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Município de Freixo de Espada à Cinta quer voltar a colocar a vila no calendário nacional do motocross

Ter, 01/11/2022 - 18:18


Paulo Alberto, Luís Outeiro, Sandro Peixe, Luís Correia, entre outros tantos pilotos, considerados a nata do motocross nacional, passaram vezes sem conta pela Pista Multiusos de Freixo-de-Espada à Cinta, que até 2018 recebeu o Campeonato Nacional da modalidade.

“A minha aposta é fazer do Museu do Abade de Baçal um museu de elite para todos”

Ter, 01/11/2022 - 16:01


Tornar o Museu do Abade de Baçal acessível a toda a gente, mas proporcionar uma “experiência fantástica” a quem o visite, onde a qualidade seja o cartão de visita, é a grande missão de Jorge da Costa, que neste primeiro dia de Novembro se estreia no papel de director do emblemático espaço bri

Chuva Bendita

Há dias, meses, até dois anos, a entoar a mesma litania – não chove, não chove, não chove –, na quarta-feira, dia 18 de Outubro !!!, acordei ao som celestial de grossos pingos de chuva a baterem nas vidraças (termo em desuso) do quarto, parafraseando Augusto Gil fui ver: não era o som burocrático do chuveiro, era o da chuva grossa a recordar-me as zurvadas empurradas pelos ventos das serras de Nogueira e Montezinho. Temeroso ante a possibilidade de rebate falso como Judas vendedor/ traidor reservei aturada atenção à persistência da bendita musicalidade da chuva como se estivesse a dançar qual Fred Astaire, ou a ouvir deliciado o sagrado contido na obra Water Music de Handel num concerto no grande auditório da Gulbenkian. Ao longo do dia, não imitei os guarda-fiscais peritos na arte de praticar o ioga espanhol (siesta), nas matas e bosques das terras transmontanas, nada de semelhante, de tempos a tempos vasculhei os céus sem telescópio no temor de o chaveiro do Paraíso ordenar ao estilo espanhol o corte da vital fonte de vida. Ou porque o senhor São Pedro principiou a acolher os vernáculos protestos deste seguidor de S. Tomé, ou em vista da desolação da paisagem portuguesa, a bênção molhada prosseguiu noite fora de forma no dia seguinte os pregoeiros dos canais por cabo anunciaram a continuação do maná levando-me a pensar na imagem do pescador de Almas existente na pequena e graciosa de Lagarelhos, de barbas canosas, de chaves na mão esquerda, vestindo folgada túnica azul. E, agora? Agora solicito-lhe, penhoradamente, a continuada colheita das águas pluviais pelo menos até ao dia 29 de Junho (Ele sabe qual é razão) de forma a barragens, lagos, poços, rios e riachos ganharem volume aquífero podermos ficar libertos da chantagem dos émulos de Sancho Pança, os patos nadarem nos rios que atravessam Gimonde, as cegonhas aspergirem as asas molhadas, sem esquecer os cães vadios disporem da ventura de beberem água no tanque de S. Vicente, que nunca foi cheio de caldo para desejo do dono de um perdigueiro (?) esperançado na satisfação da endémica gula do canídeo. Os curiosos perguntem ao engenheiro Manuel Vaz Pires a identidade do Senhor em causa. O Manel Vaz Pires pertenceu ao glorioso grupo das viagens de (re) conhecimento do Distrito de… Bragança. Obviamente! PS. Espero não rer feri- do susceptibilidades espúrias.

