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Ano novo vida financeira nova

Ora então cá estamos nós em 2024. Espero que tenha passado uma boa época festiva e que tenha tido umas boas entradas no novo ano. Mas, ainda mais importante que isso, que esteja preparado para enfrentar este novo ano de forma positiva e com a energia e esperança necessárias para mudar as coisas que considera importantes na sua vida. Nesta edição quero convidá-lo a fazer algumas reflexões sobre o ano que terminou. A primeira reflexão eu lhe quero pedir, é a de pensar que lugar ocupou o tema da gestão das suas finanças pessoais na sua vida, ao longo do último ano. A gestão das suas finanças pessoais foi uma coisa que simplesmente “aconteceu”, ou foi algo que você fez de forma consciente? Todos os meses avaliou o seu resultado financeiro pessoal? Se teve resultados positivos ou negativos? E em relação aos seus resultados financeiros anuais? Como foram? E ainda mais importante, esses resultados foram de acordo com o esperado? Eu sei que o mais certo é estar a pensar que não fez nada disso e que a ideia de ter um orçamento financeiro pessoal é algo que já ouviu falar muitas vezes, mas que nunca fez para si. Se quer enriquecer e mudar a sua vida financeira, olhe para aquilo que fazem as pessoas ricas e faça o mesmo que elas fazem. Mas é claro que pode optar por assumir que eles estão errados e seguir as suas próprias opções, a decisão é sua. Você precisa de estar consciente sobre quais são os seus resultados financeiros mensais, trimestrais e anuais. Tal como se fosse uma empresa. As empresas têm orçamentos mensais, trimestrais e anuais. E no final de cada período avaliam o desempenho face ao que era previsto. E para quê? Para introduzirem ajustamentos e correções nas coisas que não correram bem. E isso sempre com vista a alcançar os objetivos que foram traçados para os seus lucros. Ainda antes de terminar, quero deixar-lhe mais algumas ideias para refletir em relação a 2023, sempre em relação às suas finanças pessoais, é claro: 1. O que sente de podia e devia ter feito de forma diferente? Que decisões ou que ações, podiam e deviam ter sido outras? 2. Onde acha que devia ter gasto menos dinheiro? Esta questão está muito relacionada com a anterior, mas mesmo assim, gostava que se focasse no tema “gastar dinheiro”. Repito: onde acha que devia ter gasto menos dinheiro? Hoje não é altura para aprofundarmos a questão “onde gastamos o nosso dinheiro”, mas pela sua importância haverei de voltar a ela em breve. 3. Onde acha que devia ter gasto mais dinheiro? Esta questão pode surpreendê-lo, mas é verdade que muitas vezes devíamos gastar mais dinheiro em certas coisas. Por exemplo, será que devia ter gasto mais dinheiro em formações, ou livros, ou outras escolhas importantes para o seu desenvolvimento? 4. E a última reflexão: Como acha que poderia ter ganho mais dinheiro em 2023? Provavelmente também o surpreendo com esta questão mas, se é verdade que é sempre mais fácil gastar menos do que ganhar mais, também é verdade que devemos sempre procurar encontrar formas de aumentar as nossas receitas financeiras, porque vai chegar uma altura que já não podemos poupar mais. Além disso, nós também não queremos que a nossa vida seja feita de privações, antes pelo contrário. Portanto, como poderia ter ganho mais em 2023? Podia ter investido mais o seu dinheiro? Podia ter mudado de emprego? Podia ter feito um esforço adicional de dedicação no seu trabalho com vista a ser promovido? Deixo-lhe então estas questões para reflexão e, já agora, aproveite bem este início de ano para começar a mudar aquilo que acha que não está bem na sua vida financeira

Luís Lourenço

Your Money Whatcher

Daniel Branquinho divulgou lista de convocadas para o Torneio Interassociações Sub-14 de Futebol Feminino

Qua, 03/01/2024 - 15:20


Já é conhecida a lista de convocadas da Selecção Distrital da Associação de Futebol de Bragança para a Fase Zonal do Torneio Interassociações Sub-14 de Futebol Feminino, que se realiza de 5 a 7 de Janeiro, em Penamacor, concelho de Castelo Branco.

