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FATA com nova direcção

Ter, 12/09/2006 - 16:20


A Federação da Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro (FATA), com sede em Macedo de Cavaleiros, tem, desde a passada terça-feira, uma nova direcção.

Encabeçada por Mário Pereira, a organização tem como principal objectivo a dinamização da agricultura regional e, para, isso vai apostar na implementação do emparcelamento e regadio em terrenos agrícolas.
“Queremos reduzir as propriedades que, actualmente, não são rentáveis nem têm condições de trabalho”, avançou o presidente da FATA, Mário Pereira, relativamente ao emparcelamento. Para colocar em prática esta medida, a Federação vai tentar proceder à junção de diversas parcelas, actualmente distribuídas de forma dispersas. Deste modo, a produtividade aumentaria e evitar-se-iam gastos com combustíveis para as deslocações, entre os diversos terrenos de um só proprietário.
“Esta decisão iria terminar com as terras pequenas e a situação dos encravados”, referiu o responsável.
No entanto, apesar do empenho da FATA em implementar o emparcelamento, Mário Pereira acredita que vai encontrar obstáculos, uma vez que algumas terras estão na mesma família há várias gerações. “Temos que apostar na sensibilização e dar-lhes as conhecer as vantagens deste processo”, sublinhou dirigente.
A FATA pretende, assim, aplicar o emparcelamento em diversas áreas rurais, à semelhança do projecto elaborado para Lagoa, concelho de Macedo de Cavaleiros. “Já temos esta medida concluída no papel e só nos falta adaptá-la ao terreno”, salientou Mário Pereira.
A implementação de sistemas de regadio também vai ser uma das apostas da nova direcção da FATA, com vista a aumentar a produtividade. Assim, o próximo passo é “chamar a atenção dos governantes para a importância desta questão”, defendeu o responsável.

Filiar novas associações

A par do emparcelamento, Mário Pereira pretende remodelar alguns dos princípios da FATA. “Queremos filiar novas associações e constituir uma verdadeira federação para ajudar os agricultores”, salientou o presidente.
Para tal, ao longo de, apenas, um mês, a nova direcção já angariou cerca de duas dezenas de filiados, mas espera conseguir aumentar esse número e, assim, “levar, em conjunto, os problemas a uma só voz”, defendeu o presidente da FATA.
No entanto, os principais projectos da Federação estão, por enquanto, condicionados à conclusão do próximo quadro comunitário. Só depois deste ser conhecido é que a FATA poderá avançar com novas medidas de ajuda à agricultura regional.