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O Morais Futebol Clube (MFC) caminha a passos largos para uma época de sonho, tendo em conta que compete pela primeira vez no Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Bragança. No entanto, já participou anteriormente com outra designação. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e, com apenas três anos de vida, o MFC entra a matar, sem olhar a favoritos. Ninguém, no desporto nordestino, nega que o clube do concelho macedense está a superar as melhores expectativas. O clube é alicerçado em ex-atletas do Clube Atlético Macedense, na juventude e na dinâmica do corpo técnico. Por isso, rapidamente, se compreende o primeiro lugar ocupado na tabela classificativa, à frente do Mãe d’Água. Neste contexto, “Nunca a população de Morais andou tão contente com o desporto da terra”, quem o garante é precisamente Domingos Mateus, vice-presidente do clube.
O jogo preconizado pelas duas formações do planalto mirandês comprovou que a objectividade é o melhor amigo do resultado. Na verdade, esta teoria foi bem montada pelo Mirandês, que tombou o excesso de abstracção futebolística do Mogadourense. Ainda assim, a equipa da casa entrou melhor, com linhas mais adiantadas e uma pressão todo-terreno. Por outro lado, o Mirandês lia o jogo, esperando por algum deslize da turma da casa. Aos 8’, Frederico avisou os locais com um cabeceamento ligeiramente ao lado. Mas, ainda no mesmo minuto, o avançado acabaria por marcar, num lance de bolso do Mirandês. Passe em profundidade para as costas da defesa e Frederico, já dentro de área, fuzila, a frio, Zé Manuel.
O presidente e treinador do Argozelo não tem dúvidas em afirmar, ao jornal NORDESTE, que a arbitragem foi de luxo e que só assim o futebol vai para a frente. Nota excelente para a arbitragem, curiosamente, atribuída pelos vencidos deste encontro.
O Vimioso entrou melhor no jogo e, durante os primeiros 10”, acabou por ser a equipa com mais posse de bola, criando várias situações embaraçosas para a equipa da casa. Com o desenrolar do jogo, o Vinhais reagiu e, durante 20’, foi dono e senhor do jogo, acabando por não materializar o domínio em golos.
O Sendim recebeu o Alfandeguense para o último jogo da segunda volta do campeonato, onde a turma do Planalto mostrou que queria subir para a terceira posição e o Alfandeguense deixar o último lugar. A equipa da casa entrou bem no jogo e criou várias oportunidades de golo, concretizando logo aos 5' por intermédio de Pedro. Este golo tranquilizou os atletas da casa que não deixaram de tentar o segundo golo, para poderem gerir o resultado. Só que o Alfandeguense foi pegando no jogo e durante quinze minutos poderia ter igualado a partida, com algumas boas oportunidades de golo. A quinze minutos do fim da primeira parte, o Sendim pegou de novo no jogo e começou a pressionar, acabando por ampliar a vantagem mesmo antes do intervalo.
O jogo foi muito interessante, na 1ª parte, com as equipas à procura de um resultado que lhes desse moral para o último dia do ano. Ainda assim, o Carção foi melhor, abrindo o marcador, por Bento, aos 32”. Mas, passados alguns minutos, a equipa de Teixeira reagiu com o golo do empate, abrindo portas para uma 2ª parte com muito entusiasmo.
Tal como tinha afirmado o treinador da casa, Sílvio Carvalho, os jovens têm que ser lançados na equipa para ganharem experiência e sair da toca. Mais uma vez não houve alterações na equipa da casa, porque o responsável achou por bem manter o onze inicial durante toda a partida. Mesmo assim, o Moncorvo mandou no jogo, mas a bola teimou, sempre, em não entrar.
O Macedo fechou o ano com uma vitória caseira, diante do Vilaverdense. A primeira parte mostrou duas equipas cautelosas, mas com o intuito de marcar nos ataques rápidos que protagonizavam. Num desses ataques, Néné foge bem ao adversário, cruza para a área e aparece Nelson, com um voo de cabeça, a fazer um bonito golo. Reagiu o Vilaverdense, uma equipa bem organizada, tomando conta do jogo em alguns períodos. Poucos minutos após o golo sofrido, Nuno negou uma excelente ocasião de golo aos visitantes, com uma espectacular defesa.
Típico jogo do campeonato dos pontos, com ambas as equipas a utilizarem tácticas e estratégias muito semelhantes e a encaixarem muito bem uma na outra. A principal preocupação era cortar as linhas de passe ao adversário, defender bem e evitar erros para não dar vantagem à outra equipa, procurando o golo, apenas, pela certa.