Mais apoio para 277 idosos

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Ter, 06/02/2007 - 11:12


Dos 480 pedidos para o Complemento Social para Idosos (CSI) que deram entrada, no ano passado, no Centro Regional de Bragança da Segurança Social (CRBSS), apenas, 277 foram contemplados com este apoio financeiro, destinado a idosos com mais de 70 anos, com pensões inferiores a 300 euros mensais.

Os números foram revelados, na passada quinta-feira, pela directora do CRBSS, Teresa Barreira. Segundo a responsável, a maioria dos idosos do distrito de Bragança com pensões inferiores a 300 euros têm outras fontes de rendimentos ou contas bancárias que lhes permitem fazer face às despesas diárias.
“Nós constatamos que, das cerca de 3 mil pessoas que pediram informação sobre o complemento, apenas um pequena percentagem acabou por requerer este apoio. Isto revela que não há idosos em situações de grande precariedade, ou porque têm recursos, ou porque já estão a ser apoiados pela Segurança Social”, explicou a directora.
Os principais motivos que levaram ao indeferimento de 133 processos candidatados no ano passado estão relacionados com o facto dos idosos estarem institucionalizados ou já usufruírem de apoios concedidos pela Segurança Social, como por exemplo apoio domiciliário, os rendimentos ou contas bancárias de valor significativo também pesaram na recusa do CSI.
Apesar deste apoio obrigar os filhos a ajudarem os pais, Teresa Barreira realçou que nenhum idoso fica excluído pelo facto dos filhos não disponibilizarem os seus rendimentos, ficando sujeitos, apenas, a uma penalização.
O facto da maioria dos idosos do distrito possuir casa própria ou prédios rústicos também é insignificante para a atribuição do CSI, uma vez que tem um peso de, apenas, 5 por cento sobre o valor tributável.
Relativamente ao facto do complemento ter sido atribuído a um número reduzido de idosos, a directora do CRBSS realça que a maioria das pessoas com mais de 70 anos foram aforrando algum dinheiro ao longo da sua vida, constituindo os seus próprios meios para fazerem face às despesas do quotidiano.
Para esclarecer melhor os idosos, a responsável salienta que os técnicos da Segurança Social estão disponíveis para fazerem sessões nas aldeias, através de uma unidade móvel que se irá deslocar às localidades com maiores problemas ao nível das acessibilidades.