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“Expresso de Bragança” regressa a Portugal com paragem em Oliveira de Azeméis

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Ter, 21/06/2016 - 14:17


Arnaldo Pereira é o reforço de peso da formação do Oliveira de Azeméis, equipa que se prepara para se estrear na 1ª Divisão de Futsal, na temporada 2016/2017.

Nós trasmontanos, sefarditas e marranos - Isaac de Castro Tartas (c.1625-15.12.1647)

Em Tartas, localidade francesa da Gasconha, pelo ano de 1625, nasceu uma criança que foi batizada com o nome de Tomás Luís. Seus pais (Cristóvão Luís e Isabel da Paz) eram cristãos novos de Bragança, fugidos da inquisição. Ambos se ligavam à família de Oróbio de Castro.
Em Tartas viveria até aos 11 anos, altura em que foi para Bordéus estudar gramática e filosofia. Por 1639, a família deixou a França e rumou para a Holanda, fixando-se na cidade de Amesterdão. Ali aderiram abertamente ao judaísmo, fazendo-se circuncidar e tomando nomes hebraicos. Tomás Luís passou a chamar-se Isaac de Castro.
Não sabemos, em pormenor, que escola frequentou mas é incontestável que acumulou vastos conhecimentos talmúdicos, conforme ficaria demonstrado ao longo do processo a que foi submetido. Sabemos que ele dominava perfeitamente o hebraico, o grego, o latim e o francês, para além da língua paterna. Tentou também estudar medicina, matriculando-se para isso na universidade de Leiden que, por qualquer razão, logo abandonou.
Sendo um jovem muito inteligente, com boa preparação filosófica e teológica, as autoridades judaicas de Amesterdão enviaram-no para o Brasil com a finalidade específica de ensinar a lei dos judeus. Aliás, ele seguiu para ali como acompanhante de seu “tio” Moses Rafael de Aguilar e do rabi Aboah da Fonseca.
Andaria o jovem Isaac por terras do Brasil Holandês (Paraíba, Olinda, Recife…) por 3 ou 4 anos. Em Dezembro de 1644 tinha já abandonado Pernambuco e encontrava-se na cidade portuguesa da Baía. O objetivo seria catequisar os cristãos-novos que ali havia e levá-los de regresso ao judaísmo. Para isso precisava apresentar-se como cristão pois, caso contrário, seria logo preso.
Seguindo essa estratégia, a primeira coisa que fez foi mudar o nome para Joseph de Lis e apresentar-se ao bispo da Baía, contando-lhe que nascera em Avinhão, terra governada pelo papa de Roma, onde era permitido ser judeu. Por isso ele não fora batizado mas circuncidado, pois seus pais eram judeus. E toda a vida ele fora judeu mas agora conhecera que a religião verdadeira era a católica. Por isso vinha humildemente pedir para ser batizado e admitido na igreja católica romana.
O bispo desconfiou e… depois de algumas investigações mandou prendê-lo e remetê-lo à inquisição de Lisboa. As razões apontadas podem resumir-se neste testemunho do familiar do santo ofício que o prendeu:
— O dito judeu se chamava Joseph Lis e dizia vulgarmente que viera a esta cidade a chamado de alguns homens da nação hebreia para lhe vir a ensinar as cerimónias judaicas…(1)
