Antigo Governo Civil ainda pode ser a próxima morada da secretaria de Estado

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Ter, 19/11/2019 - 10:51


O edifício do antigo Governo Civil de Bragança, na opinião do presidente da câmara do concelho brigantino, Hernâni Dias, era um espaço devidamente “adequado” à instalação de parte da secretária de Estado para a Valorização do Interior.

“É um edifício emblemático, está localizado no centro histórico e vai ao encontro do que é a orientação municipal de desenvolvimento desta parte da cidade”, explicou Hernâni Dias. Além do Governo Civil, estruturas como a antiga Junta Autónoma de Estradas são opções que não estão excluídas. “Eu mesmo tive essa abordagem de, no futuro, se poder avançar para uma solução desse género”, revelou o autarca de brigantino. A parte da secretaria de Estado para a Valorização do Interior que funcionará em Bragança fica, para já, no Brigantia Ecopark porque é um espaço que “reúne, neste momento, melhores condições”. Hernâni Dias sublinha mesmo que nada “impede” que “amanhã” venha a ser “instalada” num outro espaço que “hoje” é “pertença” da Direcçao Geral do Património e que pode acolhê-la, até pela própria localização. Para já, conforme Hernâni Dias, a secretaria entregue a Isabel Ferreira, investigadora, docente e pró-presidente do Instituto Politécnico de Bragança, não está nada mal situada já que se firma num espaço que “é um exemplo naquilo que tem a ver com o desenvolvimento do interior”. Com 65% de taxa de ocupação, 32 empresas e quase 200 trabalhadores, sendo que 96% destes têm formação superior, a escolha pelo Brigantia Ecopark também representa um “contributo” no que diz respeito à instalação de serviços dos ministérios numa “atitude de descentralização”. “Gostaríamos que a secretaria não ficasse apenas por uma parte mas que pudesse haver aqui uma descentralização efectiva, acolhendo mais serviços do ministério ou da própria”, salientou ainda o autarca que defende esta ideia porque a “relação de proximidade” que é “estabelecida” entre as entidades governativas, os locais, e aqueles que têm responsabilidades políticas poderão ser uma “alavanca” para o “processo de desenvolvimento”.

Jornalista: 
Carina Alves