Ter, 31/10/2006 - 15:19
O aumento do número de alunos é motivo de orgulho para a presidente da direcção da USRCB, Clementina Pires, que recordou o arranque deste projecto. “Começámos com cerca de 15 alunos e duas semanas depois já tínhamos 115, o que demonstra o nosso êxito”, sublinhou a responsável.
Em regime de voluntariado, direcção e docentes, alargaram a oferta de cursos. Deste modo, a Universidade passou a ter quatro turmas de inglês (recorde-se que no ano transacto eram, apenas, duas) e a área de cidadania e estudo das religiões e ginástica de manutenção.
Quanto às aulas de pintura, os inscritos podem aprender diversas técnicas desta arte, uma vez que a USRCB conta, este ano, com três pintores.
Este êxito representa, na óptica de Clementina Pires, o interesse dos alunos em participar e aprender. “As pessoas sentem-se sós e sabem que a vida é uma aprendizagem”, salientou a responsável.
Também a docente da USRCB, Idalina Fernandes, aponta o desejo de conviver como um dos principais motivos pelo qual os alunos e inscrevem neste projecto. “As pessoas querem ocupar o seu tempo livre. Este projecto é, no fundo, um espaço onde se fazem muitas amizades e se convive”, sublinhou a responsável.
Após a recepção aos alunos e professores e o discurso de abertura, o director do Centro de Estudos da População Económica e Sociedade da Universidade do Porto, Fernando de Sousa, apresentou conclusões acerca do estudo “Indústria da Seda, enquanto Instrumento do Desenvolvimento Económico de Trás-os-Montes”.
A cerimónia terminou com uma visita à exposição patente no arquivo distrital sobe o tema “Seda – Reminiscências no Presente de uma Idade Próspera no Passado”.