Luta contra a pobreza

Foi este o ponto de partida do Projecto de Luta Contra a Pobreza “Mãe d´Água Direito à Cidania”, que um dia (e em boa hora) escolheu a bandeira da melhoria das condições de vida de todos os carenciados residentes naquela zona da cidade.
Seguiram-se anos de luta para construir instalações sanitárias nas casas dos mais necessitados, fazer obras nas habitações em pior estado, organizar cursos de formação para minorar o desemprego e tentar retirar alguns cidadãos dos caminhos da droga e alcoolismo.
Foram tempos difíceis em que o pároco de então, cónego Adelino Pais, empunhou o estandarte do combate à pobreza e ainda ousou sonhar com a construção da igreja paroquial de Santo Condestável e do respectivo Centro Comunitário, ambos concluídos e a funcionar.
Passados nove anos, o CSPSC avança com um novo diagnóstico que servirá de base ao trabalho dos próximos tempos. Os dados não são animadores, mas não assustam os elementos duma instituição que evoluiu no tempo e no espaço. Ou seja, em 1997 os resultados foram divulgados num espaço anexo à igreja, que funcionava como Centro de Dia. Na passada sexta-feira, já foi o salão de festas do Centro Social que acolheu a sessão de apresentação, paredes meias com o Centro Comunitário que dispõe de inúmeras respostas sociais.
Em termos institucionais, terminada a vigência do Projecto de Luta Contra a Pobreza “Mãe d´Água Direito à Cidania”, surge o programa “Mais e Melhor Cidadania” para continuar a travar a guerra pela igualdade de oportunidades.
Mudam-se os nomes, mas mantêm-se as pessoas que embarcaram nesta cruzada. Marcolino Gonçalves liderou o Projecto de Luta Contra a Pobreza “Mãe d´Água Direito à Cidania” e hoje é vice-presidente do CSPSC. Pedro Guerra, sociólogo e técnico do Centro Social, continua a dar a cara pelo projecto, a par de outros técnicos e funcionários que acreditam ser possível conseguir “Mais e Melhor Cidadania”, mesmo nos bairros mais problemáticos da cidade.