Embarcado na Baía em 5 de Janeiro de 1645, chegou a Lisboa em 15 de Março seguinte. Impossível resumir aqui o seu processo, verdadeiramente exemplar, em diversos pontos de vista. Desde logo pelos estranhos companheiros (espias) que lhe meteram no cárcere: dois padres sodomitas que o denunciam por rezar e “gaiar” à maneira dos judeus e fazer muitos jejuns, sempre com os pés descalços e a cabeça coberta. Explicará ele aos inquisidores que cobria a cabeça onde se geravam pensamentos imundos e por isso “era imunda e não se podia falar com Deus com ela descoberta”.
Mas o que é “verdadeiramente notável”(2) é um texto de 34 páginas que o jovem “rabi” apresentou para fundamentar a sua crença na lei de Moisés que “não tem coisa repugnante à razão e à verdade natural”, considerando alguns que esta foi uma das primeiras formulações do “direito universal natural à liberdade de consciência”. Mas vejam as suas próprias palavras, em resposta aos inquisidores que o aconselhavam a renegar a sua fé:
— Disse que ele não seguia a lei de Moisés por ser ou não ser batizado nem duvidar que a podia seguir livremente, senão por lhe parecer melhor para a salvação.(3)
E se os homens podiam salvar-se seguindo os preceitos da natureza, ele, por ser hebreu, nascido de pais hebreus e “sujeito às leis do povo israelítico, não podia haver salvação senão na crença da lei de Moisés”. Fundamentando este argumento, referiu que apesar de todas as “perseguições, calamidades e trabalho de tão longo cativeiro, como tem padecido e padece o povo de Israel, não só não é acabado mas antes se multiplica e cresce” mais que nenhum outro. E mais ainda: o povo hebreu é tão abençoado por Deus que até os cristãos têm por adágio: “corre-lhe o maná como a judeu”.
E não apenas os judeus são por Deus beneficiados em riqueza mas até os povos que os admitem entre eles. Assim, “entre as nações do Norte se tem entendido o mesmo, por se experimentar que os aumentos daqueles Estados se ocasionaram na felicidade dos judeus que ali vivem, porque entrando pobres nas ditas províncias não só se enriqueceram a si mas a todos os moradores delas como estes mesmos confessam”. 
Impossível resumir aqui o seu processo. Diremos tão só que desde o início ele foi tido pelos inquisidores como “judeu profitente” e no próprio cárcere lhe foi apreendida uma “nomina” (tefilin) – duas peças de couro cosidas a maior parte, contendo orações judaicas, para pôr na testa e no braço.
Prova de que os inquisidores o consideravam “professor da lei” encontra-se no processo de Tomás Gomes, um jovem que foi então apanhado com um “Selly Hot”. Chamado a explicar o que aquilo significava, Joseph de Lis disse que “Selly Hot” quer dizer madrugada em Hebraico(4) e que “tem uma cerimónia que os judeus fazem rezando e tendo atos de contrição por espaço de 40 dias, se começa no mês de agosto e acaba a 10 da lua de setembro em que é então o jejum solene que chama Kipur…”
Tentaram os inquisidores reduzi-lo à fé cristã, enviando-lhe os mais qualificados mestres de teologia mas o jovem “rabi” para tudo encontrava argumentos. Um dos qualificadores concluiu assim:
— Digo que esta pessoa me parece tão pertinaz na crença da lei de Moisés que se deixava queimar vivo por ela.(5)
Na verdade assim aconteceu. Em 15 de dezembro de 1647 foi queimado vivo. E enquanto a fogueira se acendia e as chamas crepitavam, Isaac de Castro Tartas cantava o “Shemah”. Na verdade, ele foi um verdadeiro mártir do judaísmo.

