpo, regulado principalmente pela exposição à luz. A sua produção começa quando a luz diminui e a escuridão se instala, geralmente no final da tarde e início da noite. Por norma, esta produção aumenta algumas horas antes de dormir, atinge o seu pico durante a noite e diminui gradualmente ao amanhecer. Sabia que a exposição à luz intensa, especialmente a luz azul emitida pelos dispositivos eletrónicos, pode inibir a produção de melatonina? Não queira que isto aconteça! Pois, para além de ajudar a regular o sono induzindo a sonolência, a melatonina também favorece a saúde da pele, uma vez que possui propriedades antioxidantes. Todos estes conselhos contribuem para um sono de qualidade. Lembre-se: A saúde da pele anda de mãos dadas com a saúde do corpo e da mente, e uma rotina de sono adequada é um dos segredos para uma pele saudável e radiante!

Marta Fernandes (Médica especializada em medicina estética)

Caça e mais caça – Reflexões…

[“… mas porque é que este sujeito continua a não escrever estas coisas em publicações especializadas de caça …!?”] Conhecendo bem o espí- rito sarcástico e verrinoso de muitos dos confrades caçadores jamais iríamos estranhar este tipo de comentários. Mais… até se entendem e aceitam como perfeitamente naturais! E a resposta é extremamente simples e direta – nas revistas de caça estamos a falar apenas e só para caçadores, porque não são lidas por outros…! Bom, mas julgo que isto deve ser melhor explicado. Constantemente os caçadores consideram-se incompreendidos, injustiçados… enfim, insistem que a sociedade em geral desconhece o que é a caça e por aí adiante… Neste contexto será oportuno perguntar: o que fazem para tentar resolver isto? Que ações desenvolvem junto dos não caçadores para elucidar sobre as virtudes, os bons usos e os bons costumes da prática da caça? Explicar a um caçador, um “convertido”, o que sentimos ao afagar os nossos perdigueiros, por exemplo, ou no culminar de um bom lance de caça – que poderá acontecer com ou sem a morte do animal –, será praticamente inútil, uma vez que todos sentimos o mesmo… Mas, dizer isso, devidamente descrito quanto à emoção e às sensações mais íntimas resultantes desses atos, num jornal ou numa revista não especializada (lida essencialmente por não “convertidos”), permitirá certamente atingir a sensibilidade de um público-alvo normalmente habituado a tomar os caçadores por insensíveis, sanguinários e cruéis ao ponto de até os repudiarem agressivamente! Certo… mas temos que admitir alguma eventual rejeição aos artigos que abordem a temática da caça. Todavia, também podemos imaginar que, por curiosidade, alguém que desconheça em absoluto este “mundo da caça”, acabe por ler e passe a percebê-lo um pouco melhor, possivelmente a aceitar e ter uma visão mais correta destas questões… Assim o esperamos! E se estes textos fossem publicados em revistas de caça, nunca chegariam ao conhecimento desses leitores… Imaginemos os que não simpatizam muito com as atividades cinegéticas mesmo involuntariamente, passando a vista por algum destes es- critos, talvez fiquem com uma imagem melhor e mais assertiva sobre estas práticas ancestrais! Porventura esta será uma das formas de conseguir a tão desejada aproximação entre as diferentes formas de ser e de estar… Então, nesta ordem de ideias, procurando transmitir aspetos que sobre o assunto devem ser ditos aos não caçadores, fica um pequeno excerto dum texto de Miguel Delibes (1920-2010), res- peitabilíssimo caçador da vizinha cidade de Valladolid e notável homem de letras diversas vezes galardoado com as mais altas distinções da literatura espanhola. E, porque parece soar melhor na língua original, aqui vai: “La caza es un esparcimiento fundamentalmente dinámico. El morral hay que sudarlo. La cacería se monta sobre madrugones inclementes, ásperas caminatas, comidas frías en una naturaleza inhóspita, lluvias y escarchas despiadadas… Pero hay algo que compensa al cazador de tantas contrariedades. […] Una pieza en perspectiva basta para que toda molestia se disipe y se produzca en el cazador una profunda remoción psíquica. [...] la caza, más que una afición, es una pasión.

Agostinho Beça

DE OLHÃO!

No passado dia 18 de outubro estive em Faro, na Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve, em representação e a pedido da Presidente do Conselho de Administração da Fundação Champalimaud, Doutora Leonor Beleza. Participei, juntamente com representantes de várias outras entidades, numa reunião agendada pela Comissão de Avaliação Externa da A3ES (Agência Nacional de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior) para ouvir os parceiros institucionais envolvidos no Mestrado Integrado em Medicina. Para além da Fundação Champalimaud, estavam representados, entre ou- tros, o ABC (Algarve Biomedical Center), o Hospital Particular do Algarve, o INEM (Delegação Regional do Algarve), a ARS do Algarve e a AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve). A primeira a ser ouvida pela Presidente da Comissão de Avaliação, foi, precisamente, esta última. Quis saber, diretamente do poder político regional, qual a relevância, para a região, da existência deste curso naquela Universidade. O Presidente da AMAL, António Pina, não esteve com meias palavras. O Mestrado Integrado de Medicina é, em termos absolutos e relativos, da maior importância para o território algarvio. Não escondeu os diversos problemas que ainda persistem na região, desde a dramática falta de recursos hídricos, a sua quota na nacional falta de habitação, até à crónica necessidade urgente de melhorar as acessibilidades, mas é a formação de médicos que lidera as preocupações dos autarcas. É um fator de desenvolvimento e prestígio, atrai estudantes e professores de grande qualidade, mas, acima de tudo, porque mais de cinquenta por cento dos licenciados acabam por se fixar no reino dos Algarves. Tanto assim que, apesar da crónica falta de recursos financeiros para acudirem a tantas e urgentes necessidades aquela organização supramunicipal liderou um movimento que mobilizou mais de 1.000.000€ (um MILHÃO de euros) para apoiar e reforçar a formação local de mais médicos. António Pina, presidindo à AMAL, é igualmente Presidente da Câmara… de OLHÃO, muito apropriadamente! O INEM vendo já a sua base de recrutamento, muito alargada beneficia da existência de um curso de medicina, que, sendo focado nos doentes e na prática médica permite a colaboração dos alunos, que, ainda enquanto estudantes integram já as equipas de Suporte Avançado de Vida e as de Operações de Reanimação. E o mesmo se passa com o Hospital Particular do Algarve. Estando sedeados em Faro, facilmente de conclui serem de olhão! Para a ARS, a sua colaboração, ainda na fase académica, dá-lhe um conhecimento precoce das especialidades em formação e permite-lhe influenciar os futuros profissionais, melhorando muito o planeamento. Nem precisam ser de Olhão. Basta terem olho… A minha intervenção documentou o papel da Champalimaud na génese desta parceria, a colaboração estratégica e o papel da Unidade Plurianual de Investigação avaliada como grau de excelente pela FCT. Seguir-se-ão futuros desenvolvimentos e parcerias nas abordagens inovadoras, quer na nova Terapia Digital quer no Uso da Inteligência Artificial (que abordarei em texto futuro). Apesar de ser feita, a partir de Lisboa, a presença da Champalimaud foi devidamente realçada e apreciada. A possibili- dade de replicar este modelo de cooperação a zonas do interior norte fez perpassar alguma preocupação nos semblantes dos presentes. Não temem qualquer diminuição do empenho atual mas, sendo de Olhão, preferiam conservar o monopólio de que presentemente usufruem.