A descompensação da Rússia

Mesmo que queiramos deixar cair o tema da guerra, a verdade é que ele ressurge sempre devido a novos factos cada vez mais acutilantes. Embora Putin continue a fazer aparições em atos formais e com alguma importância, o certo é que não consegue ultrapassar o síndroma da guerra em que se meteu. Culpa própria. Contudo, aproveita essas ocasiões para atacar o Ocidente e culpar os EUA pela ajuda que fornece à Ucrânia. Não assume qualquer culpa nem admite as ajudas que eventualmente recebe da Chi- na, da Coreia do Norte ou de outros países como a vizinha Bielorrússia. De facto, se ninguém ajudasse a Ucrânia, seria fácil derrotá-la com todas as fragilidades que apresentava em fevereiro. Enganou-se. Passados tantos meses desta guerra sem razão, Putin desfalece aos poucos e vê-se obrigado a tomar decisões à margem de tudo o que esperava. A requisição de mais de 200 mil soldados reservistas para enviar para a frente de batalha é bem a prova disso. Autêntica carne para canhão. Esta atitude levou, como sabemos, à fuga de milhares de jovens que abandonaram a Rússia, procurando estar a salvo em países vizinhos e longe das garras de Putin. Depois da explosão da ponte que liga a Rússia à Crimeia, mostrou-lhe que as coisas não estavam controladas e que poderia enfrentar graves problemas a nível militar e até político. Uma vez mais atirou-se contra a Ucrânia e contra quem os ajuda, culpando-os de terrorismo, ele que é de facto, o verdadeiro terrorista. Além disso, inventa culpados sempre que necessita, para desmistificar as suas próprias culpas. Na Rússia só há santos! Como as coisas não lhe estão a corre bem, agarra-se a tudo o que pode para ganhar terreno e mostrar que quem controla é ainda ele. De facto ele ainda consegue controlar alguma coisa! Mas muito do que controlava já perdeu e em Kherson até mandou evacuar todos os civis antes que os ucranianos conquistassem o que resta da região e da cidade. Admitiu alguns revezes, mas também afirmou que vai voltar mais forte. Talvez. Seja como for a Rússia está descompensada, quer no terreno da guerra quer no seu próprio território onde as manifestações são muitas e a atuação das forças policiais se vingam prendendo quem se manifestar contra a situação. Se assim continuar não haverá prisões suficientes para enclausurar tanta gente! Mas Putin, no seu estertor de morte, não querendo perder a mão neste jogo complicado, resolve jogar sujo, muito sujo, ao cortar o abas- tecimento de cereais aos países que anseiam a sua chegada para minimizar a fome que os invade. Esta tomada de força baseou-a na justificação de que os drones que atacaram navios russos em Sebastopol foram lançados de um navio civil situado no corredor por onde passavam os navios carregados de cereal e tinha na sua composição material canadiano. Isto foi suficiente para Moscovo suspender o acordo de exportação de cereais ucranianos. Francamente! A fome de milhões de pessoas nos países africanos e não só, não conta para Putin, desde que continue a demostrar que tem força para controlar tudo e todos. Putin está a transformar alimentos em armas e isto é indigno. Há mais de 10 navios à espera de entrar ou sair, para transportar os cereais ucranianos e não podem graças a esta toda de decisão tão estúpida como o seu mentor. A verdade é que a Rússia bloqueia cerca de dois milhões de toneladas de cereais em 176 navios todos os dias, o que é suficiente para alimentar cerca de sete milhões de pessoas. Isto é inadmissível. A união Europeia já exigiu que se implementasse novamente o acordo e se libertasse o corredor de passagem aos navios, mas ainda nada foi dito ou feito por Moscovo a este respeito. Putin gosta que lhe peçam delicadamente as coisas para se sentir no comando e ter os outros em subserviência completa. Mas as coisas nem sempre são assim. A Turquia, mediadora no conflito e no acordo dos cereais, está a negociar o retomar do acordo com a Rússia, mas ainda não há luz verde. Na verdade, a descompensação da Rússia é enorme e chega ao ponto de se servir dos alimentos tão importantes a quem deles necessita com urgência, para negociar e impor a sua vontade. A descompensação não é só da Rússia, mas sim do seu líder Putin que aos poucos se vê cada vez mais abandonado dentro do seu próprio país. Várias fações se opõem a Putin mesmo correndo o risco de serem presos ao virar da esquina. Enfim.