NOTAS:
1 – ANTT, inquisição de Lisboa, processo 11550, de Joseph de Lis, tif. 67.
2 – COELHO, António Borges, A Inquisição de Évora 1533-1568, pp. 268-270, ed. Caminho, Lisboa, 2002.
3 – ANTT, pº 11550, tif. 160.
4 – ANTT, inquisição de Lisboa, pº 11560, de Tomás Gomes, tif. 47. Pub. ANDRADE e GUIMARÃES, Na Rota dos Judeus: Celorico da Beira, ed. Câmara municipal de Celorico da Beira, 2015.
5 – ANTT, pº 11550, tif 151.

Por António Júlio Andrade / Maria Fernanda Guimarães

Doenças crónicas: o que são e como prevenir

Qual é o impacto das doenças crónicas na sociedade?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as doenças crónicas de declaração não obrigatória, como as doenças cardiovasculares, a diabetes, a obesidade, o cancro e as doenças respiratórias, são a principal causa de morte e incapacidade no mundo.
A expansão das doenças crónicas reflete os processos de industrialização, urbanismo, desenvolvimento económico e globalização alimentar, que têm associados:
• Alteração das dietas alimentares;
• Aumento dos hábitos sedentários;

SE NÃO CONSEGUIU TRATAR DA DELE…

- Também não vai tratar da dos outros. – Assim terminava o raciocínio um barbeiro acima dos cinquenta com um cliente da mesma idade. Falavam de uma vinha que, segundo eles, tinham “deixado morrer”.
A personificação da cepa por estes dois homens, transporta-nos a outras eras em que árvores e plantas eram consideradas da família e se perpetuavam por gerações. Contavam-se histórias acerca delas; iam-se repetindo e enriqueciam o património e a identidade daquele núcleo social. Estes homens recordaram-nos o tempo em que o vinho era vinho e trouxeram para o presente todo o simbolismo que a vinha tinha na cultura dos países mediterrânicos e onde nunca adquiriu uma dimensão comercial mas um domínio afetivo que se sobrepunha a tudo o resto. A “boa pinga” distinguia o bom lavrador e as aldeias eram reconhecidas pela preciosidade do delicioso néctar conferindo-lhe identidade, tal como o Papa Francisco entende que o vinho fornece um caráter identitário à festa: “Não se pode encerrar uma festa de casamento bebendo chá. O vinho é necessário para uma festa.” – Terá dito depois de saudar casais que festejavam cinquenta anos de casados.
A identidade é também caraterística que define um povo e o torna distinto dos outros; é de tal modo fundamental que quase todos, senão todos os povos celebram o orgulho da pertença e os seus valores enquanto nação. Por cá é o dez de junho. Sendo este o dia da morte de Camões, comemorou-se em 1880 sob a égide dos ideais republicanos em plena monarquia, já que antes se comemorava o Santo Anjo da Guarda de Portugal e onde, de certeza, não faltaria o bom vinho e as festas da arraia-miúda recordada, este ano, no discurso do Presidente da República. Um discurso patriótico, bem estruturado e de uma quase exaltação épica há muito arredada dos discursos políticos. O povo que “não vacila, não trai, não se conforma e não desiste” sentiu-se bem nestes oito minutos que o transformaram nesse herói coletivo capaz de, “por perigos e guerras esforçados” dar novos mundos ao mundo e, ao mesmo tempo, defender o torrão pátrio. Como discurso presidencial que foi, nele se focaram as rádios e televisões e tudo decorreu sem dramas. A dúvida, que não é metódica, emerge quando tais palavras são proferidas na continuidade de outras, desta feita produzidas pelo professor João Caraça, presidente da Comissão Organizadora das Comemorações que veementemente afirmou “não podermos deixar a Europa apoderar-se da nossa nação”, referindo que um país é muito mais do que um mero conjunto de indicadores económicos e financeiros. De facto, abandonando o discurso politicamente correto, o professor João Caraça teceu duras críticas a este modelo de Europa que perde a sua identidade e os fundamentos da sua construção para se lançar num modelo onde deixou de haver lugar para a dignidade dos povos em prol de elites incapazes de interpretar a vontade de milhões que acreditaram num modelo de integração, partilha e solidariedade que se desmorona a cada passo.
Boas lideranças não aparecem por acaso. Ao braço forte dos que que lutaram por esta terra e no-la ofereceram, deveriam ter sucedido pensadores e estrategas com visão de futuro que não se deixassem enredar nas intrigas palacianas e fossem mais além das rendas, prebendas, títulos e morgadios. Infelizmente nada disto aconteceu. Perdeu-se a visão estratégica, recentemente fez-se o papel do “bom aluno” e em nome disso vamos deixando que nos desapropriem do nosso futuro como nação tal como disse Caraça. Ao ler isto, vem à memória uns versos colocados na boca de uma criança. Corria o ano de 1940. Era festa na aldeia e para animar, lembrara-se a professora de ensaiar um poema dialogado entre o anjo bom e o mau, personificados por duas crianças dos seus sete anos. Num determinado momento, o anjo mau: “Portugal, serás vendido/ de corpo e alma ao estrangeiro,/ Portugal estás perdido,/ já perdeste o teu roteiro.” Entristecendo o bom. De certeza que tais palavras nunca ecoaram nos ouvidos do professor. No entanto, apesar dos anos que as separam, parece que as atualizaram, desprovidas da candura infantil.
O melhor é, por isso, cuidar da vinha, beber uns copos e em nome do humanismo europeu saber ser Portugal com a dignidade que séculos de História conferem e desejar que em cada português nasça um chefe que, com visão se assuma um empreendedor na construção de uma sociedade mais justa, mais equilibrada e mais solidária.