O NOVO MUNDO, INTELIGENTE E ARTIFICIAL 1 - GENERALIDADES

O ano de 2023 marcou a entrada impetuosa e avassaladora da Inteligência Artificial, no dia a dia de cada um de nós. Não sendo uma área nova do conhecimento (a primeira associação entre computação mecânica e inteligência foi feita por Alan Turing, no final da Segunda Guerra Mundial e o termo Inteligência Artificial foi cunhado, poucos anos depois – 1956) assumiu assinalável relevo com a explosiva disseminação do CHAT-GPT da Open AI. O uso desta ferramenta generalizou-se e começou a ser de utilização corrente por vários grupos que, até agora, não tinham tido ainda acesso a esta tecnologia. A possibilidade de haver máquinas pensadoras é um conceito antiquíssimo (há quem o faça remontar aos filósofos gregos antes de Cristo) mas apenas foi possível dar-lhe alguma expressão com o advento dos computadores e, com estes, o crescimento exponencial dos sistemas de memória e da capacidade de processar gigantescas quantidades de registos complexos. Apesar dos enormes avanços em qualquer uma destas áreas, desde meados do século passado, foi só no crepúsculo do segundo milénio, concretamente, em 1997 que um supercomputador (o Deep Blue da IBM) obteve um resultado assinalável, vencendo um jogo de xa- drez ao campeão mundial da modalidade Garry Kasparov, depois de ter perdi- do, para este, no ano anterior. Mesmo assim, há quem sustente que o desfecho da segunda contenda pendeu para o contendor cibernético devido a um “bug” no software do algoritmo idealizado pelos especialistas que desenvolveram a pri- meira versão (perdedora) e a melhoraram, depois de analisar. O célebre 44º lan- ce, totalmente fora da lógica do jogo, que nem era ofensivo nem defensivo (seria apenas um movimento de escape para sair de um loop infinito) terá confundido o mestre russo. Nunca se saberá se, sem esse erro, o desfecho seria idêntico. A vulgarização deste produto resulta do aperfeiçoamento de duas disciplinas fundamentais para o desen- volvimento da tecnologia: o uso da linguagem comum na interface com a máquina e a capacidade desta em aprender a partir dos erros ou da análise dos resultados (machine learning), obviamente, complementadas com o contínuo crescimento das bases de dados e sua disponibilização, a melhoria das comunicações e o aumento exponencial da velocidade de pesquisa, processamento e cálculo. A disponibilização, gratuita, na internet, fez o resto. Hoje, para além de muitos usos profissionais, começam a surgir notícias da sua utilização por estudantes para a elaboração (sem erros!) de trabalhos académicos, entre outras aplicações, mais graves, nomeadamente no condicionamento de eleições e referendos (Presidenciais Americanas e Brexit). Quanto à academia, de pouco adianta o “comba- te” que alguns professores pretendam fazer a esta as- túcia – o ónus está do lado da docência: a avaliação dos alunos terá de contar com o uso desta tecnologia que, estando disponível, não faz qualquer sentido ser-lhes proibida. Quanto à manipulação da realidade para obtenção de vantagens eleitorais… não é, verdadeiramente, nada de novo. Faz parte do dia a dia do discurso político! O que é preciso é regular o seu uso e fiscalizar, denunciar e punir o abuso! É do senso comum que toda a ciência tem boas e más aplicações. Também é assim com a Inteligência Artificial. Da minha parte interessa-me mais a bon- dade. Em textos futuros irei analisar e divulgar alguns exemplos… sempre que o agitado ano político que se avizinha, deixar espaço para tal. BOM ANO!