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CIM-TTM quer corredor ferroviário internacional do Norte a passar pela região

Ter, 17/01/2023 - 12:23


A CIM-TTM assume que, apesar de o documento prever a ligação ferroviária Porto-Bragança, não foi e devia ser contemplada a agregação da Terra de Miranda, o que iria permitir até não se passar pelo Parque Natural de Montesinho e pela Serra da Culebra, e reduzir o tempo de viagem para Madrid em cer

Ilegalize-se o Partido Socialista. Salve-se a Democracia!

É trivial ouvir-se dizer que os portugueses têm memória curta. Talvez assim seja, porquanto, tudo leva a crer, já poucos se lembrarão dos tempos em que os dinheiros da CEE começaram a inundar Portugal mas a maior parte acabou por ser mal empregue ou levar descaminho. Tempos em que correu na opinião pública a boutade “não comam com os pés”, atribuída a um eminente político socialista de então, que a terá proferido perante uma assembleia de correligionários e outros distintos machuchos. Parodiando, claro está, aqueles fiéis amigos que metem os pés e as mãos na gamela, chafurdando sem maneiras, até que a ração acabe. Mentira ou não a verdade é que tal recomendação, que não era dirigida a nenhuma estimada família canina mas a uma outra desumana raça de cães da democracia, caiu em saco roto, como mais uma vez agora se constata. Os escândalos relativos à utilização indevida e o descaminho de fundos provindos da União, considerando igualmente receitas próprias do Estado arrecadadas com o sacrifício e o suor dos contribuintes, continuam a acontecer às escâncaras e sem cessar. O que explica que Portugal, quando se prepara para comemorar 50 anos de democracia e 38 de adesão à CEE, continue a ser um dos Estados mais pobres, mais corruptos e socialmente mais injustos da União, por mais brilharetes que os actuais governantes, verdadeiros mestres de magia e funambulismo, digam que fazem e dias milagrosos que profetizem. Talvez os portugueses tenham mesmo memória curta. Pessoalmente, porém, estou convencido de que a maioria ainda se lembrará, uns mais amargamente do que outros, é certo, dos três anos de austeridade durante os quais Portugal foi tutelado pela mal-afamada Troika. Recaiu sobre Passos Coelho o odioso de ter sido ele a pôr em prática as medidas acordadas no designado Plano Troika, celebrado em 2011, entre o Estado Português e o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, como condição necessária para o empréstimo de 78 mil milhões de euros que visou, em última análise, vergonha das vergonhas, salvar Portugal da bancarrota. Ainda que ninguém, de boa fé, também se possa dar ao desplante de não atribuir ao rasgo e clareza governativa de Passos Coelho, o mérito do sucesso dessa gigantesca operação de ajuda político- -financeira que a má governação de José Sócrates havia tornado dramaticamente indispensável. Emblemática é a cerimónia de 3 de Maio de 2011, em que o afamado ex-primeiro ministro José Sócrates, tendo a seu lado o envergonhado e comprometido ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, comunicou ao País o estabelecimento desse indigno mas providencial contrato. Também não deixará a maioria dos portugueses de ter presente que o alívio da crise resultante do sucesso do Plano Troika acabou por ser sopro de vida, e de morte, dos governos de António Costa que lhe seguiram. Muito em especial do constituído sob a égide da célebre Geringonça, que ficou irremediavelmente marcado pelo aventureirismo ideológico, político e administrativo e de que a TAP é paradigma. Geringonça que acabou por gerar no próprio ventre a maioria absoluta mais absurda e abortiva de que há memória, que é mãe do governo mais desconchavado e desastroso que imaginar se pode. Mais visível agora quando de novo a UE está a injectar milhões de euros na suspeitosa administração portuguesa e mais uma vez se questiona a transparência e eficácia da sua aplicação, porque o primeiro-ministro António Costa tem limitado a governação a interesses partidários e particulares, varrendo o interesse nacional para debaixo do tapete de Bruxelas. É que os governos de António Costa não são de esquerda nem de direita. São do que lhe dá jeito. Claro que isto tudo só é possível porque o regime político vigente é uma cloaca de incompetências, compadrios, desonestidades e impunidades, o que também explica que os seus principais usufrutuários não o queiram reformar. Ainda que a forma leviana como António Costa tem constituído governos e governado não teria sido possível sem a explicita complacência de Marcelo de Sousa, para quem a política continua a ser um divertimento e a presidência da república uma excentricidade. Leviandade e excentricidade que, até aqui, têm combinado perfeitamente. Daqui para a frente se verá. Amargo e preocupante é constatar que os portugueses estão a viver de novo tempos dramáticos de incerteza, com sérios pronúncios de grave crise económica e social e sem que Portugal tenha governo e oposição à altura. Só assim se compreende que o presidente da república se agarre agora à tábua de salvação da estabilidade política e grite à sacrificada Nação: aguenta que é democrático! Será mesmo que o é? Talvez melhor será ilegalizar o PS para salvar a democracia, e permitir que os muitos e bons socialistas que ainda restam fundem um novo partido. Mas atenção: o PSD que não se fique a rir e se cuide.