Por Raúl Gomes

A CAIXA, CLARO

Anda por aí muita gente a tentar convencer-nos, por um lado, que a Caixa Geral de Depósitos é um banco igual aos outros. Embora, no que convém, se apressem a evidenciar as diferenças, que as há, claro. Pior ainda, esquecem as mais polémicas e que estão, a meu ver, na origem da atual polémica sobre o Banco Público.
Dizem-nos que a CGD é uma entidade financeira que opera no mercado em igualdade de condições com a restante banca da praça. Não é totalmente verdade. É de todos conhecida a inércia inerente à condição humana a que nos tempos correntes se soma o incómodo associado à necessária alteração, uma a uma as contas e rendas mensais pagas de forma automática por débito em conta. Uma base sólida de clientes, que potencia uma grande rede de balcões, é, seguramente, uma invejável mais valia. Rede que não foi angariada em condições de igualdade com os seus concorrentes. Durante dezenas de anos houve contas obrigatórias no banco do Estado, para todos os funcionários públicos, para os depósitos e cauções determinados pela justiça e para a constituição de capital social das novas empresas. Esta situação, numa altura em que o negócio do dinheiro rendia juros apetecíveis (muitos dos depósitos referidos não conferiam qualquer benefício ao depositante) deu à instituição uma invejável posição no mercado. A posição cimeira que tem na praça não lhe advém da sua qualidade enquanto agente de mercado, mas por condições impostas pelo poder político.
Há também a pretenção de querer que fazer uma equivalência entre o acionista único da caixa e o conjunto de acionistas dos outros bancos. Ora há aí uma diferença enorme. Os acionistas privados quando nomeiam administradores e definem a estratégia comercial estão a fazê-lo colocando em jogono seu dinheiro. Já quem manda na administração da avenida João XXI, jogando embora com o seu prestígio, podendo ver-se condicionado na sua carreira política, não arrisca um único cêntimo do seu património pessoal. Os verdadeiros acionistas somos nós, todos os portugueses. E se não é aceitável, por impraticável, que seja uma assembleia geral de acionistas, tal como nas outras instituições, a determinar as orientações e representações da cúpula do banco pelo menos são-nos devidas explicações quando há situações anómalas ou excecionais como o próximo aumento de capital.
Também há quem se erga contra a possibilidade de haver uma comissão de inquérito que escalpelize e publicite as causas do tamanho desastre que se anuncia. Que o prejuízo que vai causar à reputação do maior banco português é inaceitável! Pelo contrário. Prejuízo grande, enorme, ser-lhe-á causado pela desconfiança que a situação atual levanta e agita. Que se apure tudo. Que se responsabilize quem tem de ser responsabilizado. Para que no futuro quem usa o meu dinheiro e o dinheiro do leitor saiba que se o não fizer adequadamente, se o não usar com o verdadeiro intuito e determinação de serviço público, terá de prestar contas perante quem é chamado a suportar as consequências dos desmandos e dos favores feitos aos amigos e correlegionários.
 
