Ter, 22/10/2019 - 12:09
Um número que representa um peso importante nas receitas do politécnico de Bragança. “A maioria provém de países lusófonos, Cabo Verde, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné e, portanto, constituem a maioria dos nossos alunos estrangeiros. Os alunos internacionais representam um terço dos nossos estudantes. Um número que tem claramente um peso significativo nas receitas do IPB”, admitiu o presidente do instituto, Orlando Rodrigues, à margem da abertura do II Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas – Lusoconf. O presidente do IPB adiantou ainda que o número de novos alunos estrangeiros ainda não está fechado, porque se mantêm os problemas com os vistos. “Tinha sido criado um programa de facilitação mas não chegou a ser posto em prática. Muitos alunos fizeram pré-inscrição e pagaram a primeira prestação de matrículas, nós comunicamos isso às embaixadas, mas os vistos ainda não foram atribuídos. Então prolongámos as matrículas para acolher esses alunos que já tinham sido admitidos”, acrescentou. O autarca brigantino, Hernâni Dias, afirma é necessário saber aproveitar a riqueza cultural e também económica que pode advir com o aumento dos residentes estrangeiros, em Bragança. “Hoje na cidade teremos cerca de 10% da população residente que são pessoas de outros países. O valor acrescentado que tem a ver com a língua portuguesa representa muito dinheiro no mundo e nós aqui também temos de aproveitar a capacidade dos nossos residentes actuais provenientes dos PALOP, que são um bom activo no que tem a ver com a componente económica”, disse. O Lusoconf, uma organização conjunta entre o IPB e câmara municipal de Bragança, debateu entre os dias 17 e 19, em Bragança, a língua portuguesa e as relações lusófonas, abordando temas como a importância económica da lusofonia, que aumentou a sua importância no contexto mundial.