OS TRÊS “R” E OUTROS TRIOS 2 - OS TRÊS JOSÉS I - O GAMA

José Gama costumava dizer que o seu sucesso político se devia à sua arte e engenho de pegar num fósforo aceso e fazê-lo brilhar como um canhão. Desconte-se o exagero característico dos políticos e a trajetória do autarca nordestino justificava tal aforismo. Naquele tempo, no distrito de Bragança, ninguém dominava a arte da comunicação como ele. Sabia construir uma história, facilmente entendível pelo público alvo, acrescentava-lhe um bordão já devidamente estudado e testado e repetia-a até à exaustão. “Há verdades que existem e têm de ser respeitadas, há outras que se constroem e é preciso revelá-las”. Aos que lhe criticavam as “novidades” costumava rotulá-los como sendo do tempo do carro de bois em contraponto consigo próprio que se autointitulava de ser da era do TGV. E tudo lhe corria bem. Porém, é sabido, não há regra sem exceção! E o ambiente, nessa altura, sobretudo o tratamento dos resíduos sólidos não podia ser tratado como a construção de uma rotunda. Por alguma razão, até aquela data, em Bragança, não havia concelho que não tivesse rotundas, pavilhões, piscinas e terminais de camionagem... mas não havia nenhum aterro sanitário, nem tão-pouco a definição concreta da sua localização, a primeira e mais difícil de todas as etapas necessárias. Obviamente que a sua concretização, apesar de não haver ainda uma consciência ambiental parecida com a de hoje, seria um feito assinalável que caía como mel na sopa, ao autarca mirandelense, numa altura em que sonhava já com novos voos. Porém, a morosidade do processo não se compaginava com o “timing” das suas ambições. O verdadeiro feito seria a inauguração do equipamento, mas como não tinha tempo para esperar resolveu, imprudentemente, fazer da escolha do local de implantação, um “acontecimento mediático nacional” e resolveu convidar a televisão para o terreno para, em direto (outro erro crasso!) fazer o anúncio do arranque da obra. Para piorar, soube-se depois, tinha telefonado ao Primeiro Ministro de então, chamando- -lhe a atenção para a reportagem da recém-inaugurada delegação da RTP de Bragança. Uma pequena, mas aguerrida e ruidosa manifestação destruiu o efeito pretendido. Gama sentiu-se humilhado e ficou furioso. Obviamente que a culpa, não podendo ser sua, caiu-me em cima, apesar de ter ignorado os avisos que lhe fiz, no próprio dia sobre o risco elevado da sessão por causa do que então já se sabia. O projeto ficou ferido de morte e podia ter terminado ali! Tal como sabia fazer brilhar como um canhão, um simples fósforo, José Gama sabia bem que havia fogos cujo brilho, por ser prejudicial para a sua imagem, era melhor escondê-los, colocá-los debaixo de um alqueire por antítese ao que é recomendado pelo Evangelho (São Mateus 5:13) que Gama bem conhecia. A missão da Associação de Municípios, estava em risco, apesar de, entretanto, ter lançado o projeto MATER de modernização administrativa e informática das Câmaras associadas. Nesse tempo eu ainda presidia à Comissão Política do PSD de Moncorvo e, nessa qualidade, na disputada e “dramática” reunião distrital para indicação dos candidatos, propus e defendi, aguerridamente, o nome de José Gama para liderar a lista distrital para a Assembleia da República. Mais por causa do nome em si, do que da minha intervenção, a proposta foi aprovada por unanimidade. Em boa hora. As eleições de 1995 haveriam de trazer, para o palco ambiental do nordeste e que seriam decisivos na retoma da iniciativa que seria concluída, com sucesso, em 1997, dois outros Josés, de que falaremos na próxima crónica, a saber José Silvano e José Sócrates.