Por José Mário Leite

As casas velhas a nordeste

As casas velhas das nossas povoações estão a cair numa derrocada medonha, prenúncio de tantas mortes anunciadas que paulatinamente trazem o silêncio e o abandono às antiquíssimas aldeias transmontanas.
As casas caiem como se caísse um pouco de nós e fica somente uma tristeza profunda olhando os sítios, os recantos onde fomos tão felizes.
Morremos aos poucos em cada pedra e na soleira da velha porta passam as nossas memórias vestidas de luto.
Domingo à tarde na aldeia da nossa infância. Era um dia soalheiro. Entre dois dedos de conversa e a prova do vinho, sempre o melhor do mundo, lá vamos dizendo por dizer, este ano a geada chegou anunciando um mau prenúncio e os netos não irão comer as cerejas do cedo, enquanto as nogueiras ficaram reduzidas a cinza, negando a esperança dum Verão a oferecer-se em mil frutos de infindas cores e múltiplos sabores.
- Dizem que as casas velhas ainda vão valer dinheiro!
Comentava, sem grande convicção, o idoso mais idoso da aldeia que estoicamente tem assistido à fantástica derrocada do casario que penosamente acompanha a morte dos seus donos.
Para passar o tempo fomos ver uma casa abandonada do idoso. Tem curral para cinco juntas de bois, forno, varanda sempre com sol, lá se criaram doze filhos e por lá dormiram criados e pedintes.
Depois, um longo silêncio de recordações e nem o copo bebericado entre duas azeitonas apagou memórias antigas, tempos fecundos do lavrar da horta, do apanhar as batatas, das noites de Verão cheias de lua, enquanto se esperava a água para regar a faceira.
Paramos em frente à casa. Primeiro um imenso terreno circundante. Terra funda. As silvas cresceram imponentes. De onde em onde ainda se podiam adivinhar floreiras que fizeram o encanto das mulheres da casa, zeladoras do altar da Senhora do Rosário. Depois tentamos entrar na grande cozinha transmontana que dava passagem para os quartos com grandes sobrados de castanho velho. Impossível. A casa desmoronou-se, silenciosa, sem grande espavento, não resistindo às últimas invernias.
Não houve palavras. Não se falou mais em comprar e vender. Reinou o silêncio por todo o vale habituado à gritaria dos miúdos que aproveitavam a planura da aldeia, para correr, inventar o jogo, ensaiar a liberdade num País de repressão.
As nossas aldeias são efetivamente um desencontro de culturas, onde as casas velhas contrastam, cheias de pudor, com o luxo das casas novas, bizarras, agressivas, descaradas. De onde em onde há reparações nas paredes de pedra, sobressaindo o tijolo vermelho, ou remendos nos telhados, onde a telha de canal sucumbe perante o fulgor de telas de material plastificado.
Esta “multiculturalidade” empobrece o nosso meio rural. Algumas Câmaras Municipais estão sensibilizadas para este problema. Outras resolvem o fundamental, o mais urgente, que passa pelo calcetamento das ruas, pelo saneamento e culmina com a Sede da Junta de Freguesia, ou Associação Cultural.
Mas valia a pena, apostar num plano integrado de desenvolvimento que devolvesse a dignidade perdida às nossas aldeias que reabilitasse as casas, cheias de história, documentos duma antropologia de época, explicativa dum modo de vida, duma economia, duma infinidade de relações sociais de parentesco e de vizinhança.
Todos concordam que o nosso futuro pode passar pelo turismo de habitação, pelo turismo de natureza. Então temos que criar condições para terminar com o fatalismo duma morte anunciada que passa pelo contar mórbido do próximo morador que vai falecer, ou partir para outras terras.
O nosso futuro é aqui e vale a pena apostar em nós.