Ter, 26/09/2006 - 15:55
Esta é uma forma da autarquia angariar receitas, que se destinam à promoção de actividades culturais e melhoramentos naquele espaço carregado de história.
Segundo o presidente da JFSM, Jorge Novo, são lançados concursos públicos para entregar as produções a particulares. No entanto, este ano não foi apresentada nenhuma proposta para a primeira apanha das nozes, pelo que a colheita irá ser efectuada pela autarquia.
Deste modo, a JFSM decidiu rentabilizar a produção das nogueiras, tal como já fazia com a azeitona, para evitar actos de vandalismo contra aquelas árvores, algumas delas centenárias.
Trata-se de cerca de 10 nogueiras que se encontram espalhadas pela zona envolvente ao Castelo, mantendo a tradição vivida pelos sargentos que, antigamente, possuíam quintais à volta das muralhas da fortificação.
Frutos rentabilizados
“A nogueira é uma árvore típica de Trás-os-Montes, razão pela qual foi utilizada para embelezar o espaço envolvente ao Castelo”, salientou o tesoureiro da JFSM, Jorge Moreira.
No que toca às oliveiras, a apanha tem sido entregue a particulares, visto que a autarquia não tem capacidade para transformar a azeitona em azeite.
Este ano, o concurso para a colheita da azeitona vai ser lançado no final do mês, altura em que a JFSM vai entregar a produção de dezenas de oliveiras a quem oferecer a melhor proposta.
“Ainda é uma quantidade significativa. No ano passado, foram apanhados cerca de 70 sacos de azeitona”, realçou Jorge Moreira.
Segundo o presidente da JFSM, o olival, antigamente, pertencia a um particular, mas foi adquirido, ao longo dos tempos, pela Câmara Municipal de Bragança.
Desta forma, a Junta aproveita para angariar receitas através das árvores que embelezam a zona envolvente ao Castelo.