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Oliveiras sim, eucaliptos não!

Vale a pena evocar e, porque não, que os mais directamente envolvidos comemorem o venturoso evento com a devida dignidade. Melhor dizendo: trata-se de um imperativo moral.
Os órgãos de comunicação social, nacionais e regionais, com especial referência para as televisões, mais focadas na Web Summit Lisbon, quando as tragédias de Pedrógão Grande, de Oliveira de Hospital ou de Vouzela já caminham para o esquecimento, não lhe deram o merecido tratamento, com excepção do Diário de Notícia que o destacou na revista Magazine de 5 de Novembro. Merece, por isso, a devida vénia.
Aconteceu em 31 de Março de 1989, já na vigência desta mal-amada democracia que os poderosos do costume não desistem de amordaçar e viciar.
No campo de batalha, porém, não se viram bandeiras do PS, do PSD ou do CDS e muito menos se fizeram notar as meninas do BE, os “apparatchik” do PCP ou os habituais agitadores dos grémios sindicais. Foi a prata da freguesia que tudo promoveu e organizou, arregimentando os fregueses no final da missa dominical com o toque dos sinos a rebate.
Não se tratou sequer duma revolução, é certo, mas tão-somente de uma justa revolta de camponeses determinados a defender o seu habitat natural, as suas hortas, olivais e vinhedos da infestação alienígena importada da distante Austrália pelos todos poderosos capitalistas da celulose, que ameaçava chupar-lhes a água e o sangue e tudo reduzir a cinzas, ao menor descuido.
À carga policial forte e feia, que meteu tiros para o ar e bastonadas, respondeu o povo com transmontana bravura, compostura e raras pedradas. E assim foi que homens e mulheres, velhos e crianças fizerem valer a voz do seu amor, direito e razão, sobre o extremoso vale da ribeira de Lila, gritando: Oliveiras sim, eucaliptos não!
E porque a oliveira é emblema e motivo de paz não houve mortes nem feridos, muito menos “catarinas eufémias”, tendo revoltosos e repressores acabado em alegre e pacífico ágape, que meteu vinho e borrego assado. Desde então, naquele chão sagrado assim esconjurado dos daninhos eucaliptos, florescem viçosos olivais prateados, imunes aos incêndios florestais.
Esta lídima lição de democracia e poder local, que os machuchos de Lisboa devem ter em conta, aconteceu há 28 anos, em Veiga de Lila, no concelho de Valpaços, à sombra da serra de Santa Comba. Não no Alentejo vermelho mas no ardente coração da Terra Quente transmontana.
Lição que os autarcas transmontanos devem começar por bem aprender e melhor respeitar desde logo deixando os partidos à porta dos paços do Concelho onde só deve entrar e tomar assento o povo a que pertencem.
Muito em particular os autarcas da alargada bacia do rio Tua, com a nova presidente da Câmara de Mirandela à cabeça, de quem muito se espera e em quem muita gente acredita. Começando desde logo por defender com alma e coração o cumprimento imediato, integral e rigoroso do Plano de Mobilidade do Vale do Tua, sobretudo no que às compensações devidas às populações lesadas diz respeito.
Assim como é de vital importância que, na esteira do genial Camilo de Mendonça que há cinquenta anos atrás o congeminou e iniciou, de uma vez por todas se levante o indispensável e urgente sistema integrado de aproveitamento das águas dos rios da Terra Quente, para regadio e abastecimento das populações.
Uma eventual quebra de abastecimento de combustíveis a Trás-os-Montes em cujas terras não brota petróleo até poderia ser admissível, mas uma falha dramática de fornecimento de água às populações da Terra Quente, como aconteceu no concelho de Bragança e no distrito de Viseu, por exemplo, quando os rios são deixados a correr negligentemente para o mar, seria obviamente criminosa.
Se tal acontecer, esperemos que não, aí estará a gente de Veiga de Lila para dar o lamiré.
Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.

ANTIBIÓTICOS: USE-OS COM PRECAUÇÃO!

O que são os antibióticos?
Os antibióticos são medicamentos que matam ou inibem o crescimento de bactérias, ajudando a curar infecções em pessoas ou animais. Destinam-se a tratar infecções causadas por bactérias, não sendo eficazes contra vírus ou fungos, por exemplo. Nem todos os antibióticos são ativos contra todas as bactérias. Um antibiótico pode ser eficaz contra vários tipos de bactérias ou contra apenas um.

Magustão em dia de S. Martinho

Ter, 14/11/2017 - 11:08


Olá familiazinha!
Nas madrugadas de agora já tenho “apalpado” a geada bem apalpadinha.
Esta geada vem ajudar a curar o vinho e as pessoas também
já começam a pensar na data para matar o seu porquinho.
Esta última semana foi muito produtiva para o desenvolvimento do amor e da amizade da família do Tio João, pois tivemos vinte novas apresentações, das quais destacamos a equipa feminina de futebol da Associação Desportiva de Paredes (Bragança), que milita no campeonato distrital de Infantis, sendo a única equipa totalmente feminina que joga com equipas mistas e masculinas. Ficamos contentes por constatar que a maior parte das apresentações foram de pessoas jovens, o que significa sangue novo para a família, entre eles alguns estudantes da ESTiG (Escola Superior de Tecnologia e Gestão) que, desta forma, dão miminhos aos seus avós que nos ouvem nas suas terras.
Como a vida não são só alegrias, ficámos tristes com o falecimento de Maria do Carmo Lousinha, de Vila Nova (Bragança), filha do tio Lousinha e da tia Bernardete, que Deus chamou aos 53 anos, deixando três filhos ainda jovens, depois de uma leucemia prolongada. Chegou ao fim o seu sofrimento com o descanso eterno.
Deus também chamou a Si o tio Jacinto, de Genísio (Miranda do Douro). As nossas condolências às famílias enlutadas.
Quem esteve de parabéns foram a tia Isabel Freitas, de Santiago (Armamar), que chegou aos 87 e é uma grande ministra da oração para a nossa família e o tio António Frazão, da Bouça (Mirandela), que completou 83 anos. Que para o ano os festejem novamente connosco.
E agora vamos ao magustão!