Ter, 08/10/2019 - 15:33
Os laureados do prémio literário, atribuído no Freixo Festival Internacional de Literatura (FFIL), são autores de quatro de países africanos da língua oficial portuguesa, nomeadamente o Presidente da República de Cabo Verde e escritor Jorge Carlos Fonseca, Lopito Feijó, de Angola, Raul Calane da Silva, de Moçambique e Tony Tcheka, da Guiné Bissau. A curadora do prémio, que é atribuído em parceria pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta e pela Editorial Novembro, Avelina Ferraz, explicou por que motivo se alargou a mais quatro países da lusofonia este prémio. “O FFIL tinha, desde o início, o objectivo de expandir o prémio à lusofonia e o propósito é a divulgação e promoção da língua portuguesa em todos os PALOP. Durante as primeiras três edições tentámos que estivessem presentes convidados da lusofonia, foi o que aconteceu, e fomos preparando o prémio para ele ser atribuído, inicialmente, a alguns países da lusofonia”, afirmou, referindo que o prémio nacional se mantém. Mas o alagamento a países lusófonos é para manter nas próximas edições e assim em 2021 serão distinguidos autores de outras nacionalidades que se expressam na língua de Camões. A edição de 2020 premeia um total de cinco escritores pelo percurso literário e ligação a Guerra Junqueiro. “A base de escolha tem que ver com a obra e conteúdo da obra de cada um dos escritores e também com o percurso de vida que tenha também alguma analogia com a vida do poeta Guerra Junqueiro”, destacou. O prémio vai ser entregue aos laureados nos respectivos países. No caso da poetisa portuguesa Ana Luísa Amaral, o galardão é atribuído na terra natal de Guerra Junqueiro, em Freixo de Espada à Cinta, no decorrer do Festival Internacional de Literatura, agendado para o início de Junho do próximo ano.