Ter, 19/09/2006 - 15:15
Trata-se de um equipamento que serve de base à formação de pessoas que possam montar o seu próprio negócio, apostando nos produtos biológicos, que têm maior cotação no mercado.
Segundo o director do CFPB, Fernando Calado, o curso de Horticultura Biológica já colocou 16 profissionais no mundo do trabalho com conhecimentos tecnológicos para mudar o conceito tradicional de agricultura.
Num distrito onde a actividade agrícola ocupa um lugar de destaque, o CFPB pretende mostrar, através da experiência, que a produção em modo biológico é mais rentável.
Além disso, o cultivo de plantas sem o recurso a pesticidas também possibilita o equilíbrio entre a “tecnologia de ponta e a natureza”.
Produtos biológicos à mesa
Fernando Calado afirma que o CFPB irá apostar nesta área, visto que a formação tem que ser adaptada às mudanças sociais e tecnológicas que são vividas pela sociedade.
Alface, tomate, feijão e beringelas são algumas das hortaliças produzidas na estufa da Quinta da Trajinha. Como a produção excedeu as quantidades previstas inicialmente, foi distribuída uma porção significativa de hortaliças por Instituições de Solidariedade Social da cidade de Bragança.
Além disso, os produtos biológicos também são eleitos pelos cursos de cozinha que decorrem na unidade hoteleira da Quinta da Trajinha.
A par da cozinha tradicional, os hortícolas são, igualmente, utilizados na confecção de um grande número de pratos apresentados ao consumidor de uma forma mais dinâmica e atractiva.
“Para além da qualidade dos produtos, os nossos formandos também apostam na confecção de pratos com uma estética diferente”, acrescentou Fernando Calado.
No âmbito da preservação do património da Quinta da Trajinha, o CFPB também requalificou o pombal, que, actualmente, já está se encontra habitado.