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Vila Flor servida por dois pólos

Ter, 24/10/2006 - 10:27


A partir do ano lectivo 2008/2009, os cerca de 272 alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) do concelho de Vila Flor poderão optar por estudar num dos dois pólos escolares que serão criados no município.

Localizados em Santa Comba da Vilariça e em Vila Flor, espera-se que a abertura destes equipamentos não implique o encerramento de mais estabelecimentos do 1º CEB no concelho. “Com o funcionamento destes pólos, não pretendemos terminar com outras escolas”, avançou o presidente do Concelho Executivo do Agrupamento de Escolas de Vila Flor (AEVF), Fernando Almeida.
No caso de Santa Comba da Vilariça, o centro escolar que acolherá cerca de 40 alunos, já está concluído, uma vez que “as obras já tinham começado no ano anterior”, informou o responsável. Já o pólo de Vila Flor, que servirá 220 crianças, terá que ser intervencionado de raiz. A par desta adaptação, a Câmara Municipal de Vila Flor (CMVF) prevê a instalação de um infantário no espaço que, actualmente, funciona como a EB 1 de Vila Flor. “Estas obras estão dependentes uma da outra”, recordou o vice-presidente da CMVF, Fernando Barros.
Trata-se, segundo o responsável, de um projecto que orça em cerca de 800 mil euros.
Recorde-se que, em consequência da Reorganização da Rede Escolar, encerraram, no concelho de Vila Flor, as escolas de Vieiro, Folgares, Candoso, Valtorno, Carvalho de Egas, Sampaio, Benlhevai, Lodões, Trindade, Assares, Rolos, Vilarinho das Azenhas, Meireles e Ribeirinha.

Autarquia cria Comissão de Acompanhamento e Fiscalização aos alunos deslocados

Com o objectivo de inspeccionar as condições das crianças deslocadas, a CMVF criou uma Comissão de Acompanhamento e Fiscalização que, sendo autónoma da autarquia, assegura que os procedimentos inerentes à reorganização da rede escolar estão a ser cumpridos criteriosamente. “Este grupo é independente da Câmara e garante que as refeições e o transporte são fornecidos em condições”, esclareceu Fernando Barros.
Suportadas por programas específicos, todas as escolas contam com o desenvolvimento de actividades extracurriculares, como o Inglês, Música, Educação Física e estudo acompanhado. A par da componente lectiva, o responsável adiantou que os estabelecimentos de ensino passaram a ter ao seu dispor o material, existente nos espaços que encerraram. “Temos que nos lembrar que, além das crianças, estas escolas acolheram, também, os computadores e outros bens que permitem a melhoria da qualidade de ensino”, sustentou o autarca.
Também o AEVF trabalhou, segundo o presidente do Conselho Executivo, para que tudo estivesse operacional aquando do arranque do ano lectivo. A par da componente curricular, este grupo participou em toda a reorganização da rede escolar. “Não quisemos ficar à margem deste processo e apresentámos sugestões”, revelou Fernando Almeida.