Ter, 29/11/2005 - 15:47
São os casos do Ataense e Canedo e, fundamentalmente, do dito candidato Rebordosa.
O Vila Real foi a primeira equipa a criar perigo. Daí o marcador começar a funcionar, perto dos 38”, com Bastos a aproveitar uma desatenção dos centrais da equipa de Sílvio Carvalho.
Reagiu pronto o treinador com alterações na equipa do sul do distrito de Bragança e, curiosamente, foi um desses jogadores (João Ribeiro) a empatar no primeiro minuto da 2ª parte. O jogo foi duma entrega impressionante, mostrando que os clássicos transmontanos saem do prazer de jogar bom futebol e, acima de tudo, pela incerteza do resultado final. Sabe-se, também, que não há clássico sem expulsões e este jogo não fugiu à regra, embora este registo não signifique nada de anormal quanto ao comportamento dos jogadores.
Mais para a frente estiveram dois grandes treinadores e daí o resultado terminar empatado, até na “guerra” das tácticas. Boa propaganda para que os senhores da Federação vejam que os clássicos de cada região e os derbys levam espectadores interessados e atentos ao mundo do futebol. As picardias são normalíssimas e ganha o futebol regional. O juiz atendeu ao jogo conforme ele foi decorrendo. Daí nota positiva para o portuense Rui Santos.
Complexo Desportivo Eng.º José Aires
Árbitro – Rui Santos (Porto)
Moncorvo - Rego; Nunes, Luís Miguel, Joca e Vieira; Nuno Alexandre (Ruben 46”), Paulo Dores e Elísio; Hugo, Flávio e Eduardo (João Ribeiro 46”)
Treinador – Sílvio Carvalho
Vila Real - Carlos; André Silva (Ernesto 44”), Quinino, Ferraz e Benito; Fraguito I, Fraguito II e Nuno Meia (Armindo 82”); Bastos, Joni (Eduardo 78”) e Luís Carlos
Treinador – Luís Pimentel
Amarelos – Ferraz 16”e 82, seguido de vermelho, Benito 17”, Nuno Alexandre 32”, Eduardo 77” e Armindo 88” – vermelho directo a Eduardo 85”
1ªParte – 0-1
Marcadores – Bastos 38” e João Ribeiro 46”