Levantam-se cedo e vêm ao café. Trazem nos olhos a longa noite bragançana. E falam dos filhos licenciados que a França e a Alemanha acolheram amorosamente. Os filhos regressam sempre pelo natal e de novo partem e somente ficam as infindas ausências. Os da política vendem os sonhos dum país...
Crónicas de ...
Da meninice guardo gratas recordações do Sr. Xuco-polícia destro e bondoso enfermeiro daquela corporação, fumador empedernido, incapaz de prender quem quer que fosse, capaz de injectar na perfeição vacinas e outras curações/curativas, ligaduras e pensos. Também o pai da Geninha (da estrídula...
palco redondo que gira e gira sem parar, parece que tudo está a girar ao contrário. Sem desprimor para a ordem natural que tudo comanda, por vezes temos a sensação de que realmente andamos ao contrário. Há qualquer coisa que nos leva a pensar que o que acontece não deveria acontecer deste ou...
Afigurava-se-lhe que o seu currículo, até ali, demonstrava amplamente ser o candidato mais bem preparado para suceder ao detido Merlchior Moreira, no blasonado cargo de Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. Afigurava-se-lhe que a hegemonia da «sua» família...
É comodo ser do rebanho. Os pássaros que cantem e façam os ninhos nos ramos altaneiros e contemplem as paisagens mais deslumbrantes. O verde dos campos que seja verde. Os peixes em cardume que descubram os segredos da profundidade do rio, ou fiquem, somente, ao sol nos remansos tranquilos. As...
É costume dizer-se Ano Novo, vida nova, mas nem sempre assim sucedem às ambições que legitimamente se têm. Contudo, há sempre a tentação de mudar algumas premissas de silogismos pouco lógicos.
Quando há alguns meses houve eleições no PSD e se perfilaram Rio e Santana, eu disse que era...
Estamos em pleno apogeu da degustação do fumeiro, sejam os enchidos de massa, sejam os integralmente de carnes, sejam ainda os «misturados» de sangue agres e doces, tabafeias e por aí fora até aos menos conhecidos para o vulgo caso dos chavianos e das larocas, sem esquecer os reizinhos tão do...
Falar do ano velho enterrado entre exercícios de juízos do juízo do ano obrigava-me a ingente tarefa de procurar eufemismos de modo a não recorrer a linguagem baixa ou obscena para caracterizar o vulcão de lama e escórias de cada um dos 365 dias que lhe deram corpo. Poupo os leitores não lhes...
Na falsa educada utilização promíscua das palavras, todos acabam por adiantar algo em que talvez gostassem de acreditar, mas que no íntimo do seu ser, não acreditam ser possível, a não ser no vão contentamento de quem as ouve. Sempre foi assim no deslizar do tempo incomensurável e continuará a...
A exposição do Mundo Português realizada no ano de 1940 debaixo da batuta de António Ferro (leia-se a sulfúrica biografia de Orlando Raimundo) foi a exaltação do salazarismo de modo a alardear os «sucessos» do opressivo regime utilizando talentos e criatividades de intelectuais desafectos à...
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