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“Quando um vírus aumenta a infecciosidade tende a perder gravidade que é o que esta a acontecer com esta variante”

Ter, 18/01/2022 - 09:18


Qual o ponto da situação da pandemia no distrito de Bragança?

A situação da pandemia no distrito de Bragança é idêntica à do resto do país, ou seja, existe um elevado número de casos, mas que apresentam menor gravidade clínica na sua generalidade.

Católicos, não crentes e sem fé

Magister Rui Rio dixit :“Sou católico mas não sou crente, não tenho fé”. “Tout court”. Esta declaração do líder do PSD no debate com a doutora Catarina Martins, a líder do BE, levantou a maior celeuma nas mais badaladas redes socias, o que não é de admirar. Porque se tratou de uma confissão insólita que já se tornou lendária. Tanto assim é que mereceu críticas exacerbadas, muitas delas desmioladas, dos mais diversificados analistas, opinantes e comentaristas. Uns tomaram-na como um mero deslize, outros como uma imbecilidade, a maior parte não compreendeu o seu propósito e oportunidade, muito menos se seria para rir, se para chorar. Houve mesmo quem opinasse que Rui Rio, embora não crente, sentiu necessidade de ali mesmo se confessar a Catarina Martins, como manda a boa educação cristã, porque esta, no dia anterior, se assumiu, no frente a frente que travou com André Ventura, do partido Chega, uma devota papisa, ou uma devotada papista, como também foi classificada, nas referidas redes sociais. Mas também houve quem opinasse que Rui Rio apenas pretendeu demarca- -se de André Ventura que é católico assumido e o seu mais incómodo adversário eleitoral. A generalidade das críticas, porém, manda a verdade que se diga, são injustas porque interpretam a polémica confissão de Rui Rio num contexto religioso, ou mesmo teológico. Se assim fosse, seria, sem dúvida, ilógica e contraditória. Mas não é! Porque o cenário é eminentemente político e é nesta perspectiva que a peregrina afirmação deverá ser analisada, o que nos levará a olhar benevolentemente Rui Rio como um português do povo e não como político de topo. Ele diz que é católico para dizer que é boa pessoa, homem sério, de confiança, como a generalidade dos portugueses a si mesmos, e a ele também, se consideram, mesmo quando não vão à missa ou se limitam a esperar as namoradas à porta da igreja ou no adro distribuem propaganda política, ou outra que seja. Depois, quando Rui Rio diz que não é crente poderá apenas querer dizer que não acredita no Regime político vigente que pretende mudar, ainda que muito ao de leve. Há que distinguir, contudo, Regime político de Sistema político o que Rui Rio parece não saber ou não lhe interessar separar. É que o Sistema de democracia liberal e representativa é, para muitos, o céu político enquanto o Regime politico português é o inferno que todos conhecemos, o mundo da corrupção institucionalizada, onde campeiam milhares de ladrões legais, demónios que infernizam a vida dos portugueses. Não é compreensível, portanto, que todo e qualquer verdadeiro democrata não se declare abertamente contra o Regime e a favor de reformas fundamentais. Por fim, Rui Rio diz não ter fé. Também aqui deve ser interpretado sob o ponto de vista político e, se assim for, surpreendentemente Rui Rio declara não ter fé que as coisas mudem, isto é, que o Regime, para o bem, se transfigure. Bem lá no fundo a generalidade dos portugueses pensa politicamente como Rui Rio, com excepção dos mais devotos que vão em peregrinação a Fátima ou a qualquer outro santuário invocar milagres, nomeadamente para salvação de Portugal. A afirmação em apreço é, última análise, uma legenda nacional porque a fórmula de Rui Rio também se aplica, com as devidas adaptações, aos demais machuchos seus colegas da política. Jerónimo de Sousa, por exemplo, muito embora não possa dizer como Rui Rio que é católico religiosamente falando, é abertamente um crente, adorador de santos como São Karl Marx ou São Estaline, para lá de que mantem acendrada fé no seu comunismo que acredita um dia governará toda a Humanidade. Já Catarina Martins demonstrou a sua piedosa religiosidade quando no debate com André Ventura se revelou a tal extremosa papisa atrás citada, mais papista que o próprio Papa. António Costa, por seu lado, sempre politicamente falando, aparenta ser um político pagão, um agnóstico que deu provas de nada entender do universo “gerigonceano”. Um governante sem doutrina, que não sabe minimamente o que anda a fazer, que governa o país ao deus-dará. Ou à deusa EU- -dará. Quanto a Marcelo de Sousa, bem, esse é o romeiro típico, o crente que não perde uma romaria para tocar a sanfona, bailar, lançar foguetes e apanhar as canas. André Ventura será o único que, na política como na religião, se declara abertamente católico, crente e ter fé de que tudo irá mudar com a sua empenhada devoção. Mas não será fé a mais?! Tudo isto seria divertido se não fosse dramático. Os portugueses são, em geral, católicos que é, com quem diz, boas pessoas, acreditam nos santos da sua estima, mas não fazem fé nos políticos. Muitos até já desabafam abertamente: mas será que não há um general, um sargento, um soldado que seja que ponha termo a tamanha javardice? Ai de nós se a crise económica, social e política se agravar, como muitos funestamente auguram!

