Vilarelhos acolhe festival que leva cultura ao interior desertificado
ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES
Se já é Assinante, faça o seu Login
INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL
Ter, 09/07/2019 - 15:45
Se já é Assinante, faça o seu Login
Ter, 09/07/2019 - 15:45
Se já é Assinante, faça o seu Login
Ter, 09/07/2019 - 15:42
Se já é Assinante, faça o seu Login
Ter, 09/07/2019 - 15:40
Se já é Assinante, faça o seu Login
Ter, 09/07/2019 - 15:35
Se já é Assinante, faça o seu Login
Ter, 09/07/2019 - 15:28
Se já é Assinante, faça o seu Login
Ter, 09/07/2019 - 15:26
Se já é Assinante, faça o seu Login
Ter, 09/07/2019 - 15:22
Chegou ao fim a carreira de Ximena. Depois de 25 anos a defender a baliza do Grupo Desportivo de Bragança, o capitão decidiu pendurar as luvas. Em entrevista exclusiva ao Nordeste falou de forma emocionada de quem passou pelo seu percurso no futebol.
- Ximena chegou aquele dia que não queria que chegasse, que é o final da carreira, o pendurar das luvas. O que é que pesou para tomar essa decisão?
Ter, 09/07/2019 - 14:38
Olá gente boa e amiga!
Nos últimos anos registaram-se na Europa catástrofes naturais e de origem humana graves: incêndios florestais, inundações, tempestades e sismos causaram a perda de vidas humanas - mais de 100 em 2018.
Até recentemente, o Mecanismo Europeu de Proteção Civil baseava-se num sistema em que a União Europeia coordenava as contribuições voluntárias dos Estados Membros participantes destinadas a ajudar os países que tinham solicitado assistência. Mas as condições climatéricas extremas e outros fenómenos dos últimos anos puseram à prova a capacidade de entreajuda dos Estados-Membros, sobretudo quando vários são confrontados simultaneamente com o mesmo tipo de catástrofe. Nestes casos, em que existe pouca ou nenhuma disponibilidade de recursos, a UE não dispunha de reservas para ajudar os Estados-Membros que já tinham esgotado a sua capacidade de resposta.
Para proteger melhor os cidadãos em situação de perigo, o novo RescEU (mecanismo de Proteção Civil) reforçou a partir de maio de 2019 a capacidade coletiva da União para prevenir, preparar e responder às catástrofes. Impulsionado pela experiência traumática que Portugal e a Grécia viveram em 2016 e 2017, o RescEU passou a disponibilizar uma frota de combate a incêndios a nível europeu. Quando necessário, os países europeus têm ao dispor sete aviões e seis helicópteros: dois aviões da Croácia, um de França, dois de Itália, dois de Espanha e seis helicópteros da Suécia.
Mas, sem prevenção, nenhum equipamento é suficiente. Durante o verão, o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE (CCRE), que funciona 24 horas por dia, foi reforçado com uma equipa de apoio aos incêndios florestais que partilha informações sobre o risco de incêndio em toda a Europa. O sistema de satélites Copernicus da UE está a ser utilizado para cartografar as emergências resultantes de incêndios florestais. Nos últimos meses, foram realizados vários exercícios práticos de incêndios florestais e proteção civil com peritos e equipas de salvamento de vários países da EU, nomeadamente na ilha de Cres e em Split (na Croácia), e em Aix-en-Provence (França).
O RescEU faz-nos evoluir de uma lógica de coordenação nacional para uma lógica de verdadeira solidariedade europeia, particularmente importante para Portugal onde, infelizmente, a devastação foi incalculável. É por isso que o RescEU nos deve orgulhar: nenhum país consegue lidar com estas catástrofes sozinho. E nestas circunstâncias difíceis, a EU tem que fazer a diferença.
Sofia Colares Alves
Chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal
Recentemente, neste mesmo jornal, escrevi que o PAN ainda não se tinha alcandorado ao Olimpo partidário português. Implicitamente fazia votos para que tal não acontecesse ou, a acontecer, fosse um caminho estreito e longo. Nada disso. Aprendeu rapidamente e ei-lo a dar cartas no “politicamente correto” como qualquer um dos alunos mais velhos da turma.
Na Assembleia Municipal da Moita uma deputada deste partido teria apresentado uma moção a denunciar os maus tratos a que alguns animais da vila eram sujeitos. Pelos vistos a situação era lamentável e efetivamente muito penalizante para alguns equídeos “subnutridos, espancados a desfazerem-se em diarreias por não serem abeberados e alimentados sequer e que por vezes caem na via pública, não suportando mais...”
Na sequência desta “afronta” a deputada foi apupada, criticada e acusada por outros deputados e dessa acusação resultou a sua demissão, “forçada” pela Direção Nacional do PAN. Porque o que relatava era mentira? Não. Nada do que se sabe e apurou aflorou qualquer “desonestidade” de relato da eleita. Porque os demais deputados e a direção do partido por que foi eleita discordam da condenação aos conhecidos maus tratos? Também não. Muito pelo contrário. O crime da deputada foi ter identificado os presumíveis autores das ações denunciadas. Porque não é justo acusar os humanos que penalizam e molestam os animais? Ainda não. A única razão pela qual Fátima Dâmaso foi excluída e “crucificada” foi porque, ao que parece, os autores das atrocidades pertenciam a uma etnia minoritária e denunciar o que quer que seja que lhes esteja associado, pasme-se, é discriminação inaceitável, é xenofobia!
Ou seja: maltratar animais, infligir-lhes sofrimento, molestá-los, atormentá-los é inaceitável, criminoso e recriminável... exceto se tais atrocidades forem cometidas por uma minoria!?
E isto, em nome do combate à xenofobia e à discriminação. Pois bem, tais comportamentos não defendem quem apregoam fazê-lo, muito pelo contrário são grandes e poderosos argumentos na boca dos atuais líderes de extrema-direita racista e chauvinista. São precisamente estas atitudes, este inimaginável argumentário que permite que os inimigos da democracia, da paz e da sã convivência entre povos e grupos culturais diferentes clamem: “vejam, como alguns apenas têm direitos e ficam isentos até dos deveres básicos que nos são exigidos e de cujo incumprimento somos severamente penalizados ao contrário deles a quem tudo é permitido. Só por serem quem são já tudo lhes é permitido, perdoado e quem combate tal injustiça é penalizado e ostracizado!”
Os maus tratos a animais são condenáveis, independentemente dos seus autores. Tolerar qualquer ação censurável, em abstrato, em nome da inclusão é o pior contributo para essa mesma inclusão!
Incluir é tratar com equidade e igualdade. E isso compreende não só a aceitação de tudo o que é, genericamente, aceitável mas, também e, obviamente, a censura em tudo o que seja censurável!
Sem qualquer exceção!