Socialista Jorge Gomes candidata-se pela terceira vez à câmara de Bragança

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Ter, 03/08/2021 - 12:40


Na apresentação da candidatura, o candidato criticou o executivo actual e falou das suas prioridades para o concelho para os próximos quatro anos

“Despertar Bragança” é o slogan da campanha de Jorge Gomes, socialista candidato à Câmara Municipal de Bragança. O ex secretário de Estado da Administração Interna e actual presidente da federação distrital do PS apresentou a sua candidatura na quarta-feira, 28 de Junho. É a terceira vez que se candidata. O candidato criticou as obras que o actual executivo está a fazer na cidade, nomeadamente na Avenida Sá Carneiro, referindo que há coisas mais importantes onde aplicar o dinheiro. Assim, Jorge Gomes apontou prioridades para a sua candidatura como a implementação de saneamento básico em todas as aldeias do concelho, visto que ainda há quem tenha fossa séptica. A falta de água no Verão também é um problema que quer resolver nos próximos quatro anos. “Nós temos aldeias que não têm água ao domicílio, é preciso vir os bombeiros no Verão levar água para essas aldeias poderem ter abastecimento. Aldeias que não têm saneamento básico, não é capaz de fazer uma mini ETAR e depois dizem que a aldeia não tem gente que se justifique fazer esse tipo de infra-estruturas, é um erro”, afirmou, salientando que muitas pessoas saem das aldeias pela falta de condições e infra-estruturas como estas. Na cerimónia, Jorge Gomes também não deixou de falar do regresso da ferrovia a Bragança, desactivada há cerca de 30 anos. O candidato frisou que Bragança “vai ter que ter a ferrovia”, “custe o que custar”. “Governo vai ter que ceder e vai ter que me ajudar, porque vai ser numa atitude de parceria que poderemos conseguir, não só para Bragança, certamente para abranger outros concelhos”. Outra das prioridades é a fixação dos jovens. O candidato lamentou que os estudantes do Instituto Politécnico de Bragança não fiquem no concelho, devido à falta de emprego e que é da responsabilidade da câmara municipal criar oportunidades. “Nós não precisamos de empresas que têm emprego precário e que paguem baixos salários. Temos que arranjar empresas que pagam muito acima do salário mínimo, que sejam qualificadas e que tragam capital humano, mas também de investimento”, concluiu.

Jornalista: 
Ângela Pais