Das maiorias aos direitos constitucionais

A hipotética Maioria Absoluta de um dos partidos concorrentes às próximas eleições legislativas tem sido tema de pré-campanha e será, certamente, na campanha, como se a mesma pudesse ser um objetivo em si, uma opção dos eleitores a nível individual. Ninguém vota para que um partido, qualquer que ele seja, tenha ou não maioria ou minoria. A existência dessa circunstância é um resultado do conjunto dos votos de cada um e não uma escolha de cada um. O voto colocado na urna é atribuído, na sua totalidade a um partido. Mesmo quem não é adepto de maiorias mono-partidárias, ao votar, não o faz com essa intenção. Pelo contrário, ao fazê-lo quer atribuir ao partido da sua escolha, o maior número de votos possível. Imagine-se que, por mera abstração, para fundamentar esta tese, havia, no espetro partidário, dois grandes partidos, um, o partido A apelando à maioria absoluta e outro, o B opondo-se à mesma. Assumamos, para o mesmo efeito, que a opção do eleitorado era claramente, em mais de cinquenta por cento, contra a tal maioria. Então, os adeptos da maioria de um só partido votariam no A e os que a não queriam, no B. O que é que acontecia? O partido B sairia dessa eleição, com uma votação absolutamente maioritária. A forma do eleitorado manifestar a sua concordância com as propostas apresentadas a sufrágio era dar a maioria a quem defendia a representação minoritária e dando a minoria a quem apelava ao contrário. O eleitorado rejeitava a proposta de uma maioria... dando maioria a quem a não queria... A Constituição consagra a cada cidadão o direito a manifestar a sua opção através do voto. E esse direito não pode ser coartado por circunstancialismos para além dos consagrados no texto constitucional. O confinamento, por doença ou por proteção profilática, não pode ser motivo suficiente para diminuir ou coartar tal prerrogativa. E se o exercício de um direito colidir com o direito de um semelhante? Ou o direito à saúde e à segurança não é igualmente uma regalia inalienável de cada um? Se não pode ser negado a qualquer cidadão o acesso à mesa de voto, pela simples razão de estar infetado com a Covid19, poderá ser condicionado, em circunstâncias de absoluta segurança, a quem não está? É, obviamente, um problema, já largamente enunciado e denunciado cuja razão de existir, unanimemente é atribuída à incompetência dos políticos ativos deste nosso país. Foram incompetentes! Porém, sem falsos populismos, é reconhecido que a qualidade dos membros da classe política tem vindo a descer, com o tempo e, relativamente a isso, tal como acontece nas empresas e outras organizações, não é possível dissociar tal fenómeno das baixas remunerações auferidas por eles. É um facto: em Portugal, os políticos são mal pagos! Quem defende que, mesmo assim, os salários ainda deviam ser mais baixos... entende que a incompetência ainda não é suficiente e deveria ser maior... a menos que o salário não seja a principal retribuição pela sua prestação. E isso é perigoso. Perigosíssimo! Eu acho que não é de confiar quem, sendo político em Portugal, venha reclamar que o que ganha (e não rejeita) é demasiado e deveria ser menos... substancialmente menos. Há limites para tudo. Até para o populismo.

Tio Alexandre Gouvinhas - O último carpinteiro de carros de bois

Ter, 18/01/2022 - 09:05


Agora sim, estamos no tempo certo, pois “Janeiro quer-se geadeiro”. Já estamos na primeira lua cheia do ano. Temos reparado que os dias vão crescendo, pois, o povo diz “Janeiro fora cresce uma hora” ou” Janeiro tem uma hora por inteiro”.
Dia 11 celebrou-se o Dia Internacional do Obrigado, claro que no nosso programa, todos aproveitaram para dizer o seu obrigado, e já agora, digo eu também, obrigado a todos que nos lêem. Fiquei contente em saber que um leitor assíduo da nossa página recordou o cantar dos reis da sua infância na edição da nossa página da semana passada!