Ter, 23/10/2018 - 11:34
O S.C. Mirandela quis fazer história na Taça de Portugal e deixar o seu nome mais uma vez, tal como aconteceu em 2012 frente ao Vitória de Setúbal, inscrito na lista dos “tomba gigantes” da prova rainha do futebol português, mas o Feirense foi mais feliz no capítulo da finalização.
O desfecho do jogo provocou nos alvinegros um sentimento de injustiça mas também de dever cumprido. “Fizemos o nosso trabalho, lutámos até ao fim, mas não conseguimos a vitória. No entanto, nós estamos felizes porque fizemos um bom jogo”, atirou o defesa Zé ricardo.
A verdade é que a formação da cidade do Tua teve tudo para continuar em prova, foi mais equipa, mostrou qualidade, determinação e conseguiu encostar às cordas um adversário do primeiro escalão.
“O Mirandela está de parabéns, conseguimos pressionar o Feirense e tivemos um volume de jogo maior. Houve alguns lances duvidosos, dois penáltis, mas o que importa é que foi um jogo bonito e o Mirandela está de parabéns pelo jogo que fez”, afirmou o médio Alex Porto.
Sempre fiéis à sua forma de jogar, privilegiando o futebol vistoso que têm mostrado no Campeonato de Portugal, os alvinegros deixaram em campo uma boa imagem do trabalho que é realizado no terceiro escalão. “A equipa esteve bem. Trabalhámos muito frente a uma equipa da 1ª Liga. Acho que o resultado é injusto pelo que fizemos e pelas oportunidades que tivemos. Os golos que sofremos resultam de lances duvidosos, mas o árbitro é que decide e que manda”, lamentou Kelvin Medina, que marcou o golo do Mirandela.
O jogo só ficou resolvido no prolongamento, depois do 1-1 no final dos 90 regulamentares. João Silva fez o segundo tento dos fogaceiros aos 94’. O Mirandela para chegar à terceira eliminatória da Taça de Portugal deixou para trás o Pedras Rubras (1-2) e venceu o Real SC nas grandes penalidades. A caminhada para o Jamor terminou, em casa, diante o Feirense.