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Inserção para toxicodependentes

Ter, 22/11/2005 - 14:53


Incentivar as pessoas dependentes de drogas e álcool a entrarem na vida activa é o próximo projecto da Associação Reaprender a Viver (ARV), que será implementado em Bragança.

A revelação foi feita, na passada terça-feira, durante o seminário dedicado à Toxicodependência, organizado por aquela associação.
No Centro de Inserção, os toxicodependentes vão realizar diversas actividades, desde trabalhos oficinais a artesanato, ao mesmo tempo que podem obter apoio psicológico.
Aquele espaço, que visa apoiar pessoas com problemas de exclusão social, é uma iniciativa pioneira no distrito de Bragança e, segundo previsões da ARV, poderá começar a funcionar até final deste ano.
Segundo o coordenador das Equipas de Rua da ARV, Fernando Pereira, o edifício onde vai nascer este novo equipamento, situado na avenida do Sabor, carece duma intervenção profunda em termos de adaptação. “Para já precisamos de apoios, nomeadamente materiais de construção, uma vez que a Junta de Freguesia de Santa Maria vai disponibilizar a mão-de-obra”, acrescentou o responsável.

Jovens no mundo da droga

Este novo projecto vai complementar o trabalho que está a ser desenvolvido pelas Equipas de Rua e as actividades levadas a cabo no Centro de Dia, que se encontra em funcionamento há cerca de um mês.
De acordo com Fernando Pereira, o número de pessoas que estão a ser acompanhas pela associação duplicou num espaço de três meses, dado que, inicialmente, estavam a ser apoiadas 30 pessoas com dependência de drogas e álcool e, actualmente, a associação acompanha perto de 60 casos.
Contudo, o coordenador da Equipa de Rua salienta que os técnicos da associação conhecem, apenas, parte da realidade, dado que a toxicodependência é uma problemática com grandes dimensões.
Quanto ao perfil dos toxicodependentes, Fernando Pereira afirma que a idade média dos consumidores é de 30 anos, mas há casos de jovens que iniciam o consumo aos 9 anos.
Dada a abrangência do problema, os técnicos da associação iniciaram o trabalho com um estudo caso a caso e, neste momento, já estão a apostar na “libertação” dessas pessoas do mundo das drogas e do álcool.