Juventude Popular elege representantes

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Ter, 03/01/2006 - 15:18


A Juventude Popular (JP) esteve reunida durante dois dias, em Bragança, para eleger os órgãos que constituem a Comissão Política Nacional e, ao mesmo tempo, clarificar o rumo dos jovens populares, que afirmam querer seguir em frente com um sentimento de diferença.

No passado dia 18 de Dezembro, foram conhecidos os resultados da votação que deram a vitória, mais uma vez, a João Almeida para liderar a Comissão Política Nacional (CPN) da JP, ao passo que a jovem popular brigantina, Ana Soares, foi eleita vogal da Comissão.
A cidade de Bragança foi o local escolhido pelos jovens de direita, para expressarem as suas ideias, porque consideram que a capital de distrito do Nordeste Transmontano “também é Portugal”.
A Comissão Política da JP é composta por 22 rapazes e raparigas de direita que se pautam pela “diferença” e querem delinear o seu campo de acção virados para a próxima geração.

Apostar na nova geração

“Nos próximos dois anos vamos trabalhar a pensar na geração que vê os ‘Morangos com Açucar’, que fala no ‘Hi5’ e no ‘messenger’. É preciso as novas maneiras de estar e agir através dos novos meios de comunicação para passar a mensagem”, salienta o presidente da CPN da JP, João Almeida.
Durante o discurso, o representante da JP afirmou que um dos objectivos dos jovens de direita é construir uma “política de baixo para cima”, para lutar contra as regras impostas pelos partidos que estão no Governo, que consideram “injustas” e “inaceitáveis”.
“É preciso construir um modelo social diferente e combater a política do Governo que só sabe impor regras sem ouvir as pessoas. À direita queremos construir regras novas em nome de um Portugal mais justo”, realçou João Almeida.
O encerramento do XV Congresso da JP contou, ainda, com a presença do presidente do CDS/PP, Ribeiro e Castro, que deu força aos jovens para se afirmarem na sociedade através duma participação activa e presente.
“Vencer a indiferença” foi a palavra de ordem de Ribeiro e Castro, para combater o “império mediático de esquerda” que diz estar enraizado na sociedade portuguesa.
“O século XX foi dominado pelo socialismo e hoje sentimos a pesada factura desses tempos”, acrescentou o dirigente do CDS/PP.
Ribeiro e Castro culpou, ainda, os partidos de esquerda pelos males que têm acontecido no mundo e afirmou mesmo que “o terrorismo é o último filho das ideologias da esquerda”.