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Professor, funcionário e intelectual

Ter, 07/11/2006 - 10:17


A Casa do Lavrador de Bragança recebeu, nos dias 2 e 3 de Novembro, professores do Nordeste para debaterem o Estatuto da Carreira Docente (ECD).

A organização do encontro partiu do Sindicato dos Professores do Norte (SPN), que sob o título “Professor | Funcionário | Intelectual” fez uma retrospecção da importância do professor no processo ensino-aprendizagem, maximizando o divórcio com a actual política educativa do governo.
Vítor Gomes, Conceição Dinis, Alice Susano e Cristina Mesquita insurgiram-se contra a negociação inverosímil que o Ministério da Educação (M.E.) quer impor aos professores. De resto, o auditório ficou repleto de docentes para se ouvirem sínteses contra os aclamados estratagemas governamentais. As vozes gritaram por uma carreira sem quotas ou vagas de acesso aos escalões, o direito de acesso ao topo da carreira para todos os professores e educadores, a contagem integral do tempo de serviço e o respeito pelo conteúdo funcional da profissão docente. Depois contestaram o aumento do horário de trabalho, reclamaram uma avaliação de desempenho desburocratizada, assente em parâmetros objectivos e pedagógicos, que seja valorizadora do exercício profissional. A descategorização dos docentes e a criação de novas situações de instabilidade e, no geral, o respeito pelos direitos dos professores e educadores foram outras das bandeiras agitadas.
Os debates preconizados pelo SPN e professores nordestinos comungaram com o clima de revolta nacional acerca do ECD. SPN e docentes demonstraram que a classe educativa bragançana está unida e pode ser um epicentro do desmoronamento ideológico da actual ministra. A prová-lo estão as inúmeras assinaturas dos professores, recolhidas pelo sindicato, para “apagar” a proposta do M. E.