Ter, 21/02/2006 - 15:24
A azáfama começou cedo. Cento e quinze caçadores, à mistura comentários de quem dizia ter visto animais em grande número, indicavam que ia ser uma batida bem sucedida. Mas, tal não veio a acontecer, pois os animais debandaram com o temporal que se fez sentir e não permaneceram na mancha, como era do agrado dos caçadores.
Contas feitas, apenas três javalis foram mortos numa caçada que se esperava mais frutífera.
Ao que foi possível apurar, vários acontecimentos estiveram na origem da ausência de mais abates. É que os corsos e os veados proliferam por toda a área e os cães incidiram o seu olhar e olfacto sobre estes animais, que estão protegidos por lei.
Valeu o repasto no final, que veio aquecer os participantes e fazer esquecer um dia com temperaturas a rondar os 5 graus centígrados. Por outro lado, a caçada reuniu muitas pessoas e, como diziam os naturais da aldeia, “nem em dias de festa se junta tanta gente como hoje”.
Além disso, ficaram para trás as belíssimas paisagens de Rio de Onor e a promessa de que para o ano há mais, sempre com a esperança que caiam mais javalis.