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Família de Bragança pede ajuda para apoiar filha com leucemia

Ter, 20/05/2025 - 11:33


Pais de Luana tiveram que, praticamente, deixar de trabalhar mas as contas não param de chegar

Luana tem apenas 11 anos e foi diagnosticada com leucemia. A mãe, cabeleireira, e o pai, barbeiro, não estão a trabalhar como habitualmente, de forma a acompanhar a criança, que é seguida no Instituto Português de Oncologia, no Porto. Assim, a vida desta família de Bragança sofreu uma reviravolta. Menos trabalho significa menos dinheiro, mas as contas ignoram a situação e continuam a chegar. Para fazer face ao que a vida lhes apresentou, a família está a pedir ajuda. Segundo Celina Monteiro, a mãe de Luana, apesar de, no começo, estar fora de questão pedir ajuda, não restou alternativa. “Eu pensei que nos conseguíamos orientar, mas percebemos que não era possível. Tenho uma casa aberta, um cabeleireiro, mas só estou a trabalhar cerca de dois dias e meio por semana, de forma a acompanhar a minha filha. O dinheiro não entra da mesma maneira que entrava até aqui, mas as contas continuam a chegar e nós precisamos de comer e de beber”, referiu a mãe de Luana. As viagens entre Bragança e o Porto são várias. Os gastos em combustível e portagens são acima do que a família pode suportar e, além disso, o desgaste também já se começa a fazer sentir. “Ainda agora tive um problema com a embraiagem do carro. Só isso foram perto de 600 euros. Uma pessoa não estando a trabalhar… começa a ser muito complicado”, esclareceu ainda Celina Monteiro. Dizendo que está a chegar ao “limite”, explicou ainda que alguns medicamentos são pagos pela família. A somar a todos os custos, a fatura fica pesada. “São cem euros para aqui, 600 para além, é muito dinheiro”, assinalou a mãe de Luana. Para ajudar esta família de Bragança, as pessoas podem contribuir com a quantia monetária que decidirem, na internet, na plataforma GoFundMe, pesquisando por “vamos ajudar a princesa Luana”. Também é possível fazer transferências bancárias para: PT50 0018 0003 1519 6553 0203 3. “Qualquer ajuda é bem-vinda. Qualquer coisa já é muito bom para nós. Quando vi a quantia que foi doada só no primeiro dia fiquei muito surpreendida. Eu e o meu marido agarramo-nos a chorar. As pessoas são muito generosas”, disse Celina Monteiro. O diagnóstico de leucemia foi dado em março, depois de um mês e meio de idas ao hospital. “A Luana começou a sentir-se mal, muito fraca, sem forças, pálida. Fomos várias vezes ao hospital, mas só lhe davam antibióticos. Até que um dia, em que o meu marido começava a trabalhar depois de mim, levou- -a às urgências, fizeram-se análises e veio o diagnóstico”, esclareceu a mãe, que disse ainda que se suporta na “fé” para continuar a “lutar” e a trabalhar, ainda que a tempo parcial. Para já, ainda não se sabe se Luana precisará de um doador de medula óssea.

Jornalista: 
Carina Alves