Ter, 19/04/2005 - 18:02
Tudo se terá passado quando um homem de 79 anos, tio da vítima, lhe desferiu vários golpes de machado no pescoço e cabeça, acto que provocou morte imediata a Maria de Lurdes, ex-emigrante em Espanha.
A mulher encontrava-se a fazer croché no rés-do-chão da sua residência quando tudo aconteceu. O marido da vítima encontrava-se a dormir no primeiro andar, sendo apanhado completamente de surpresa. A esposa da homicida, que também se encontrava no local, nada pôde fazer, dado que, de acordo com uma testemunha, foi empurrada pelo agressor quando se pôs a gritar.
Após a tragédia, o alegado homicida, António Costa, entregou-se voluntariamente às autoridades, encontrando-se sob a custódia da GNR. Quando se apresentou às autoridades, agiu de forma calma e fria, dizendo apenas que tinha matado Maria de Lurdes.
De acordo com o tenente Gonçalo Amado, da GNR, ainda não há um motivo para o crime, mas na aldeia fala-se em desavenças familiares.
Já o comandante do Bombeiros de Vimioso, João Afonso, que foi chamado ao local do crime, garantiu ao Jornal NORDESTE que a aldeia está chocada com a tragédia e que se viveram momentos de agonia.
Em Pinelo não se compreende o porquê deste macabro homicídio, já que a vítima e o marido viviam com o agressor e esposa na mesma casa. Aliás, Maria de Lurdes e o marido regressaram de Espanha propositadamente para tomar conta dos dois idosos.
Entretanto, uma prima da vítima garantiu que António Costa “tinha mau feitio e, por vezes problemas, relacionados com o álcool”.
Outros dos testemunhos dá conta que o septuagenário “tinha por hábito provocar os vizinhos em momentos de tensão”.