O “LITORALISMO” DE QUEM MANDA

“As obras em três linhas do Metropolitano de Lisboa vão custar mais 222,8 milhões de euros do que a estimativa inicial...”in DN “O preço das portagens vai aumentar até 4,9% em 2023, um valor abaixo do que as concessionárias propuseram em novembro com base na inflação. Medida vai custar 140 milhões ao Estado...”in ECO Quando se trata de fundos comunitários, estamos a falar de recursos financeiros investidos pelos parceiros europeus em regiões menos desenvolvidas, a fim de alcançar um padrão similar ao do resto da União Europeia. Em Portugal existe a ilusão de que os fundos comunitários resolvem tudo, servem para comprar carros, carrinhas e carretas, ilusão criada, pela má aplicação/ controlo dos primeiros programas de apoio, quando o país não estava estruturalmente preparado para a gestão desses dossiers. Nada mais longe da verdade no atual panorama, onde só os bons projetos são apoiados, a concorrência pelos fundos é tremenda, levando muitas boas iniciativas a não ter acesso a fundos de apoio, sejam eles comunitários, sejam pela orgânica de trabalho dos bancos que descriminam as regiões periféricas, onde todo o investimento é considerado à partida de risco elevado. Este artigo visa evidenciar acima de tudo, a discrepância daquilo que exis- te para as Terras de Trás os Montes, e o que é aplicado em regiões já de si muito mais dinâmicas e desenvolvidas. Uma simples derrapagem nas expansão da linha vermelha do metro de Lisboa recebe mais num ano que todas as Terras Transmontanas em 8 anos de Quadro Comunitário. A solidariedade interna é tão mais gritante quando colocamos os valores em perspetiva e comparação com as demais regiões. O Programa Operacional Regional do Norte 2020 destinou mais de 3.600 milhões de euros para apoio a investimento, a Área Metropolitana do Porto arrecadou quase 40% desse montante, se lhe acrescentarmos as regiões mais ricas que a circundam, e excluirmos os apoios não regionalizáveis, estas 4 regiões recebem 75% do apoio distribuído ao abrigo do Norte 2020. Portugal é um país desequilibrado, pouco solidário e muito mal gerido. Gastamos mais a apoiar o preço das portagens num ano, que todo o apoio recebido ao abrigo dos fundos do norte 2020 em 8 anos pela região do Alto Tâmega. Mais do que reclama- ções contra o centralismo de Lisboa, o interior tem de se unir, contra o “litoralismo”de quem manda.

Nuno Fernandes

A nova presidente Ginásio Clube de Bragança aponta o foco para o atletismo jovem e o crescimento da Meia Maratona

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Ter, 17/01/2023 - 12:01


Adélia Melgo é a nova presidente do Ginásio Clube de Bragança, sucedendo a Carlos Fernandes que passa a vice-presidente. Enfermeira de profissão, a nova líder abraça o desafio para continuar a ajudar a crescer o clube. A organização da segunda Meia Maratona de Bragança já está em marcha e o atletismo jovem é uma das bandeiras da direcção que agora lidera. O clube conta com cerca de 180 atletas.

Adélia já pertencia à anterior direcção, era vice-presidente, por isso, podemos dizer que é uma lista de continuidade?