Ter, 22/11/2005 - 15:57
Esta acção decorreu no âmbito de uma investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) naquele concelho transmontano, onde detectou irregularidades no acondicionamento das sobras diárias dos explosivos, que estavam a ser utilizados pela autarquia na abertura de um caminho público.
Entre o material apreendido pela PSP encontram-se 25 quilos de gelamonite, cerca de 350 metros de cordão detonante, 500 metros de rastilho e 90 detonadores.
De acordo com um comunicado de imprensa da PSP, a CMV possui licença de utilização de explosivos naquela obra, contudo, não tem autorização de guarda do material, pelo que estava obrigada a entregar as sobras diárias no paiol fornecedor.
Pedreira investigada
Esta infracção vai custar ao município de Vimioso uma punição com a coima mínima de 500 euros.
Segundo o presidente da CMV, José Rodrigues, a aquisição de explosivos só é feita para a realização de obras que necessitam deste tipo de material, pelo que o material é guardado de um dia para o outro no estaleiro.
“Por vezes os explosivos são demais para os trabalhos realizados e de um dia para o outro o material pode ficar no estaleiro, mas tenta-se guardar no melhor sitio”, acrescentou o edil.
Depois desta punição, José Rodrigues garante que, no futuro, estas situações serão acauteladas de outra forma, para que a lei seja cumprida.
No âmbito desta investigação, a PJ também apreendeu 20 quilos de amonix e 300 metros de rastilho numa pedreira perto da localidade de Caçarelhos, no concelho de Vimioso.
O proprietário daquela pedreira já foi ouvido no Tribunal da Relação do Porto, onde lhe foi aplicada a medida de coação mínima, ou seja, ficou sujeito a termo de identidade e residência.