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Moncorvo aprova Polícia Municipal

Ter, 12/09/2006 - 15:59


O Conselho Municipal de Segurança (CMS) de Torre de Moncorvo aprovou, na passada quinta feira, um estudo de viabilidade técnica e financeira com vista à criação de um corpo de Policia Municipal (PM) no concelho.

O estudo contou 17 votos a favor e duas abstenções, naquele que foi o CMS mais concorrido dos últimos anos.
Segundo o presidente Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, “agora é preciso analisar a conclusões do estudo e os custos associados para tomar uma decisão devidamente fundamentada”. A conclusão do dossier deverá estar concluída até final do ano, seguindo-se o concurso público e a adjudicação do novo serviço de segurança, no caso da polícia vir a ser uma realidade.
Recorde-se que a criação do um corpo de PM não é uma questão inédita no concelho de Torre de Moncorvo, tendo surgido, pela primeira vez, após a extinção da PSP na vila, na década de 90. No ano 2000 o tema voltou a ser colocado em cima da mesa, mas não se avançou porque surgiram alguns receios relacionados com os custos de manutenção desta força de segurança.

Consulta pública decisiva

Com a realização do estudo de viabilidade, a autarquia já pode tomar uma decisão com base em dados concretos. “Com este estudo em mãos já é possível, de forma mais rigorosa, avaliar os prós e contras da criação de um corpo de Policia Municipal”, alega o edil moncorvense.
Apesar do aval do CMS e da Assembleia Municipal, Aires Ferreira anunciou que o executivo camarário vai fazer uma consulta à população do concelho, tendo em conta que há montantes elevados em jogo. “Os munícipes têm o direito de saber quanto custa a Polícia Municipal, porque esta pode absorver recursos financeiros do município em detrimento de outros investimentos no concelho”, avisa o responsável.
De referir que a eventual criação duma Polícia Municipal em Moncorvo regressou à ordem do dia após um grupo de cidadãos ter enviado um abaixo-assinado ao governador civil de Bragança. No documento, os munícipes protestavam contra a falta de fiscalização em alguns estabelecimentos de diversão nocturna do concelho, que alegadamente provocam ruído em demasia.