Ainda não foi desta…

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Ter, 10/01/2006 - 16:52


No recomeço do campeonato, depois da paragem para as festas natalícias, o Carção recebeu em casa o Sendim, para tentar inverter a tendência dos resultados e conquistar os primeiros pontos.

A verdade é que começou a partida da melhor forma. Aproveitando a apatia do conjunto visitante, o Carção entrou muito pressionante e, com alguma naturalidade, inaugurou o marcador logo aos 10”, num remate bem colocado de Pedro Ventura.
Os adeptos começaram a animar-se, visto que o Sendim não reagiu ao golo. Mas, aos 25’, contrariando a ineficácia dos companheiros de ataque, Marco tira o seu primeiro coelho da cartola e faz o empate para os visitantes. Daí até ao intervalo, as equipas foram equivalentes e, nesta altura, o resultado acabava por ser justo.
Na segunda parte, o treinador do Sendim alterou a forma de jogar e faz entrar Chibanga para o lugar de Bruno. O jogo recomeçou com os forasteiros a pressionarem e a criarem muito perigo, até conseguirem alcançar a vantagem numa jogada de Marco, que bisou no jogo.
O Carção veio, então, para a frente e criou alguns lances de perigo, com o guarda-redes do Sendim a responder bem em duas ou três intervenções. Mas a qualidade do ataque sendinês aproveitou o avanço da equipa contrária e ampliou a vantagem que peca por escassa, dadas as várias oportunidades flagrantes de golo.
A equipa de arbitragem esteve em bom plano, não mostrando um único cartão e não errando um único lance.
No entanto, ainda não foi desta que o Carção conseguiu os pontos, apesar da melhoria que se tem vindo a notar nas últimas jornadas.

Árbitros: Ambrósio Vara, João Manuel e Carlos Sanches

Carção: Batista, Paulo, Pedro (Lécio 81’), Vitinho (cap), Jecas (Sérgio Oliveira 81’), Alves, Vassalo (Abílio 74’), Vidinhas, Pedro Ventura, Paletas e Antero;
Treinador: Luís Filipe Santos

Sendim: Luís, José, Octávio, António (cap), Hélio (Ivo 93’), Manuel, Sérgio I, Alexandre, Hirundino, Marco (Moisés 81’), Bruno (Chibanga 46’);
Treinador: Azevedo

Marcadores: Pedro Ventura (10’), Marco (25’e 62’) e Chibanga (75’).

AATR